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Regra n° 27 SE A GAROTA DOS SEUS SONHOS DER MOLE PARA VOCE, CAPTURE-A COMO SE ELA FOSSE UM POKEMOM

JUNGKOOK

Os gritos ecoavam pela casa

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Os gritos ecoavam pela casa. Se um dia tinham chamado meu nome, agora outro nome jorrava pela boca das pessoas. Eu não me importava, ser o centro das atenções não era meu propósito, embora não achasse ruim.

Os copos vermelhos carregados de bebidas eram erguidos ao alto em brindes. As festas na Ômega Teta eram sempre um sucesso, recheada não só de pessoas, mas de música em alto e bom som, brincadeiras e, claro,
bebidas e aperitivos.

As pessoas falavam comigo, um cumprimento aqui, outro acolá, um pedido de autógrafo ou até mesmo algum comentário mais eufórico sobre a liga nacional. As coisas pareciam iguais, mas não havia mais sutiãs para
assinar ou telefones anotados nos meus braços. Nem garotas pulando no meu colo e sussurrando putaria. Curiosamente, não sentia falta daquilo. A única coisa que sentia falta era da garota de cabelos dourados e All Star nos pés. Lisa estava atrasada.

Peguei meu próprio copo vermelho e bebi o conteúdo em um só gole, o álcool rasgando por minha garganta. O que ela tinha me dito no corredor que dava acesso à sala de ensaio ainda ecoava por minha mente.

Eu era único. Eu era único para Lalisa, e isso era suficiente.

— Desculpe o atraso. Acabei encontrando Maxine do lado de fora. Nem acredito em tudo o que aconteceu envolvendo-a.

— Mesmo sendo inteligente, às vezes seu irmão é burro pra caramba. Fico feliz que tudo tenha se resolvido.

Jimin tinha passado por uma fase complicada. A melhor amiga apareceu grávida de outro cara e ele ia assumir a criança. Uma confusão daquelas que envolveu tirar dúvidas sobre fotografia com Rosé e enfeitar a Coffee & Chapters com tema natalino em pleno outubro. Ainda bem que no final tudo deu certo.

— Que bom, não queria ter que puxar a orelha do meu irmão mais velho. — Lisa comentou, o alívio em seu rosto fazendo eu admirá-la.

Tão preocupada com o próprio irmão e a amiga. Tão leal quanto Jimin.

— Você está linda, por sinal.

Lisa corou, como eu sabia que faria, e olhou de esguelha para meu copo, o que acendeu um alerta na minha cabeça.

— Quer beber algo? — perguntei.

— O que você estiver bebendo.

— Você não tem idade para isso, djaguiiá — falei, vendo que a maioria das pessoas que estavam ali também não.

— Desde quando você se importa com o que é ilegal? — ela perguntou e eu senti o desafio no ar.

— Sou um futuro jogador na NHL, não quero que uma brincadeira de universidade manche a minha reputação quando estiver ganhando milhões. — comentei, sorrindo.

Imperfeita e a Quimica (Liskook) LIVRO 2Onde histórias criam vida. Descubra agora