Artefato

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Ace saiu da floresta decidido a encontrar o tal objeto que Amaki requeria, seria difícil mas faria de tudo para conseguir. Ficava repensando sobre tudo o que ela disse enquando se dirigia ao seu objetivo:

"O objeto que estou buscando é um artefato muito valioso no mundo dos vivos. Não quero que o traga, é pesado demais, quero que copie o está escrito nele."

Pela descrição se tratava de um Poneglyph, sua última localização conhecida era exatamente onde Klaus vivia. O destino parecia se conectar aos planos de Ace, e isso o alegrava muito.

Ao se aproximar do lugar notou que a mata estava ficando cada vez mais fechada, a escuridão começava a tomar forma, como sentia falta de sua akuma no mi. Foi tateando o que havia a frente como uma forma de continuar pela trilha que sumia de sua vista.

Parecia ter passado um longo tempo até um feixe de luz começou a aparecer, Ace seguiu por esse caminho até ser tomado pelo sol. O imponente castelo estava a sua frente, lembrava muito uma construção de Wano, talvez essa terra tenha pertencido àquele lugar.

Uma porta pesada se apresentava como um primeiro obstáculo a sua aventura no castelo. Chamou por alguém mas ninguém respondeu, entendeu o silêncio como uma permissão para entrar.

A primeira imagem era de um jardim abandonado, continuava com uma lembrança muito forte de Wano. Tentou chamar por Klaus, mas não obteve nenhuma resposta. Vasculhou todos os cantos e só encontrou poeira, Amaki havia dito que o Poneglyph estava no subterrâneo, em uma passagem secreta.

Ao questionar porque ela mesma não tinha ido buscar o que queria, teve como resposta algo enigmático: "O mal tomou conta de minha casa, é impossível para mim retomar o que me é de direito enquanto as trevas a possuirem, por isso preciso de sua ajuda".

Enquanto estava perdido em suas memórias recentes encontrou a pedra que dava acesso ao esconderijo subterrâneo e entrou no salão dos Kozuki. O Poneglyph estava bem a sua frente. Ao chegar perto uma flecha passou raspando por seu ombro arrancando gostas de sangue. Não sabia que ainda havia sangue depois de morto, interessante.

- Você não deveria estar aqui - Disse uma voz cansada vinda de um canto escuro.

- Você é o tal do Klaus? Sabia que sua esposa veio até aqui te procurar, o que faz nessa tumba?

- Eu não tenho esposa. Vá embora e eu o deixarei viver.

- Não vai rolar, eu preciso das informações do Poneglyph.

- Não permitirei que acesse ao conhecimento dos deuses.

- Se você vai atrapalhar, então vou ter que te acertar primeiro.

Outra flecha passou voando por Ace, mas ele desviou facilmente. A figura chamada Klaus saiu de seu esconderijo, era uma figura jovem, mas cansada, seus olhos tinham a cor vermelha, as roupas estavam aos farrapos, uma áurea maligna emanava do seu corpo.

Ace correu em direção a ele com tanta destreza que Klaus não conseguiu desviar. O impacto foi tão forte que Klaus rachou a parede com o impacto. Ele levantou com dificuldade e continuou indo em direção a Ace como um zumbi.

Cansado de bater e ele sempre voltar, Ace apenas o amarrou e deixou lá em um canto. Klaus o olhava com ferocidade, como se o pudesse destruí-lo com o olhar.

Ace copiou todo o Poneglyph e quando olhou para Klaus uma última vez notou que uma sombra saia do corpo dele. Sem entender nada viu a mesma sombra entrar em seu peito o fazendo desmaiar em seguida.

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♠ Continua ♤

Ace na Ilha das Almas Onde histórias criam vida. Descubra agora