Â꧑bᥲr - (Gᥙᥲρ᥆dᥙ᥆)

13 - Inferno

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Enquanto vejo o mesmo começar a perder a consiencia em meus braços, lagrimas começam a descer de meus olhos

Poderia não ter sido assim, ele simplismente poderia ter ficado no quarto me esperando

Mais ele resolveu fugir

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Aos poucos abro meus olhos, sentindo uma dor insuportável na região da cabeça, como se tivesse sido atingido ou até mesmo caído

Ao abrir meus olhos, tento levantar uma de minhas mãos para coçar meus olhos mais não consigo

Tento levantar a outra, mais também não deu certo

Até que percebendo a situação olho para baixo e logo em seguida solto um grito fino e agudo pelo susto

Escostado na parede perto da cama estava ele

No mesmo momento tento me levantar e correr, mais não consigo

Meus braços e pernas estavam amarrados por uma corda espessa

Imediatamente olho para o homem que agora se aproximava de mim

- Eu disse pra você não sair... - disse em um tom baixo e com a voz rouca, como se tivesse chorado a pouco tempo atrás, enquanto se virava para pegar alguma coisa na bancada ao lado da maca em que eu estava amarrado

- Você me sequestrou seu maluco de merda, queria que eu ficasse em um quarto esperando você abusar de mim? - digo em um tom de ironia enquanto o olhava com ódio e nojo

No mesmo instante ele se vira em minha direção e me olha com um olhar assustado

- Eu não.... eu nunca faria nada sem o seu consentimento, eu posso ser de tudo, menos um... menos um estuprador de merda - ele diz como se sentisse ofendido com a minha fala, em seguida ele volta a mexer em algumas coisas na bancada

- Você me sequestrou, o que te impede de fazer alguma coisa comigo? - digo enquanto desviada o olhar do mesmo e começava a encarar o teto branco da sala onde eu estava

- Eu nunca faria nada com você, eu faria por você... mais nunca em você - ele diz enquanto se vira pra mim, pegando algum tipo de soro e colocando em um pano - Posso? - ele diz perguntando, enquanto aponta pra uma de minhas pernas que estava completamente machucada

Mesmo não querendo, eu aceno com a cabeça concordando, logo em seguida o mesmo pega o pano e coloca delicadamente em minha perna, enquanto fazia algum tipo de compressão maluca

- Não se preocupe.. eu mal toquei em você enquanto você estava dormindo.. só fiz quando necessário, pra limpar seus machucados e pra te trazer pra cá - ele diz se virando e pegando mais uma gaze na bancada

Não o respondo e continuo encarando o teto, pensando em como vou fazer pra escapar

- Espero que não esteja pensando em fugir Gatinho, você não vai conseguir... - diz se virando em minha direção novamente e chegando mais perto da maca

Continuo em silêncio, enquanto via ele pegar minha mão e uma pinça

- Eu tô sem nenhum tipo de anestesia aqui, então eu vai doer, eu vou tentar retirar pelo menos os cacos maiores agora, por favor tenta nao mexer as mãos - ele diz enquanto pega uma bandeja de metal e coloca em uma mesa perto da maca

Ele pega uma de minhas mãos e segura com delicadeza, em seguida pega soro e joga em minha mão, me fazendo fechar os olhos com força enquanto sinto a minima ardência no local

Aos poucos ele vai retirando caco por caco, até todos estarem na bandeja

- olha... isso vai doer pra um caralho, eu preciso esterilizar os cortes com álcool - ele diz me encarando com um certo dó

- ÁLCOOL?? nananinanão, tá mais louco que o normal é? - digo enquanto nego com a cabeça, fazendo o mesmo soltar uma gargalhada e indo em direção a um armário mais longe da cama

- Você pode até ficar sem esterilizar, mais vai demorar muito mais tempo pra cicatrizar.. você que sabe - ele diz vindo em minha direção com um litro de alcool na mão e logo em seguida sentando em uma cadeira que estava próxima da maca

Eu penso por alguns segundos, até que me rendo a possibilidade do álcool

- Ta bom, ta bom... eu aceito - digo enquanto desvio o olhar de seus olhos e olho para cima

- ta bom então - diz o mesmo se levantando da cadeira e pegando um pano que estava em uma das gavetas da escrivaninha da sala - você vai precisar colocar esse pano na boca, pra você não morder a sua língua

Eu aceno com a cabeça, enquanto o mesmo coloca o pano entre meus lábios

O mesmo segura o meu pulso com força, enquanto despeja Álcool por uma de minhas mãos

No mesmo momento eu grito com todas as forças que eu tinha, mesmo com o pano enfiado na minha boca, o barulho ainda era audível

Comecei a me debater na cama, enquanto sentia uma minima experiência do inferno na terra

Lagrimas caem pelo meu rosto, enquanto minhas pernas se mexem e chutam pra cima e pra baixo

- Mierda, deja de moverte - ele diz em espanhol enquanto tenta segurar minhas pernas, para que eu não me machucasse

- Mierda és tuyo, Pinche Pendero estupido - digo devolvendo o xingamento - saia de cima de mim, ta doendo filho da puta

- puta madre - diz ele soltando meu corpo e indo em direção a cadeira, e logo em sequida sentando na mesma

Após alguns minutos em silêncio, ele se levanta da cadeira

- voy a buscar comida, vueltare en alguns minutos - diz saindo da sala com as maos sobre os próprios cabelos, fazendo com que seus músculos se flexionassem e ficassem marcados por cima da camiseta colada que estava em seu corpo

- ta bom... - digo desviando o olhar, daquela beldade que é o cara que me sequestrou e me fez ter uma amostra grátis do inferno

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Desço as escadas do porão, segurando uma bandeja de comida

Entro na sala, e vejo mais a frente deitado na maca dormindo, meu gatinho

Ele deveria estar cansado por toda a força tanto física quanto mental que havia gastado

Deixo a bandeja em uma escrivaninha ao lado da maca e logo em seguida me sento na cadeira que havia colocado ali

Começo a observar novamente todos os seus detalhes, e começo a imaginar nosso futuro que está pela frente

Aos poucos vou perdendo a consiencia e quando vejo logo estou dormindo

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to quase morrendo de sono rapaziada

eu não revisei o cap direitinho, ent se virem algum erro não liguem
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