Capítulo-10 (Salvar o mundo)

0 1 0
                                    

Eles caminham pela taiga, os grandes pinheiros se erguem imponentes na paisagem, tudo parece silencioso, a pouca neve que cai é o suficiente para manter o ambiente frio, mas não congelante como as montanhas. Karol se sente confortável com o clima, apesar de ter certa resistência contra o frio, a neve das montanhas a incomodava, então era bom ir para um ambiente um pouco menos congelante. Eles passam por um grande lago congelado, por inúmeras raposas e muitos, muitos pinheiros. A noite chega, mas eles continuam a jornada de volta para casa, seguindo o ritmo chegariam em dois ou três dias, então parar para descansar não era uma opção. Monsty parecia incomodado com a decisão de não descansar durante a noite.

-Monsty: Isso não faz sentido, corremos o risco sermos atacados por monstros andando assim!

-Steve: Não podemos perder tempo, Monsty. Zectra e o exército dos pillagers não irão esperar, temos que chegar em casa o quanto antes, para podermos lutar contra eles.

Monsty não pareceu satisfeito, mas conformou-se, talvez forçadamente, com a decisão de caminharem durante a noite. Alguns zumbis e esqueletos apareceram durante o percurso, mas o trio lidou com os mortos-vivos facilmente. Após uma noite bem escura e fria, os raios de sol tomavam conta do mundo, os feixes solares iluminavam os cantos mais escuros da floresta. Eles descem um pequeno morro e chegam em uma clareira na taiga, matam alguns coelhos e os cozinham, apesar de tudo, estava sendo uma boa aventura, pensou Steve.

-Steve: Somos um belo trio, não?

-Monsty: Certíssimo, parceiro.

-Karol: Claro, mas que fique notável que sou a líder aqui, ok?

Eles riem e partem da clareira e vêem que a frieza da taiga some aos poucos, até que chegam em uma floresta de bétulas, a grama verde volta a tomar conta do ambiente, as folhas verdejantes balançam com o vento, alguns troncos caídos servem de combustível para o crescimento de fungos e cogumelos, riachos e lagos pontuam a grande floresta de troncos brancos. Eles olham alguns ursos pardos roubando mel de colmeias de abelhas, lobos perseguindo ovelhas e alguns pássaros que brincam no céu. O dia avança e eles continuam caminhando, foram incomodados por alguns ursos durante o caminho, mas lidaram com eles. A noite cai e o céu estrelado se revela para eles, a lua surge imponente, linda e brilhante, se apresentando como a rainha dos astros do céu estrelado. A floresta fica maravilhosamente escura, os feixes da luz lunar passam por entre as folhas das árvores, Monsty fica sem ar e quase chora ao ver o mundo tão bonito. Karol fica em paz consigo mesma, por saber que estava lutando para salvar toda essa beleza natural. Steve fica maravilhado ao ver uma noite tão linda como aquela. Apesar de quererem chegar o quanto antes em casa, eles decidem passar um tempo apreciando a noite, deitam-se na grama fofa, admirando a lua. Eles adormecem e acordam na manhã seguinte, os raios de sol iluminam a floresta, borboletas e pássaros voam felizes pelo ambiente. Eles levantam-se, comem algumas nozes e continuam em sua jornada, passam por rios e riachos, saem da floresta de bétulas e chegam em uma floresta de carvalhos, grandes e fortes carvalhos se erguem sobre a grama verde. Já estão muitos próximos de casa, eles seguem uma pequena trilha na floresta e passam por uma vila abandonada, a mesma que passaram quando começaram sua jornada, um tom nostálgico toca seus corações.

-Monsty: Há quanto tempo estamos nessa aventura?

-Karol: Não sei, Monsty. Nossa mente nos prega peças as vezes, podem ter se passado dias ou semanas, talvez meses.

-Steve: O importante é que estamos quase chegando em casa, finalmente poderemos descansar!

Eles caminham por mais algumas horas e finalmente chegam no terreno inicial, o ambiente exala um cheiro prazeroso. Eles, enfim, estavam de volta em casa. Os três entram na casa de Steve e se jogam nas cadeiras, muito cansados da aventura que viveram. Monsty quase dorme de tanta exaustão, Karol não parecia tão cansada, mas sua pele clara estava marcada pro sujeira e suor, Steve mal conseguia manter os olhos abertos. Eles vão tomar banho em um rio próximo, aproveitam para lavarem tudo com que se sujaram durante a última aventura. Eles voltam para casa de Steve e Monsty e Karol se despedem e vão para suas casas descansarem. Steve vai para seu quarto.

-Steve: Há quanto tempo não tenho esse tipo de aventura? Preciso voltar a viver assim.

Sorriu do que falou e pensou em como iriam lidar com Zectra e o exército dos pillagers, mas rapidamente adormeceu. Na manhã seguinte, tomou café com alguns pães e ouviu batidas na porta, Karol e Monsty já estavam no lado de fora. Eles entram e começam a discutir o plano que decidiria o futuro do mundo.

-Monsty: Certo, por onde começamos?

Monsty coloca um grande mapa da região sobre a mesa.

-Karol: O plano de Zectra já deve estar em andamento, segundo o mapa devemos ter tido o encontro com ela nessa parte.

Aponta para uma região do mapa.

-Steve: Não podemos lutar sozinhos contra o exército dos pillagers, são milhares de soldados treinados e bem armados.

-Karol: Para combater um exército é necessário um outro exército.

Steve e Monsty se olham, não entendendo o que Karol quis dizer.

-Karol: Devemos formar uma resistência contra Zectra e as tropas dos pillagers, precisaremos de toda ajuda possível.

-Monsty: Como faremos isso? Não existe como formarmos um exército do zero. Além disso, se quisermos formar um exército para combater Zectra, teremos que ter muitos soldados, e não existe muita gente próxima a esta região.

-Karol: O desejo de liberdade falará mais alto, Monsty. Ninguém vai querer que o domínio do pillagers volte, seriam tempos sombrios.

-Steve: Mesmo assim, onde encontraremos pessoas dispostas a iniciar uma resistência contra os pillagers?

-Karol: Por todo lugar! Não precisamos nos restringir apenas a essa região, sei que todos os aldeões e humanos vão se unir a nós nessa guerra, proponho que passemos por vilarejos buscando ajuda para impedir que o plano de Zectra se concretize.

-Monsty: Acha mesmo que esse plano funcionará?

-Karol: Tem que funcionar! Senão o Overworld verá o retorno do domínio dos pillagers!

-Steve: Karol tem razão, Monsty. Devemos tentar parar o exército dos pillagers de qualquer forma.

Monsty concorda.

-Karol: Então? Estão comigo?

-Steve: Certamente.

-Monsty: Claro!

Eles se levanta e unem as mãos no centro da mesa, formando, em silêncio, o pacto que tentaria salvar o mundo. O Pacto da Resistência. Os três aventureiros e, acima de tudo, amigos tentariam parar Zectra e seus aliados, com o objetivo de salvar o Overworld. Não seria fácil, eles precisavam recrutar soldados e formar uma resistência contra os pillagers, indo por todos os cantos do mundo em busca de tropas para os ajudarem.
Após dias de preparo, os três estão em frente a casa de Steve, já prontos para se separarem e iniciarem a cruzada que iria salvar o mundo.

-Karol: Desejo boa sorte a vocês, meus amigos.

-Monsty: Que consigamos salvar o mundo!

-Steve: Sentirei sua falta, amigos.

Eles se abraçam e choram juntos, um choro silencioso, mas necessário.

-Steve: Adeus, meus companheiros.

-Karol: Adeus.

-Monsty: Adeus.

Eles se olham por alguns segundos e então iniciam sua jornada em direções apostas, Monsty vai para o norte, Karol para o leste e Steve para o sul.

-Steve: *Adeus, meus amigos* (pensou).

E o trio se separa.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Dec 09, 2023 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Minecraft: Terras DistantesOnde histórias criam vida. Descubra agora