"Esqueça seu irmão e fique comigo"
Chloé Rossier, vinda de uma família rica, cujo seus pais trabalham tanto que não conseguem dar a atenção necessária para a garota. Loira de olhos azuis, tudo que um homem quer, porém, Chloé dispensa todos ao seu re...
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Medo era o que eu sentia.
O vento batia sobre as janelas as fazendo vibrar.
Nunca tinha visto nada relacionado aquilo, um coelho morto enviado para Pietro.
Essas envios são típicos de filmes, mas nós não estamos em filme. Alguém tinha de verdade matado um coelho para ameaçar Pietro.
𑁋 O que nós vamos fazer? 𑁋 Martina apertava meu braço.
𑁋 Eu não tenho ideia. Talvez ligar para meu irmão?
𑁋 Ligue.
Vou até a sala novamente ao encontro do meu celular. Ele estava debaixo das almofadas camuflado.
Pesquiso o nome do Pietro e aperto em "ligar". Chama, chama e chama, nada dele me atender, então eu desligo.
No mesmo instante, ouço a porta bater. Meu irmão havia voltado para casa.
𑁋 Pietro, venha aqui. 𑁋 O puxei pelo capuz do moletom. Ele deu tapa na minha mão.
𑁋 Me deixe. Preciso tomar um banho.
𑁋 Te mandaram uma caixa. 𑁋 Peguei sua mão e o levei para a cozinha onde havia o coelho.
Pietro chegou mais perto e analisou a caixa. Ele me parecia um pouco nervoso.
𑁋 Não se preocupem com isso. Um amigo meu me mandou isso brincando. 𑁋 Ele deu um sorriso falso e pegou a caixa para colocar fora.
𑁋 Com isso não se brinca Pietro, eu conheço os seus amigos para saber que eles não fariam isso.
𑁋 O que fez isso é um que você não conhece. Viramos amigos recentemente.
Ele se virou e saiu de vista, olhei para Martina que estava desconfiada tanto quanto eu.
𑁋 Aposta quanto que isso é mentira?- Martina cruzou os braços.
𑁋 Não aposto nada porque sei que é mentira.
(...)
A pizza havia chegado e já tínhamos comido.
Martina estava deitada no sofá já dormindo. Eu estava arrumando a sujeira que havíamos feito, quando minha amiga vem para minha casa, nós fazemos uma bagunça e tanto.
Peguei um saco e coloquei todo o lixo que tinha espalhado em mesas e no chão. Saí de casa para colocar o lixo na lixeira maior, que iria ser pegado amanhã pelo caminhão de lixo.
Ao voltar avisto uma caixa branca de sapatos, só que maior que o normal. Nela estava escrito "Para Chloé" .
A peguei e levei ela para dentro de casa. Coloquei a caixa em cima da mesa de cabeceira ao lado da porta e abri.
Havia uma garrafa de vodka toda ensanguentada, porém o sangue já havia secado, ela tinha um lacinho preto, como se fosse um presente. Tinha também cacos de vidro espalhados pela caixa.
