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30 - Esp. 096

Seus olhos se abriam enquanto vozes preenchiam sua cabeça e seus tímpanos

A luz clara e ofuscante era a única coisa que Cellbit via. Seus braços e pernas formigavam, sua cabeça doía e seus olhos queimavam feito brasa

Sua consciência vai voltando e aos poucos seu corpo para de doer

Médicos e enfermeiros se moviam rapidamente em volta da maca, enquanto Cellbit os encarava com curiosidade em seu olhar

- onde eu tô? - a voz rouca de Cellbit faz com que todos que estavam na sala se virassem em sua direção

Olhares chocados e olhos arregalados são dirigidos ao homem de cabelo loiro

- Senhor Cellbit... - uma das médicas de jaleco branco arruma o óculos enquanto olha para o mesmo - o senhor se sente.... bem?

Cellbit acena com a cabeça enquanto observa a sala ao seu redor

Paredes brancas, remedios por todos os lados, agulhas e injeções, coisas normais de um hospital

- o senhor... não sente nada de diferente? - outro médico interroga Cellbit - um frio na barriga... ou até mesmo muita, tipo muita sede?

- na verdade... - Cellbit diz fazendo com que todos os médicos se inclinem sobre a maca ou até mesmo retirem blocos de notas de seus bolsos - eu tô com muita muita fome, será que vocês tem um pudim ou um sorvete por aí? - o mesmo fala, fazendo com os sorrisos entusiasmados dos médicos sumisse

- iremos providenciar Senhor... - a médica de óculos diz

- obrigada Doutora... - Cellbit analiza o crachá da médica a sua frente - Elena

- Não tem de quê... se precisar de qualquer coisa me chame, ok? - ela diz enquanto solta um sorriso fraco

- ok doutora - Cellbit diz fazendo com que a médica e todos os outros enfermeiros saiam do quarto

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Gritos e risadas eram escutas de dentro do refeitório da prisão

Socos e chutes eram disparados em direção a Roier, que desviava perfeitamente de todos

Roier acertava chutes nas partes intimas do outro homem, enquanto socava o rosto do mesmo. Risadas escandalosas ecoavam pelo refeitório extremamente grande, fazendo com que os socos de Roier se tornassem mais fortes ainda

Roier passa alguns minutos batendo no homem que se encontrava estirado no chão e logo depois diversos guardas aparecem na frente do mesmo

- Quanto mais você brigar, mais tempo você vai ficar aqui docinho... - Cucurucho aparece de trás de um dos guardas - coloquem ele na solitária e levem o cadaver pra fogueira - o albino manda e logo todos os guardas obedecem

Homens de uniforme branco arrastavam Roier em direção a uma das salas completamente brancas e isoladas

Roier é jogado com brutalidade dentro da sala e logo uma seringa vem em sua direção

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Cellbit se mexia na cama desconfortável

Suas pernas latejavam e seu peito doía.

- senhor Cellbit... o senhor me chamou? - a doutora Elena entra pela porta de madeira

- tô me sentindo mal - Cellbit diz enquanto de mexia na cama - minhas pernas estão latejando e eu tô com dor no peito

A médica se aproxima de Cellbit e retira o estetoscópio do pescoço, colocando no peito(?) do mesmo

Ela verifica os batimentos e o movimento das pernas, e tudo estava aparentemente normal

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→ Cellbit's Pov ←

A doutora Elena pegava e cortava algumas bandagens, suas mãos eram ágeis mais suas unhas grandes dificultavam o trabalho rápido

Em certo momento vejo a mesma se descuidar e se cortar por engano, derramando gotas de sangue por seu jaleco incrivelmente branco

O sangue em contato com o tecido branco ficava ainda mais bonito e parecia ainda mais saboroso

Mas então... tudo se apaga novamente

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Médicos e enfermeiros corriam rapidamente pela sala incrivelmente pequena. O corpo de uma médica era encontrado dilacerado sobre uma das macas de seus pacientes e experimentos

Esperimento 096 também chamado de Cellbit, era um menino com problemas mentais que havia sido mantido em cativeiro por um indivíduo chamado Roier

A vida do mesmo não fora fácil e suas tentativas de suicídio eram constantes, o mesmo se auto-multilava e tomava remédios controlados para diversos de seus problemas

Mas apesar de tudo isso somente uma coisa rodeava os pensamentos dos médicos...
Quem seria o proximo?

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to com sono e fome