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Regra n° 11 EM HIPOTESE ALGUMA DESEJE A GAROTA QUE DISSE QUE SEU PAU É PEQUENO

JUNGKOOK

— Esse hambúrguer está perfeito! — Lisa comentou, largando metade do hambúrguer sobre o prato para logo depois levar o dedo indicador à boca e sugar a gordura que escorria por ali

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— Esse hambúrguer está perfeito! — Lisa comentou, largando metade do hambúrguer sobre o prato para logo depois levar o dedo
indicador à boca e sugar a gordura que escorria por ali.

Uma cena simples, que eu já tinha visto várias garotas fazendo, mas nunca com tanta naturalidade. Nunca me causando tanto tesão. Me remexi sobre a cadeira de plástico da lanchonete temática e engoli a saliva que se formou em minha garganta. Não podia pensar em Lisa daquela forma.

Nunca. Nunquinha.

Porra, ela havia espalhado para Deus e o mundo que meu pau era pequeno!

Eu já tinha até mesmo visitado o Vaticano, durante uma das várias viagens que fazia com a família à Itália. Não seria certo desejar a irmã do meu melhor amigo. Seria?

— Está tudo bem com você? — ela questionou, os olhos grandes e azuis fixos em mim.

— Estou apenas pensando que uma festa chique como aquela não tinha comida de verdade. — Arranhei a garganta tentando soar verdadeiro, passando a mão sobre o terno que fazia eu parecer deslocado no ambiente com vibe dos anos 70.

Merda, eu havia falado que não mentia, não era mesmo? Mas falar “Estou com vontade de comer você sobre essa mesa” não era uma opção. Não com Lisa. Não com a garota que me odiava só porque falei que ela era BV.

O que eu tinha na cabeça quando ao invés de deixá-la no alojamento, a convidei para jantar? Eu tinha que ficar distante, não a vendo manusear a boca de forma tão sensual com a porra de um pão com carne e
queijo.

— Os canapés legais todos eram com camarão. Duvido que tenham pensado nas pessoas com alergia. — Ela sorriu, voltando a pegar o hambúrguer, e eu fechei a cara.

Se eu não gostava de Lisa zangada, gostava menos ainda Lisa simpática. Ela havia me livrado de Kimberly e seu irmão, sem
pedir nada em troca, sem perguntas ou olhares questionadores. Ela apenas havia sido a Lalisa, a garota meiga que eu conhecia. E ela era perigosa demais, era a mesma que fazia eu ficar duro nas horas mais inapropriadas.

— Sua zanga, então, era fome? — questionei, pronto para enfurecê-la, para trazê-la de volta em nosso jogo cão e gato. — Porque suas palavras foram que eu jamais te teria, mas você está aqui comigo, comendo hambúrguer e gemendo.

— Eu não estou gemendo! — Lisa comentou alto, fazendo uma das garçonetes com visual hiponga quase cair dos patins de rodinha.

— Fadinha, não precisa se zangar, isso nem foi a coisa mais obscena que fez essa noite. Pronto, meu comentário foi o suficiente para fazer Lisa ficar vermelha. Primeiro as bochechas, depois as pontinhas das orelhas.

Imperfeita e a Quimica (Liskook) LIVRO 2Onde histórias criam vida. Descubra agora