Conversa, Risadas e Planos

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[...]

Caminhava com passos lentos até o local de encontro: a sala de seu ex-chefe, Manjiro Sano. Engoliu seco pois estava com medo sobre o que Mikey queria conversar com ela. Após respirar bem fundo, Susan abriu as portas do local e se curvou como fazia quando era assassina do rapaz:

Susan: Estou aqui, Sano-sama.

Manjiro: Sem cordialidades, Susan. Sente-se. – disse enquanto se virava e observava a mais velha se sentar em uma poltrona que tinha ali – Susan, lembra de quando conversamos após o nascimento de sua filha e eu disse que se você se aproximasse da sede você iria ser machucada da pior maneira?

Susan: Sim, Mikey, eu me lembro muito bem desse dia.

Manjiro: Bom, como percebeu, os rapazes querem tanto defender você da N35 que isso está fora de minhas mãos por agora. Não irei ferí-la, muito menos a Haru. Você a criou bem. 

Susan: Obrigada, Mik-

Manjiro: Mas tenho minhas exigências. – cortou a morena enquanto se aproximava e, ao chegar ao lado dela, pegou com força o rosto de Susan com uma de suas mãos – Você jamais contará a qualquer um fora da Bonten que está por aqui. Alguns de meus homens fizeram uma varredura e coloquei um segurança de minha confiança na sua antiga casa. Se quiser encontrar alguém, vá para lá. Se eu souber que você disse uma palavrinha, Susan, eu irei te empalar até a morte. Fui claro?

Susan: Sim, mais claro que o mar cristalino! – exclamou um tanto surpresa e, ao ser soltada, respirou fundo – Você está mais forte… Uau… 

Manjiro: Já pode se retirar.

Susan: Ah… Claro. Com licença.

Ela se levantou e saiu dali em um passo apressado; queria apenas chegar em seu apartamento. Ficou pensativa sobre o que acabara de ocorrer: por que ele havia a chamado apenas para um recado pequeno? Não fez isso quando era assassina, por que agora? A única coisa que Susan imaginava era que ele demonstrava preocupação; não com ela, mas com Haru. Sorriu no meio do caminho: ficou feliz em saber que até Mikey havia se rendido à fofura de sua pequenina.

Depois de uma longa caminhada, chegou em seu apartamento e estranhou: cadê os rapazes e Haru? Olhou para os lados e nada. Adentrou a casa e fez uma busca mais aprofundada. De repente, escutou risadas altas vindas do quarto da pequena e foi até lá abrindo a porta lentamente e se depara com a seguinte cena: Haruzinha estava colando diversos adesivos no rosto de cada um deles muito concentrada enquanto os irmãos Haitani, Sanzu e Mochi rindo de Kokonoi vestido de Waluigi e Kakucho vestido de Woody… Literalmente:

Rindo: Ai… Ai… – solta um gargalho – Minha barriga! Minha barriga!

Sanzu: Ai, muito bom! Ah, agora quero me vestir de Pinkie Pie! Princesa, você tem a fantasia da Pinkie Pie pra dar pro titio Sanzu?

Haru: Não, titio, essa mamãe não comprou! – disse enquanto corria com os adesivos até Kokonoi e solta uma risadinha – Titio Waluigi tá igualzinho!

Kokonoi: São por esses e outros motivos que eu não quero ser pai. – sussurrou para o outro moreno fantasiado:

Kakucho: Tô contigo… – murmurou de volta.

Susan: Gente, o que tá acontecendo aqui?

Mochi: A Haruzinha falou que tinha fantasias dos personagens parecidos conosco e deu essas pra eles.

Susan: Gente, o Kokonoi é a representação do Waluigi… 

Kokonoi: Vai catar coquinho, vai!

Haru: Titio Waluigi, você pode se vestir assim pro meu aniversário? É mês que vem!

Susan: É mesmo!

Devido a quantidade de ocorridos na vida de Susan Tanaka, ela havia dado uma pequena esquecida na grande festa de aniversário que planejou para sua pequena alegria. Olhava para ela com um grande sorriso no rosto, mal acreditava que seu bebê estava crescendo tão rápido:

Sanzu: Quantos anos, princesinha?

Haru: Quatro! – falou animada fazendo o número quatro com uma das mãos:

Sanzu: Ó meu Deus, isso tudo?! – disse todo animado e acabou fazendo a pequena rir.

Mochi: Vai ter festa, é?

Susan: Sim, já tá tudo planejado. Estão convidados a ir. Se quiserem… 

Ran: Susan, sei não… Somos mafiosos e eles não.

Rindo: Sem falar que deve ter um monte de criança e vários pais olhando feio pra você…

Haru: Só a Aya de criança que vai… As outras não gostam de mim… – falou tristonha, mas respirou fundo e sorriu – Eu não ligo se vocês são considerados do mal, eu convidaria vocês até se fossem pequenininhos beeeem pequenininhos assim – ela demonstra o quão pequeninos com uma de suas mãozinhas – afinal vocês são meus amigos, não é?

Os rapazes olharam uns aos outros sem saber o que dizer. Aquela frase ser dita por uma menininha de apenas três anos tinha um peso tão grande que apenas conseguiram a olhar com um sorriso singelo no rosto. Ran não hesitou e a pegou nos braços de forma brincalhona e a abraça, fazendo a pequenina rir à beça:

Ran: Que pergunta boba! Claro que somos seus amigos!

Takeomi: Sabe de uma coisa? Posso trazer minhas filhas para sua festa. Elas têm cinco anos.

Haru: Sério?!

Susan: Sua ex permitiria…?

Takeomi: Eu dou meu jeito, fica tranquila.

Sanzu: Eu tenho um enteado. Posso trazê-lo também.

Rindo: Ta aí, por que não trazemos todas as crianças de cada funcionário da Bonten? Uma festa de criança tem que ter criança.

De repente aquele momento de risadas se tornou um super planejamento para os quatro anos de Haru Haitani, a criança que, de repente, virou a alma e o coração daqueles mafiosos, incluindo Mikey, por mais estranho que pareça! 

Essa festinha vai ter história pra contar!

CONTINUA!

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⏰ Última atualização: Nov 29, 2023 ⏰

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𝐴 𝐹𝐼𝐿𝐻𝐴 𝐷𝐸 𝐻𝐴𝐼𝑇𝐴𝑁𝐼, ran haitaniOnde histórias criam vida. Descubra agora