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Sexta-feira

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Sexta-feira


Acordo e sinto algo pesado em cima de mim. Pietro havia se jogado para cima de mim durante a noite, quero ver quem será a namorada dele que irá o aguentar, ele adora um carinho e dormir agarrado em alguém é o que ele mais gosta. A cara de sério que Pietro tem não deixa isso a amostra, que ele gosta de ser abraçado.

Com muita dificuldade consigo tirá-lo sobre mim, seu sono era muito pesado, ele nem sequer se mexeu ou notou que eu havia acordado. Seu alarme tocava somente daqui uma hora, porém gosto de acordar mais cedo, não gosto de me apressar, prefiro fazer as coisas com calma.

Desço para o café da manhã e avisto a Dona Luci, ela trabalha aqui em casa desde que o Pietro nasceu, consideramos ela da família, ela era uma mãe para gente, muito mais do que Victória, nossa mãe de sangue.

Sempre tomo o café sozinha, Pietro acordava mais tarde e os meus pais ja haviam saído de casa. Dona Luci preparou panquecas e frutas para mim, estavam com um cheiro maravilhoso e ela sabe que eu tomo café com bastante leite.

𑁋 Espero que goste das panquecas que preparei, você sabe que eu fiz com todo amor e carinho. 𑁋  Recebo um beijo na testa de Luci, a contribuo com um forte abraço apertado.

𑁋 É claro que eu vou gostar, todas as comidas que você faz são perfeitas. Venha comer comigo, sabe que eu gosto de comer com companhia. 𑁋 Ela se senta ao meu lado e enche a sua xícara de café. Ela usa essa xícara desde que começou a trabalhar aqui, eu e Pietro que a fizemos, era uma xícara branca com um desenho nosso e tinha escrito "Te amamos Tia Luci", ela cuida daquela xícara como se fosse filha dela.

𑁋 Não está namorando nenhum rapaz, minha Flor? 𑁋 Ela sempre insistia que tinha que ser a primeira de toda a família a saber caso eu estivesse com alguém, ela disse que se sentiria traída se não a contasse primeiro.

𑁋 Não estou, tia Luci. Estou com o foco nos estudos, sem cabeça para homens e namoros. Pretendo encontrar alguém na Inglaterra, que estude comigo. 𑁋 Talvez eu esteja um pouco precipitada em encontrar um homem que estude comigo, seja inteligente e ainda por cima carinhoso, meu sonho de namorado, não consigo me imaginar namorando alguém diferente dessas características.

Após finalizar o café subo ao meu quarto e me arrumo, nosso uniforme era muito simples, uma legging da marca da escola e qualquer blusa preta. Coloquei uma regata, por azar ela estava pequena e me apertando, mostrando demais meu corpo, coloquei um moletom preto por cima. Acho meu corpo muito bonito mas tenho vergonha de mostrar ele, talvez por medo de julgamento.

Eu e Martina fazíamos esquema de carona, nos intercalávamos, hoje era meu dia de busca-lá em sua casa, ela não morava no mesmo condomínio que eu, diferente de todos os meus colegas de sala que moravam ao meu redor. Ela morava em uma grande casa, era rústica, seus pais adoravam esse estilo e Martina herdou esse gosto rústico deles. Ela e seus pais faziam coleção de carros antigos, sua garagem estava enfestada deles. Seu carro favorito era uma "Buick Super", ela tinha dois, um preto e o outro era um rosinha claro.

O Inimigo Do Meu IrmãoOnde histórias criam vida. Descubra agora