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REGRA N° 01 - NÃO PENSE NO PAU DO SEU AMIGO.

JUNGKOOK

— Ahhh...Jungkook...hmmmm....bota mais força...vai — Os gemidos eróticos saíram da boca de Nicole alto demais.

— Você sabe que a gente não está transando, né? — ergui uma sobrancelha, o riso de deboche cruzando meus lábios quando conclui a série de flexões.

As pessoas ao nosso redor sorriram, como se a piada fosse a melhor do mundo. Levantei os braços, tal qual um campeão, por ter sido o cara que mais fez flexões na festa. Um grupo de mulheres começou a dar gritinhos
agudos, os seios subindo e descendo conforme pulavam alegres, e até mesmo os caras do futebol americano vieram me cumprimentar.

— JK, JK, JK!!! — um coro com meu apelido começou a ecoar pela casa da irmandade e eu beijei meu próprio bíceps tatuado exposto pela regata branca.

Nicole veio de mansinho, os passos ensaiados, um pé depois do outro, a bunda  mais do que o normal. Então, ela se aproximou do meu ouvido com os lábios cuidadosamente pintados de vermelho.

— Bem que a gente podia estar... você sabe, transando.

A oferta era tentadora, mas a palavra TRANSAR parecia ter um novo significado na minha cabeça e a culpa era do Jimin! Aquele mentirosode uma figa. Mentiroso e VIRGEM!

Eu ainda estava sem acreditar, tanto que ele ainda era virgem, quanto que o filho da puta do meu melhor amigo tinha escondido aquela informação de mim.

— Não vai dar, tenho treino cedo amanhã e preciso de muita energia. Você sabe que não sou do tipo que faz as coisas pela metade. Ou eu me entrego por completo, ou nem começo — respondi, tentando soar verdadeiro, e não ressentido por ter descoberto que o pau do meu amigo ainda não tinha entrado em nenhuma boceta. Ok, eu precisava parar de
pensar nisso.

Nicole, que era líder de torcida da equipe de basquete, fez um biquinho, mas se recompôs rápido, jogando os cabelos para o lado e indo em direção a outro cara musculoso que passava por ali. Não precisei me preocupar com sua ausência, já que duas morenas se aproximaram, uma tocando meu braço e mordendo os lábios, com desejo, e outra olhando para o meio das minhas pernas sem o mínimo de pudor.

— Ouvi falar que você bate forte. É verdade? — A que olhava meu pau perguntou, nem ousando levantar os olhos.

—Eu sou um defensor, é óbvio que bato forte — comentei, passando a mão pelos meus cabelos, que insistiam em cair sobre as
sobrancelhas — Já chegou a ver um dos jogos do Lynx?

Só então ela desviou a atenção, os olhos indo até os meus pela primeira vez. Pensei que ela fosse do tipo que não ficasse com vergonha,
mas eu estava enganado, já que suas bochechas adquiriram um leve tom rosado.

Imperfeita e a Quimica (Liskook) LIVRO 2Onde histórias criam vida. Descubra agora