XVI

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FINALMENTE PUDEMOS sair do hospital

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FINALMENTE PUDEMOS sair do hospital. Caminhava com Peeta pelas ruas do Distrito 12, novamente estava tudo calmo, era como se uma bomba fosse explodir a qualquer momento. Fomos parados por uma garota de cabelos escuros, quando olhei seu rosto percebi que era a garota que eu ajudei uma semana antes.

— Lola... — Peeta disse e eu o encarei, por isso o rosto dela era tão familiar, havia a visto no vídeo em que Snow me mostrou, onde ela e Peeta se beijavam.

— Oi Peets, você se sente melhor? — Ela perguntou o encarando.

Cruzei meus braços encarando os dois e fiquei em silêncio, claro que eu fiquei com raiva quando vi o vídeo dos dois, mas não podia cobrar nada da garota, ela nem me conhecia.

— Jade, não é? — A garota olhou para mim quando Peeta respondeu que estava bem — Eu queria te agradecer por ter me ajudado, se não fosse por você nem sei se estaria aqui.

Dei um pequeno sorriso e senti Peeta segurar minha mão, observei a garota e vi ela fazer uma pequena careta quando viu o carinho de Peeta.

— Tudo bem, obrigada por agradecer! Eu faria isso por qualquer um — Puxei o Peeta para sairmos dali.

O caminho foi silencioso e tranquilo, pelo menos o Peeta parecia tranquilo, eu não estava nada bem. Esconder essa gravidez do Peeta estava me deixando maluca, na verdade eu nem sabia como ele não havia percebido ainda, minha barriga não crescera muito, mas já estava dando sinais. Entramos na casa do Peeta e eu sorri ao ver a mãe dele.

— Boa noite senhora Mellark... — Falei envergonhada, eu sabia que não era bem vinda ali, mas Peeta fazia questão que eu ficasse em sua casa, e eu sabia que se fosse na minha seria pior, pelo menos ele só não conversavam comigo.

Andamos até o quarto do Peeta e ele ligou  o refletor para que pudéssemos assistir as notícias. Me deitei ao lado de Peeta e acariciei seus cabelos loiros, desejei que nosso filho ou filha nascesse com seus cabelos, e com o resto dele. Não sei o que deu em mim mas naquela hora a coragem de contá-lo a verdade apareceu.

— Peeta? — O chamei em tom baixo.

— Amor? — Ele deu um sorrisinho..

— Preciso te contar uma coisa...

— Pode falar, estou aqui pra te escutar, sempre estarei — Ele disse com um sorriso.

Ia falar, mas como sempre fui interrompida, dessa vez pela voz do presidente Snow.

— E está escrito nas regras dos jogos que a cada vinte e cinco anos deverá ter o massacre quaternário para manter fresca para cada nova geração a memória daqueles que morreram na rebelião contra a capital. Cada massacre quaternário é diferenciado por jogos com um significado especial. E agora nesse septuagésimo quinto aniversário da nossa vitória sobre a rebelião, celebramos o terceiro massacre quaternário, como uma lembrança de que nem o mais forte pode sobrepujar o poder da capital.

Unstoppable|ᴘᴇᴇᴛᴀ ᴍᴇʟʟᴀʀᴋOnde histórias criam vida. Descubra agora