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Eu estava me arrumando para a escola, havia acordado mais cedo para cobrir os meus chupões, nunca pensei que estaria fazendo isso

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Eu estava me arrumando para a escola, havia acordado mais cedo para cobrir os meus chupões, nunca pensei que estaria fazendo isso. Não eram muitos e graças a Deus eles ja estão sumindo desde a festa. Não me dei o trabalho de cobrir o vermelho do pulso, já que meu moletom vai fazer esse trabalho. Meu maxilar já não estava mais vermelho, nem parecia que esmagaram ele.

A primeira coisa que eu fiz depois que eu acordei no dia seguinte da festa, foi ligar para o Marcos para saber como ele estava. Ele disse que está bem porém seu rosto está muito machucado e cheio de curativos, ele me mandou uma foto de como ele estava, o rosto dele estava bem inchado e com gases por todo o rosto, realmente Vicenzo desfigurou ele. O médico do Marcos disse que em dois meses ele volta ao normal.

Não consegui esconder cem porcento as marcas no meu pescoço mas é quase imperceptível, e meus cabelos também as escondem, quase impossível de vê-las.

Já havia tomado o café e já estava pronta para escola, estava sentada na poltrona da entrada da minha casa, esperando alguns minutos, antes de sair. Eu apreciava a vista de hoje, estava com um sol bonito mas não estava fazendo calor, era um clima agradável. Percebo que a maioria dos meus vizinhos estavam já saindo para o trabalho e escola, a cada segundo, passava carros na minha frente.

Me levando da poltrona percebendo que já está na hora de ir, vou até a garagem sentando no meu carro e logo correndo com ele até a escola, ligo o rádio e aumento o som, não conhecia aquela música porém não gosto de dirigir no silêncio, sempre preciso de uma música no rádio.

Eu precisava estudar essa semana, já que semana que vem começava as provas e eu tenho que estar preparada para elas. Se eu não quisesse estudar, eu não precisaria, já que sei todas as matérias na ponta da língua, mas sempre gosto de me testar. E eu faço de tudo para tirar um dez na prova, eu cobro muito de mim mesma essas notas então eu estudo até morrer.

A escola já estava lotando, não parava de passar alunos por mim, alguns estavam correndo para não chegarem atrasados e outros estavam sentados no chão dormindo. Pego meus materiais no armário e vou em direção a sala de aula de física, que era dois períodos. Física não é uma matéria difícil, porém é bastante complexa, mas isso não me impede de ir bem.

Como fui a primeira á chegar na sala, poderia escolher qualquer lugar para sentar, então escolho sentar na quarta fileira, para o lado da janela que era mais aconchegante. Sempre pegava aquele lugar, gosto de sentir a luz do sol e ver a vista que tinha no lado de fora da escola, era repleto de árvores com flores e arbustos coloridos, poderia passar horas observando a janela.

A sala começa a se encher e logo o professor entra para dar inicio a aula. Confesso que não gosto muito desse professor, ele era grosso e eu odeio pessoas assim, porém ele explicava muito bem, e é isso que importa para mim em um professor. Todos os professores gostavam de mim, tirando a professora de inglês, na verdade ela não gosta de ninguém, nem de ela mesma, então ficava complicado ela conseguir gostar de mim.

O Inimigo Do Meu IrmãoOnde histórias criam vida. Descubra agora