THE IMMORTALS

Episódio 6

O sexto episódio relata-nos a história de uma menina chamada Smantha Carlisle, que nasceu em 1249 na antiga cidade de Dublin, na antiga Irlanda, que mudou toda a sua vida por causa de um simples erro que ela própria cometeu.

8 de Março de 1264

Samantha Carlisle iniciava um novo dia, às oito da manhã toda a Dublin já estava a pé visto também que em Dublin moravam 900 pessoas, na maioria todas elas eram camponesas, daí todos terem ficado espantados quando uma nova família se tinha mudado para lá, o mais estranho era que a família era aparentemente constituída por três irmãos visto que, pela história que eles relatavam, os pais tinham morrido num incêndio, em Belfast há 10 anos atrás. Samantha saiu de casa, já quase com um pé nos campos de trigo, mas decidiu não ir trbalhar nos campos naquele dia e ir cumprimentar a nova família, foi então bater à porta da casa que estava abandonada há quase 30 anos:

- Olá, eu sou a Samantha, a tua nova vizinha.

- Ah, olá, vizinha, bom dia, então deseja algo. - Disse o rapaz.

- Só conhecer-te melhor, agora que vais viver aqui seria melhor que nos conhecessemos.

- Ok, eu sou o Theodore, e os meus irmãos são o Spike e a Kalissa.

Samantha achou piada simplicidade de Theodore e disse-lhe que sempre que precisasse de algo que falasse com ela, Theodore agradeceu e pediu com licença enquanto fechava a porta, quando se virou para trás, estava Spike encostado a uma viga de madeira, com uma das pernas encruzadas e um dos sapatos a tocar na viga e de braços cruzados:

- Muito cortês até para ti, Theodore. - Disse Spike ironicamente.

- Nunca ouviste dizer que antes de agirmos temos que conhecer o ponto fraco da vítima. - Avisou Theodore.

- Ai, sim, então diz-me, há 146 anos atrás também fitaste e falaste com aquela loira nos estábulos.

- Não precisei de falar com ela, assim que a vi sabia que a ia comer toda.

- Por isso é que a atacaste e a deixaste sem pinga de sangue.

- Obviamente. - Concluiu Theodore. - Agora vamos almoçar estou esfomeado. Kalissa, tens algo que se coma. - Disse Theodore dirigindo-se à cozinha.

- Por acaso vês aí algum humano suculento? - Perguntou Kalissa.

- Não, porque se estivesse algum humano suculento aqui, ele já estaria morto, por eu estou com muita fome. - Disse Theodore.

- Amanha-te um dia sem comer, também não é problema, eu já passei 20 anos, por isso... - Referiu Spike.

- Por isso, nada, eu quero comer, por isso vou lá para fora e vou matar alguém, se calhar até posso comer aquela moça que acabei de conhecer o que achas? - Perguntou, ironicamente, Theodore.

Spike não respondeu e esperou para ver o que tudo dava, a realidade é que Theodore saiu à rua e matou uma moça mas não foi Samantha, foi uma senhora que deveria ter à volta dos 35, 40 anos, que estava sozinha a chorar.

Durante a noite...

O quarto de Theodore estava tão escuro quanto breu, não se via rigorosamente nada, mas ainda assim, Theodore não conseguia dormir, ele sempre gostou de escuro, disse que o acalmava, mas nem isso o estava a deixar dormir. Ora revirava para a direita, ora revirava para esquerda, mas nada, nada fazia Theodore sentir-se confortável, então finalmente decidiu levantar-se e descer as escada de madeira ressequida que rangiam a cada passo nelas, Theodore apessou-se a chegar à cozinha ver o que tinha lá para comer, mas nada, dentro dos baldes só havia pão e àgua, a nitejá era longa e por isso, não havia ninguém na rua, Theodore saiu à rua e viu uma moça a trbalhar no trigo, não estava a ajudar muito, visto que não havia sol naquele momento, mas sempre dava para ceifar, Theodore aproximou-se com a sua velociade sobrenatural, mas fez de maneira a que a moça não percebesse, chegou-se por trás dela e foi para lhe agarrar o pescoço, mas deu um passo atrás, algo nele lhe dizia para não a matar, dizia que a deixasse viva e normal, Theodore parou por completo quando viu a moça a mexer-se para ver quem estava atrás dela: