ARCH ENEMY' 𝗯𝗲𝗮𝘂𝗮𝗻𝘆

➷ 𝟎𝟒𝟕

· ͟͞➳ 𝐉𝐎𝐒𝐇 𝐁𝐄𝐀𝐔𝐂𝐇𝐀𝐌𝐏
.•⁀➷ quarta-feira - 𝟐𝟔.𝟎𝟖.𝟐𝟎𝟐𝟎 」

Não temos exatamente um plano mas sabemos que Duarte e Silvio, pai da Any estão com a Priscila e ameaçaram mata-la.

Silvio quer a filha certamente para a entregar e o facto da Any querer fazer parte do plano já originou uma briga enorme.

— ela é minha mãe! - Any insistiu e eu bati na mesa não querendo me estressar porém já me estressando. -

— e você está grávida e o seu pai quer te ver morta caralho!

— Primeiro você baixa o tom que eu não sou as vadias que você comia Joshua! - ela falou isso falando mais alto que eu. - e outra coisa, você não manda em mim, se fosse a sua mãe você me deixava ir sem você?!

— se eu tivesse um filho na barriga talvez considerasse isso, Gabrielly.

Any não disse nada, apenas virou o rosto e eu escutei os seus soluços enquanto ela saía do escritório.

Envolvemos a polícia no plano, tenho alguns amigos que me encobrem algumas vezes e eles estão decididos a ajudar.
Any não sabe mas o objetivo é matar Duarte e prender o pai dela sem que mais ninguém morra, se eu levar a Gabrielly, o alvo vai deixar de ser a Priscila e vai passar a ser ela.

Eu sei que se algo acontecer com a mãe dela, Any vai se sentir culpada por não ter feito nada mas eu não posso arriscar a vida da Gabrielly.

— já está na hora de você deixá-la fazer as escolhas dela. - Noah entrou no escritório. - eu sei que está preocupado, e ela também está e você precisa entender isso.

— onde ela está? - perguntei passando as mãos pelo meu rosto. -

— ela foi lá para fora com o cachorrinho. - Joshua avisou e eu assenti com a cabeça, saí do escritório e fui ter com a Gabrielly. -

Me aproximei da garota sentada no pequeno sofá com o rocky no solo e levei as mãos aos seus ombros.

— baby, eu entendo que voce quer ir, sim? - falei sincero. - mas você sabe que é perigoso.

Ela se desviou de mim e encolheu as pernas, baixando a cabeça e me ignorando totalmente.

— Any. - me agachei na sua frente e ela se encolheu mais. - Ei, vamos conversar, sim?

— para quê? Para você gritar mais comigo? - ela perguntou magoada e eu tentei faze-la levantar a cabeça. -

— desculpa, você me estressa para caralho e não me escuta, eu acabo ficando com poucas opções.

— eu não gosto quando você grita. - ela se ajeitou melhor e o cachorrinho subiu para as pernas dela. -

— eu não devia ter gritado com você. - falei arrependido e me sentei ao seu lado. - eu vou te explicar o plano, sim?

Expliquei tudo de forma cuidadosa enquanto ela abraçava o cachorro que estranhamente deixou, ele não costuma deixar que eu o aperte desse jeito.

— quer um abraço? - perguntei porque ela está calada desde que eu comecei a falar. -

— eu quero resolver isso logo. - ela se levantou e em poucos segundos caiu nos meus braços. - eu estou bem... foi só uma quebra de tensão.