Even If The Flowers Wither

cap 21

Jane pov

Eu Estelle estamos grandes amigas, vivíamos sempre junta.

Até que um dia Estelle preciso ir a uma viajem a trabalho, mas antes dela ir viajar decidi que iria pedir ela em casamento,  ja eramos namoradas eu so precisava de uma becha para dar um grande passo nosso relacionamento. Nós já estávamos apaixonadas sempre que podíamos estávamos juntas e isso me fez ter certeza que poderíamos ter algo a mais.

Naquela noite saí com um buquê de flores e uma caixinha de alianças indo em direção a sua casa. Estava nervosa demais. Fiz o mais clichê possível, joguei pedrinhas em sua janela. Depois vi ela aparecer na janela e sorrir eu escondia o presente atrás das costas. Ela desceu veio me ver.

- Oi Jane, oq tá fazendo aqui tão tarde?- Estelle fala.

- eu quero te dar uma coisa- tiro o buquê de trás e a entrego- e mais uma coisa.

Me ajoelho e tiro a caixinha do bolso.

- você, Estelle Maier, aceita passar o resto de sua vida acordando do meu lado e ver eu preparar a nossa comida mesmo queimando?- eu falo apreensiva, por mais que tivesse chegado com muita confiança.

- SIM, EU ACEITO- Estelle fala.

Me levanto, tiro o anel de namoro e coloco o de noivado. Aquele seria um dos melhores anos nas nossas vidas eu acreditava nisso.

- Jane, mas vamos deixar a comida pra mim fazer.- lele ri eu também.

Logo depois consegui me aproximar mais e senti o sabor de seus lábios quentes, que toda vez que encostavam nos meus eu sentia aquela sensação de formigamento e as benditas borboletas no estômago.

Fui para casa saltitante, feliz, radiante em uma noite escura, me sentindo calorosa por aquele momento. Agora estava noiva. E dessa vez eu havia pedido a mão dela. Sabia que na manhã seguinte teria que pedir a permissão dos pais dela o que eu achei que não seria difícil por eles gostarem muito de mim.

[...]

Acordei em um pulo e tomei um banho refrescante e logo coloquei minha roupa caminhei até a casa de lele que não era longe da minha. Minhas mão soavam de puro nervosismo. Toco a campainha e sou recebida pelo pai dela, me senti ainda mais nervosa.

-bom dia senhor Maier- sorrio e comprimento o mais velho.

- bom dia Jane, pode entrar- o senhor falou sorridente.

- Jane você já chegou- vejo lele correndo até mim e me abraçando e me dando um beijo.

- bom dia, meu amor.- Sorrio.

- bom dia Jane- senhora Maier fala da cozinha.- o que faz aqui tão cedo querida?

- mãe eu e a Jane queremos falar com vocês dois. Vem aqui na sala.

Os dois sentam de frente para nós com um ponto de interrogação em seus rostos. Se perguntavam do que se tratava.

- então Sra e sr Maier, eu queria pedir a mão da filha de você. Queria a benção de vocês- aquilo foi totalmente ensaiado, confesso.

- como assim, quer levar minha bebê?- o pai fala.

- amor para de ser dramático, nos sabíamos que uma hora isso iria chegar. Jane você tem minha benção.- Sra.Maier fala  sorrindo e acudindo o marido.

- vocês também tem minha benção, mas Jane cuide bem da minha garotinha- ela falava com uma voz chorosa.

- eu prometo cuidar dela sempre.- falo

[...]

Hoje seria o dia da viajem de Estelle ela sempre quis ir nessa viagem e ela finalmente conseguiu, eu estava feliz por ela.

Deixei ela no aeroporto, nos despedimos e fui para casa. O dia passava devsgar, até receber uma ligação.

- alô? Quem é- pergunto.

- aqui quem fala é da associação de amigos e vítimas. Estou falando com a noiva da moça Estelle Maier?- a atendente pergunta.

- sim, ela mesma- me levanto e começo a ficar preocupada.- aconteceu alguma coisa?

- é com pesar que estou aqui para informar o falecimento vítima do voo 1447 que saiu hoje às 14h e 35 minutos do dia 24/03/2018, e acabou pegando uma turbulência e caindo, o corpo foi levado até o hospital regional dos Estados Unidos. A senhora está ciente disso?- aquelas palavras cortaram meu coração.

- o-o que?- falo colocando a mão na boca com lágrimas impedindo que eu enxergasse- moça por favor não fala isso. Você devem ter se enganado. Não é a minha Estelle, não. Não pode ser por favor.

Desliguei o telefone sem nem ouvir mais nada da mulher falar. Só sentia minha visão ficando turva e uma falta de ar intensa, aquelas palavras me machucar me fizeram ter uma crise de pânico que só foram para depois que a Sra.Maier e o Sr.Maier  apareceram em minha casa aos prantos, sabiam que eu estaria mal e se preocuparam comigo. Mas antes deles chegarem acabei desmaiando de alta de ar.

- Jane!!!- ouvia a voz abafada da Sra.Maier. e consegui ver vultos mas depois não via mais nada.

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