Capítulo 18

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Quer saber? Eu tinha,não tenho mais. - Falo me aproximando de uma garrafa de vidro e quebrando na cabeça dele. É... até que Elly me ensinou alguma coisa.

- Sua pestinha,ingrata! - Ele diz com a testa sangrando. Ele tinha muitas outras reclamações mas foram interrompido por Vanessa que acertou a cabeça dele fortemente com uma tábua de madeira. Foi o suficiente pra ele cair no chão. Acredito que o fator dele ter desmaiado foi ele ter caído com a cabeça nos cacos de vidros,presumo que seja só um desmaio já que alguns segundos antes de ele ficar calado ele diz "Eu sempre volto" com a voz falhada. A cena me dá náusea assim que realmente percebo o que aconteceu,sangue pra todo lado,um vidro que entrou na sua boca entre aberta perfura sua garganta,outros cacos sobre o rosto que agora estava coberto de sangue,o líquido vermelho chegava a escorrer para dentro de seus olhos misturados junto com um pouco da bebida que restava no recipiente,os braços estão moles,consigo notar isso so de olhar,eles começavam a perder a cor deixando visível um corte grande em seu braço com mais cacos de vidro. não vejo ele emitir de dor,não gritava,não emitia nem um som e nem se mechia,está morto. Tenho que sair dali,sinto que vou vomitar,ele não desmaiou foi pior que isso,matamos alguém.Vanessa permanecesse parada no mesmo lugar.

- Ai meu Deus... Eu cometi um crime.

- Vai por mim ele cometeu bem piores e você sabe disso. - Proncuncio as palavras tentando acalma-la mas a verdade é que estou tão preocupada quanto ela,finjo uma falsa confiança,minha cabeçada lateja como se estivessem me dado um pancada,a mesma pancada que foi dada nele,a situação só piora quando lembro que é homem cujo passei a vida toda chamando de "pai" tendo me lembrar de todas as coisas de ruim que ele fez mas minha mente é tomada por culpa. Eu matei o homem que me acolheu,que brincou comigo,que condicionou aquela máscara comigo,que não ligou de quando sujei o chão de tinta tendo pintar ou de todas as vezes que errei fazendo aquilo tendo que gastar materias. Eu matei o mesmo cara que manteu viva.

- O que vamos fazer? - Ela sai de perto do corpo mas definitivamente não está passando mal como eu,algumas pessoas demoram para absorver a situação e só sente a dor depois,ela deve ser assim.

- Tritura ele e da pros corpos? - Falo baseada em casos criminais que vi.

- Ah claro,até porque tem um porco no seu quintal e você é super capaz de triturar alguém sem desmaiar - Ela é sarcástica mas a preocupação é evidente. - E mesmo se fizemos isso por um algum milagre estranho,não daria certo,sempre restam fraquimentos de ossos que podem ser detectados por cães farejadores.

Ando de um lado pro outro e pego meu telefone.

- O que está fazendo? - A loira pergunta.

- Ligando pra Elly.

- O QUE!?

- Vai por mim,ela já matou alguém,sabe o que fazer.

- E você fala isso com normalidade?! Ela deveria ser presa!

- Seu pai também. - Confronto e ela fica quieta. Ligo pra Elly que entra em desespero e vem correndo até aqui. Ela não nos conforta já que suas primeiras palavras foram "Está pior do que eu imaginava" Olhei pro corpo novamente,Elly estava falando alguma coisa cujo eu não conseguia entender,senti a mesma sensação de quando ela me lançou um copo,tudo começou a girar e eu apaguei.
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- Graças a Deus você acordou! - vejo Vanessa ao meu lado,Elly do outro,Mike? E uma enfermeira? Olho em volta epeecebo que não estou em meu quarto,estou em um hospital,recebendo sangue nas veias.

- Fui informada que a senhora teve um desmaio por conta de a pressão ter subido demais. - A moça cujo não conheço diz anotando coisas. Ela me chamou de senhora? Não sou velha. - Já aconteceu outras vezes?

Run - Five nights at Freddy'sOnde histórias criam vida. Descubra agora