Capítulo 30

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Depois de um tempo começo a achar pela casa, que aparenta estar vazia, acho que William saiu. O silêncio é interrompido por um barulho alto de um telefone antigo que logo atendo mas ainda sem dizer uma palavra.

— Alô? — A voz é de um menino, me soa familiar mas não me lembro de conhecer. — Alguém na linha?

— Oi... — Respondo em fim.

— Graças a Deus, você está viva Sussie!

— Quem é você?

— Minha voz por telefone fica tão difente assim? É o Mike.

— Não sei quem é.

— Aí cacete, você tá zuando comigo né? Onde você tá?

— Quem é você? — Pergunto denovo.

— Tu bateu a cabeça em algum lugar é agora não lembra de nada? Tipo nos filmes?

— Que péssima comparação.

— De quem você lembra?

— Não te interessa.

— Onde você está?

— Não dou informações para estranho.

— NO MEIO DO MATO?

— Aham? — Olho par uma janela. — Como você sabe?

— Vanessa é boa de rastrear ip por telefone.

Deligo o telefone na hora. Com medo. Alguém cujo meu pai me disse mata temer está me rastreando... que merda aconteceu? Eu devo falar para ele ou seria muita burrice?
Eu estava me sentindo desolada, o que me restava era fugir daquela casa. Peguei meu diário e um bolo que achei na geladeira e coloquei em uma sacola. Tentei sair pela porta e estava trancada, assim como as janelas. Eu concerteza não me senti seguro a 5 minutos atrás, mas concerteza me sinto pior ainda agora. Busquei um objeto que eu poderia usar par a quebra o vidro que era impressionantemente fraco e sai às escondidas. É claro qu sai ok diversos arranhões e cortes, mas isso é problema para minha eu do futuro. Andei até onde eu conseguia, mas tudo que eu via eram árvores e um pequeno lago que ainda me parecia distante. Até tinha uma pista mas estava tão vazia quanto meu estômago. Se eu gritasse ninguém me ouviria, se eu corresse eu cairia, é pelo jeito os cortes não são um problema tão do futuro assim. Continuei andando até que avisto uma vã branca, seja que for vou aceitar carona, só espero que eu não vá parar do mercado negro. Uma criança sai do carro e corre até mim.

— Tia Sussie!

— Quem é você?

Logo vejo Vanessa descendo do transporte e penso em me esconder, mas lembro que corro perigo em todo lugar daqui.

— Aí meu Deus! Que bom que te encontramos! — Ela me puxa pelo braço até o automóvel onde vejo Mike e mais uma garota.

— O que está acontecendo? — Pergunto.

— A pergunta certa seria o que no está acontecendo. — Mike nunca mas ninguém ri.

— Como assim, o que está acontecendo? Viemos te salvar.

— William me disse o contrário.

— E das de quando você acredita nele? — Mike questiona.

— Des de quando ele é tudo que lembro.

Eles trocas olhares entre sí antes de voltarem a falar.

— Você perdeu a memória?  Como isso aconteceu?

— Se ela perdeu a memória ela não lembra né cabeçudo! — A loira diz. — Bom então preciso te atualizar... Eu sou sua... Hm quase namorada

— Quase? O que seria quase? uma ficante?

— É... podemos se dizer assim. Mike é alguém que você atura.

— Ei! De uns tempo para cá nos tornamos bem amigos!

— Abby é a irmã dele, e Kate sua amiga da faculdade. — Ela aponta para cada pessoa.

— com nosco você está segura. — O garoto me conforta e por algum motivo vejo seriedade em seu olhar. Ele abre os braços como um pedido de abraço, ou então uma demonstração de segurança. Eu simplesmente aceito e fico ali durante a viagem toda. Não consigo me lembrar de muita coisa, mas por algum motivo sinto a sensação de que ele me fez mais bem do que qualquer outra pessoa nesse carro. Ele começa cantar uma música de Taylor e rio, é como se ele me conhecesse des de sempre. Vanessa passou o trajeto todo segurando minhas mãos, mas eu sentia frio em suas mãos, não sentia conforto e nem consigo lembrar dela como alguém que amei. Não sei se vejo química entre nós, mas nem me lembro direito de tudo que eu gosto então quem sou eu para julgar não é? Durante o trajeto paramos em uma rede fast food já que eu falei que estava faminta. Eu comi humildes dois hambúrguers com batata frita. Mike comeu três hambúrguer e ainda roubou algumas de minha batatas fritas. Vanessa pedido um sanduíche padrão, Abby comeu só as batatas e Kate não demostrou interesse em comer. Durante essa pausa me forcei a tentar conversa com minha ficante, tentar lembrar de algo. Ela me contou diversas coisas, como a vez que deu a louca na gente e tratamos bichinhos de pelúcia como filhos, de quando ela usou o horário de trabalho para ir ao shopping, das vezes que falamos que só ia o beber um pouco e achávamos bêbadas. Parecia realmente legal e me tirou belas risadas. Mesmo assim havia um vazio que sentia nessa conversa.

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《Nota da autora》

Depois de uma pausa voltei, não me matem. A minha vida está uma loucura, então para o bem das vidas dos meus personagens decedi não escrever. Se eu fosse escrever ia matar metade denovo.
Deixem estrelinhas, e seu comentário é muito importante! Até o próximo capítulo

Run - Five nights at Freddy'sOnde histórias criam vida. Descubra agora