Episódio 4

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O quarto episódio da primeira temporada, narra a transformação do Spike Boccioni, um italiano que vive na cidade de Nápoles na antiga Italia.

3 de Fevereiro de 1015

Era de manhã quando Spike ia a sair das aulas, todos os dias contemplava a bonita cidade de Nápoles, As pessoas falavam sempre com ele no dialeto italiano, ele tentava falar no dialeto mas não sabia mais de duas ou três palavras, por isso as pessoas acabavam por não entender mais de metade das coisas, Spike chegava sempre estafado a casa e acabava sempre por ouvir da mãe:

- Vais fazer os trabalhos de casa, senão vais comer mas é lá para fora.

- Ok, mãe vou fazer agora os trabalhos de casa.

Após realizar todos os trabalhos que tinha, arrumou os livros e deitou-se na sua cama a pensar na vida. Já em cima da cama, Spike ouviu os barulhos dos guardas a indicar que o Papa iria mandar todos para a guerra, as pessoas chamadas tinham entre 14 e 49 anos, isso queria dizer que Spike iria entrar na guerra, por ter 15, a mãe correu até ele é abraçou-o a chorar, Spike ficou imóvel, nem queria acreditar que ia participar na guerra contra os muçulmanos na península ibérica, por um lado Spike sentir-se bastante contente por desde pequeno que Spike é apaixonado pelas guerras, mas por outro lado ficava bastante triste porque participar ma guerra implicava ter de deixar a sua família e se morresse acabava tudo. Spike passou a noite a pensar que se calhar, tinha de aproveitar ao máximo está noite, então saiu de casa e foi a taberna de Porto Vecchio e ficou lá quase 3 horas, saiu de là, já um pouco ébrio, andou a cambalear pela rua arenosa até que chegou a casa, como era de esperar estavam todos a dormir e ninguém ouviu, Spike, a entrar, sentou-se na cama e deitou-se.

3 de Março de 1015

Spike acordou de rompante, com uma grande dor de cabeça, levantou-se e foi comer, quando saiu de casa estavam, por volta, de 7 homens á sua espera.

- Tu vens connosco. - Ordenaram os homens.

- Sim, vou. - Respondeu-lhes Spike.

- Nome e conhecimento de armas?

- Sou o Spike, tenho 15 anos e tenho bastante conhecimento em como manejar e conhecer uma boa espada.

- Então, vamos embora, temos mais miúdos para recrutar.

Spike ao longo do caminho, assistiu ao choro de bastantes mães, mas não podia fazer nada para impedir os guardas, foram ordens do Papa e ninguém desrespeita as suas ordens a não ser que queira ser excomungado. Já quase na chegada ao ponto de destino, Spike viu todos os seus colegas de turma, todos eles também tinham entre 14 e 17 anos, por isso estavam na lista. O chefe das tropas veio receber por volta de 600000 pessoas, basicamente quase todos os homens da cidade, porque os que tinham menos de 14 anos e mais de 50 eram mesmo poucos. Spike juntou-se ao pé dos amigos e ficaram todos a conversar enquanto já se via os primeiros plebeus a treinar.

- Chamada ao campo de Spike Boccioni, para fazer testes. - Disse um dos porteiros.

30 minutos depois...

- Então, Spike, passas-te nos testes.

- Sim, os homens que me avaliaram deram-me 17,6 numa escala de 0 a 20.

- Isso é mesmo bom.

- Sabem de quem é que eu tenho mesmo pena, é dos recentes pais, se morrerem, deixam a sua família desprotegida. - Queixou-se Spike.

4 de Março de 1015

Os testes tinham acabado e mais de metade tinha passado, mas mesmo os que não passaram tinham que participar na guerra. Era 4 de manhã e já todos estavam a pé, o objetivo era que demorassem cerca de 20 horas a chegar á península, Spike acordou e enfiou-se num fato todo branco com uma grande cruz vermelha ao centro, o que queria dizer que agora ele ia pertencer aos cruzados. O dia da caminhada foi muito difícil, o terreno tinha bastantes pedras e os cruzados sofreram ataques à entrada da península ibérica, mas Spike manteve-se firme e não teve piedade nas mortes que realizou ao longo do caminho. Quando se chegou mesmo ao centro da batalha, na capital do reino de Leão e Castela (Madrid), tudo o que se via era cadáveres e sangue derramado, foi então que os muçulmanos realizaram um ataque aos grupos de cruzados, no grupo de Spike, só ele é mais 2 é que conseguiram sair ilesos, Spike ficou sozinho após duas lanças matarem os seus companheiros, Spike correu até a uma casa onde passou a noite.

5 de Março de 1015

Spike acordou de rompante com o som das espadas a debaterem em combates sanguinários na rua, escondeu-se quando viu um monte de muçulmanos a arrombar a porta. Spike pegou na espada que tinha ao seu lado e ergeu-a, levantou-se e os muçulmanos correram até ele, Spike com um só toque matou o grupo todo e consegui sair da casa, sem qualquer arranhão. Quando Spike chegou à capital da peninsula ibérica, Almadri, correu para junto dos cruzados e continuou a luta, ficaram até à noite a batalhar quando todos se decidiram esconder na aldeia ali ao pé.

- Spike pega nesses barris de água vamos precisar bastante dela hoje. - Ordenou o líder do grupo.

- Sim, senhor. - Disse Spike.

Equanto carregava os barris Spike reparou numa muída entada ao pé de uma rocha a tremer de frio, Spike pousou o barril de água e correu até ela.

- Olá, tás bem? Como é que te chmas? - Perguntou Spike.

-Eu, eu chamo-me Kalissa e não, não estou bem, estou cheia de frio e tenho medo desta guerra. - Respondeu a miúda.

Spike levou Kalissa para o acampamento para ela se aquecer, pegounos barris e levou-os ao líder.

- Ok, já sabem, quem tiver sede tá aqui bastante água. - Informou o chefe.

- Sim, senhor. - Responderam os homens.

Após 2 duas de rodar constatemente, Kalissa acaba por adormecer, mas Spike manteve-se acordado, toda aquela tinha-o deixado em grande adernalina. No dia seguinte, Kalissa acordou e olhou para Spike, este estava a dormir profundamente, então Kalissa chega-se para o lado e acaba por fugir num ápice, só para após chegar a um lago para beber água, até que observa na água o reflexo de Pavlov, Kalissa sabia que Pavlov era muito mais forte que ela, então escolheu a maneira mais trágica, voltou-se para trás e deu um beijo quente na boca de Pavlov, afastou-se e reparou que este tinha ficado imóvel com a situação e então aproveitou-se da situação para fugir, Pavlov não se conseguia mexer, tinha sido o seu primeiro beijo e tinha-o deixado imóvel, ficou para a recompor-se e seguiu o seu caminho a tentar encontrar Kalissa. Spike ia a andar pela cidade recentemente conquistada quando voltou a ver Kalissa.

- Por aqui, outra vez? - Perguntou Spike.

- Sim, e vou precisar de ti por um momentito, pode ser? - Responde Kalissa com outra pergunta, mas nem sequer deixou Spike reponder, hipnotizou-o e meteu-o ao pé de uma casa.

Spike acordou uma hora depois do transe hipnótico, e Kalissa correu com uma velocidade supernatural e mordeu o seu pulso dando o seu sangue a Spike que ficou incomodado com o sabor. Pavlov descobriu-os uma hora depois.

- Não dês mais um passo, ou eu parto-lhe o pescoço. - Disse Kalissa com as mãos já em posição para matar Spike.

- Pensa bem, vê o que estás a fazer? Queres mesmo matá-lo? - Perguntou Pavlov.

- Não, literalmente, dei-lhe o meu sangue. - Respondeu Kalissa firmemente.

-Peço-te que não faças isso, vais sofrer com a morte dele e ele vai odiar-te para sempre.

Kalissa não resondeu e Pavlov continuou:

- Tenho quase 291 anos e sofri sempre que matei uma pessoa, vê bem o que é passares uma eternidade a olhar para uma pessoa que matastes.

- Não me interessa, se esta é a maneira de tu me deixares em paz, pois que assim seja. Dito isto Kalissa torce o pescoço a Spike e este cai no chão sem vida.

- Não, sua parva, vês o que fizeste.

- Sim, transformei-o e agora, vais finalmente deixar-me viver uma vida normal.

- Não, não vou. - Disse Pavlov, e aproximou-se rapidamente de Kalissa partindo-lhe o pescoço e refletindo para si disse. - Bem, parace que vou ter de ensinar estes dois.

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