Capítulo 17: Poder infinito

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Jacarta, Indonésia
02 de maio, de 2003
04:00 AM

Eu achei que não iria dar certo, não estava colocando 100% de fé no ritual e nem na sombra que se locomoveu no meu quarto, até o quarto da minha mãe

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Eu achei que não iria dar certo, não estava colocando 100% de fé no ritual e nem na sombra que se locomoveu no meu quarto, até o quarto da minha mãe. Mas assim que eu ouvi o grito dela e um barulho estrondoso de algo caindo no chão com brutalidade, eu abri um sorriso.

Ao mesmo tempo que a minha mãe morreu, muita coisa aconteceu comigo, eu vi tudo, eu sei de tudo.

Se eu soubesse que ser poderoso era tão bom assim, eu teria o invocado a mais tempo, Rïpi me deu o conhecimento do mundo sobrenatural e tudo que acontece nele, e principalmente de Belial. Ele não era uma besta fictícia parecida com um lobisomem, ele era majestoso, poderoso, chegava a dois metros e meio de altura, e ele tinha um poder incontrolável.

Mas era pouco, era muito pouco, porque faltavam os quatro elementos, e eles ainda eram uma criança, mas eu poderia destruir todos assim que eu tivesse a oportunidade. E principalmente o Edward, um traidor mesquinho que só pensou nele desde que achou um tal de livros da sabedoria e agora estuda sobre tudo que eu já sei apenas com um ritual, eu estou ganhando.

Fui até o quarto da minha mãe, e a mesma estava jogada entre as suas malas, com os olhos abertos e as mãos no peito apertando com força, eu ainda não sabia o motivo principal da morte, mas parecia ser de infarto. Menos mal, assim não preciso explicar nada para a polícia quando ela chegar aqui.

Não sentia remorso algum pela mulher morta no chão, para mim ela não passava de uma pessoa medíocre que não teve amor próprio o suficiente para me agradecer por salvar a vida dela, mas pois bem, ela nunca mais vai poder agradecer porque assim como eu salvei a sua vida, eu tirei ela. Eu sou um Deus, eu posso tudo, eu consigo tudo e eu vou conseguir muito mais, nem que eu mate todos ao meu redor, e até mesmo o Edward.

Liguei para o IML antes que desse problema demais para mim, eles demoraram para chegar porque Jacarta é assim, nunca tem atendimento de imediato. Eles me perguntaram algumas coisas e eu precisei expressar tristeza e desespero durante todo o processo, eles questionaram a minha demora para me comunicar com a polícia e eu apenas disse que estava dormindo e acordei de madrugada com um pressentimento ruim, e quando chamei pelo seu nome e fui até o quarto, ela estava morta. Depois de toda a burocracia com caixão, autópsia, reconhecimento do corpo, causa da morte e tudo mais, oficialmente a notícia de infarto fulminante saiu, e agora toda Jacarta já sabia da morte da minha mãe.

Ninguém ousou me perturbar em casa para me dar consolo ou algo do tipo, porque eu expulsava todos, me recomendaram atendimento psiquiátrico mas eu não preciso disso, eu nunca estive tão bem em toda a minha vida. Eu não tive sorte com o Edward, ele sempre teve que ser atencioso e preocupado, mas eu não precisava mais da sua preocupação, porque quando eu precisei ele não estava aqui e ainda manteve em segredo o que estava acontecendo comigo mesmo já sabendo de tudo.

O Guardião - SPIN-OFF DE "OS QUATRO ELEMENTOS" [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora