ALGUNS MISTÉRIOS NÃO DEVEM SER DESEVENDADOS

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Eu acordei essa manhã e me preparei para o dia que estava só começando. Fiz minhas necessidades matinal e sair de casa e fui direto para loja do Benzo, mas não tinha ninguém lá, nem o Chefinho, então eu fui para o última gota. No caminho me bati com alguns defensores que estavam revistando alguém, eu saí de lá o mais rápido o possível.

Chegando na porta do bar havia uma placa estrito: “estamos fechados. Volte mais tarde”.

Larya: estranho. Vander só coloca essa placa quando têm reunião. – nem cogite a ideia de entrar pela porta da frente, então fui para fundo e entrei por lá.

O porão estava vazio.

Larya: Cadê esse povo! Não vi ninguém até agora. – falei com indignação.

Eu subi as escadas que davam acesso ao bar e logo na porta encontro com o pessoal. E como eu imaginei, Vander estava em reunião com alguns cidadãos da subferia, eles parecem estressados com alguma coisa, deve ser por causa dos defensores que estão andando por aqui agora.

Larya: oi – sussurrei para Ekko e a Powder que estão do meu lado. PowPow me deu um sorriso fraco e o Ekko apenas acenou com a cabeça, é notório o clima que está no ultima gota, as pessoas estão nervosas e isso está deixando todos aqui estressados também.

Vander: Vocês têm certeza que é isso  que querem? – ele fala acendendo o seu cachimbo – nos já cruzamos aquela ponte e sabemos como acabou – essa fala de Vander me despertou a lembrança daquele passado, meu corpo estremeceu só de lembrar da cenas de meus pais caídos no chão.

Desconhecido: você só está protegendo suas crianças! – Vander olha pra nós no canto do bar encostados na porta que dá ao porão.

Vander: eu tô protegendo o nosso povo – Vander desencosta do balcão – Eu faria o mesmo por qualquer um de vocês – ele fala olhando para cada um presente naquela reunião – nós cuidamos uns dos outros e é assim que sempre foi. Isso vai passar, só precisamos ficar juntos.

Sevika: o Vander que eu conheci, o que construiu o submundo, não teria medo de uma briga – é a primeira vez que eu nota a presença de Sevika no bar.

Vander: parece que eu tô com medo? – Vander fala se aproximando da mulher.

Sevika: Não – a mulher olha Vander nos olhos, ela não parece nem um pouco intimidada – parece fraco. – antes que Vander pudesse responder, ela se vira, chama seus companheiros e vai embora sem olhar para trás.

A posso até não ir com a cara da Sevika, mas eu preciso admitir, ela não têm medo de dizer oque pensa e não abaixa a cabeça para ninguém. Eu quero ser como ela quando crescer.

Claggor : Por que, ele não tá fazendo nada? – fala de Claggor me tira dos meus pensamentos
Powder: se só nos cinco, demos um pau nos defensores. Imagina todo mundo das vielas pode faria.

Mylo: Aff, até a Powder quer lutar. – Mylo fala e saído do local, indo em direção ao porão.

Violet: E por que a gente não vai lutar?- Vi disse e segue para o porão, só que a garota para ao perceber que um certo garotinho não estava acompanhando os outros.

E parei ao perceber que Ekko continuava imóvel, Powder ao notar o meu movimento e o da irmã, também parou e encarou o garoto que esta sentado em um barril qualquer.

Larya: Desembucha, Ekko  - falei para o garoto que nem nos olhava direito.

Ekko: tá bom... Eu vi o Vander fazer um acordo com os defensores. – a cada palavra, o menino se encolhia no lugar que estava sentado.

Eu não consigo acredita no que eu tô ouvindo.

Violet: que acordo?

Ekko: A “líder” dos defensores – ele fez um sinal com as mãos ao se referi a líder – Ela pediu para o Vander entregar quem cometeu o assalto, mas ele não quer entregar a gente.

Meu garoto salvador (Ekko x Leitora) Onde histórias criam vida. Descubra agora