Run - Five nights at Freddy's

Capítulo 9

- Como você quer eu prove,isso é algo que tem que ter confiança.

- Não vou confiar em você denovo.

- Ah qual é Elly foi sem querer e eu era uma criança!

- Você fala como se isso torna-se esse fato normal.

- Eu não sabia o que estava fazendo ok?

- Mas fez. Você tem noção de que poderia estar presa a muito tempo?!

- Você também!

- Eu fiz por você!

- Você matou ALGUÉM por escolha própria!

- Ingrata. Tomara que apodreça na prisão.

- EU NÃO FIZ NADA! Suas irmãs terem morrido não é culpa minha.

- Quem me garante que não fez como com aquela outra criança?

- Elly eu fui enganada! Você não entende isso?

Ouço um bip indicando que a ligação foi desligada por ela. Minha vontade era quebrar tudo com meu passado voltado a tona. Eu vivo tentando apaga-lo mas ele sempre volta. Recebi outra ligação,no primeiro toque achei que poderia ser minha amiga que atualmente está mais para inimiga, se desculpando por passar dos limites mas quando olhei para a tela já percebi que não era.

- Alô... - Minha voz sai trêmula e vazia já sabendo de quem se trata e repetindo diversas vezes a mim mesma "não é isso que você tá pensando,ele é basicamente seu pai,te criou como filha,ele não fazeria isso,não é?"

- Vou precisar de ajuda com os corpos são muitos pesados para uma pessoa só.

- Você está brincando não é?

- Algum dia eu ironizei esse assunto.

- William elas eram quase minhas sobrinhas! Você tem noção do quanto já acham que fui eu que cometi isso? Eu não vou fazer isso. Finja que nunca me ligou e estaremos bem,ou então eu te denunciarei.

- Você não fazeria isso pequena Sussie... Eu cuidei de você quando você não tinha ninguém,te tratei como minha filha,o que custa fazer esse favorzinho para seu papai?

- Você não é meu pai!

- E você por a caso teve algum por muito tempo? Vamos Sussie seja uma boa garota,você nem estaria viva se não fosse por mim.

- Não me faça fazer isso...

- Te garanto ninguém irá saber.

Eu não concordei,não lhe dei una confirmação mas ele sabia que meu silêncio era o suficiente. Eu realmente o ajudei. Ali o meu olhar de ódio era claro,o que havia em mim não era mas o mesmo de quando criança. Quando pequena o ajudei por gratidão,eu não sabia o que estava fazendo,ele apenas me pediu para que trouxesse alguns amigos para ele supostamente conhecer. Agora eu o ajudo por medo,medo de que eu seja a próxima. A verdade é que sozinha não sou capaz de fazer nada contra ele,por mais que eu queira.
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- Nunca mais te ajudarei nisso. - Falo puxando um dos corpos depois de chegar no local.

- E você não vai precisar.

Olho para ele pensando nas interpretações. Ou ele pretende me matar ou está me prometendo que não vai fazer denovo.

- O que quis dizer com isso?

- Não vou precisar fazer isso denovo.

- Eu desejo no fundo do meu coração que isso seja verdade.

Termino o que tem que ser feito e me viro para sair mas ele me para.

- Nem um abraço antes? - Eu não sei se o abracei por medo ou por proucurar qualquer tipo de conforto. Me segurei para não chorar. - Minha garotinha cresceu,fiquei até sabendo que parece está tendo um interrese na minha filha.

- Como você sabe disso? - Saio do abraço.

- Achei que nem lembrace que Vanessa foi sua amiga na infância.

- Como não lembrar da minha única amiga que saiu viva?

- Não seja dramática.

- Eu agradeço ao céus por ela não fazer idéia de que já me conheceu pois tenho certeza que ela me odiaria com todas as forças. Então trate de manter essa boca fechada.

- Considera ela tão importante ao ponto de me afrontar por causa disso?

- Sim. Espero que não estrague a única coisa que me resta.

Saio de lá indo direito ao meu carro,que maravilha no meio do caminho minha gasolina acaba. Minha casa ainda estava um pouco longe mas olho em volta e me lembro de uma certa casa... É a de Mike. Quando ele me levou para casa passou em frente a dele e me mostrou. Não sei se é o momento certo para isso mas decido bater na porta. Me mantenho reta com normalidade mas assim que ele abre a porta eu desabo,é tanta coisa acontecendo e eu não posso contar nada além de que as irmãs da minha amigas foram encontradas mortas. Eu queria poder me abrir contar tudo mas simplesmente não tenho com quem fazer isso. Mike não questiona meu choro todo,creio que ele já saiba da notícia da morte. Em vez disso ele me prepara chocolate quente,me faz cafuné quando apoio minha cabeça em seu ombro e tenta me distrair com o que é possível. Abby aparece mostrando seus desenhos tentando me ajudar mas Mike manda que ela voltasse para o quarto.

- Tudo bem,pode deixar ela aqui... - Falo tentando parar de chorar enquanto ele pega mais papel para limpar minhas lágrimas.

- Porque você está chorando Sussie? - Ela pergunta inocente,a notícia não chegou até ela,e não acho que precise chegar. Mas ela uma criança curiosa e a respondo com a resposta mais ridícula que pensei.

- A Vanessa me deu um fora. - Eu mantenho minha cara séria mas Mike não aguenta e começa a rir.

- Nossa que novidade! - Ele diz entre as risadas. Ele sabe que estou mentindo mas sabe que é pela Abby então não contraria.

- O amor faz as pessoas sofrerem? - A pequena pergunta.

- As vezes.

- Porque vocês brigam tanto no trabalho e aqui parecem amigos? Geralmente ele teria zombado de você.

- As circunstâncias levaram a isso. E seu irmão não é TÃO chato quanto achei que era. É só chatinho.

- A é? Então sai da minha casa. - O tom contém ironia mas finjo levar a sério e me levanto do sofá mas ele me puxa de volta. - Era brincadeira.

- No fim das contas vocês gostam da presença um do outro.

- As vezes. - Eu estava voltando a me apoiar a Mike.

- Vocês parecem namorados assim.

- Eca! - Eu e ele falamos ao mesmo tempo e nos afastamos.

- Mas acho que ele nunca vai ter uma namorada sendo feio desse jeito.

- Pra que inimigo quando tem uma irmã dessa?

- Mas é a pura verdade,ninguém aceitaria nem dar um beijo nele,você não aceitaria não é?

- Depende da circunstâncias,se ele fosse o último cara na face da terra e a Vanessa estivesse namorando... talvez.

- Isso é basicamente um não.

- Porque?

- Isso não vai acontecer. Eu estou perguntando em ocasiões prováveis.

- Ah não credo,eu preferia beijar a tampa de uma privada.

- Nojenta. - Ele interrompe.

- Mas e você? - Abby questiona.

- Se ela não tiver acabado de beijar uma tampa de privada.

Todos nós rimos e me sinto melhor. Me sinto em casa denovo,é confortável aqui,gostaria de ficar aqui e ignorar o mundo. Nunca mais sair daqui.

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《Nota da autora》
Talvez no próximo mês venha ter apenas um capítulo por semana. De estrelinha na fic para me motivar.