Ele precisava correr. Mais rápido, mais rápido.
Era tudo o que sua mente conseguia dizer. Mais rápido. Mais rápido.
Ele podia sentir o suor escorrendo de sua testa. Ele precisava sair de lá, rápido.
Kakarotto não ousou olhar para trás. Sabia que estava sendo seguido, mas não podia dar bobeira, precisava seguir em frente, alcançar sua nave e cair o fora daquele planeta o mais rápido possível.
Não poderia completar a sua missão. Não naquele dia, pelo menos.
Aquele povo, por mais que não tivessem poder de luta, possuía outras habilidades das quais ele não tivera conhecimento até se deparar com eles.
Uma armadilha. Ele havia caído numa droga de armadilha. E se não saísse de lá o quanto antes, seria o seu fim.
Ele tentou criar uma lua artificial e se transformar em Oozaru, mas havia algo naquele planeta, algo de mágico naqueles seres que o impediu de executar tal habilidade.
Ele precisaria pensar em outra alternativa, mas enquanto isso, não poderia mais ficar ali.
Kakarotto avistou sua nave. Estava perto.
Ele sorriu.
E então uma luz rosada brilhou a sua frente, ofuscando a sua visão. A luz tomou conta dos seus arredores. Do céu. De tudo.
A próxima coisa que Kakarotto sentiu foi uma energia o atingindo com uma força sobrenatural o levando direto ao chão, batendo a suas costas e a sua cabeça.
Aquele era o seu fim.
{***}
Ele abriu os olhos calmamente. Sua mente estava um pouco nublada, cansada, parecia ter sido pisoteado por um Oozaru.
Aos poucos sua visão foi se adaptando à pouca claridade do ambiente.
Onde ele estava?
Seu corpo estava deitado em um local macio e confortável. Ele estava aquecido. Não sentia dores musculares. Não tinha ferimentos e aquilo...
Ele arregalou os olhos quando se deparou com longos cabelos negros espalhados na sua frente. Então percebeu que seu braço estava enrolado em volta do corpo feminino ao seu lado.
"Ora, ora, ora... O que é que temos aqui?"
Kakarotto sorriu. Não se recordava de ter passado a noite com ninguém. Sua última memória era do planeta Aurorium, mas pelo visto ele apenas tinha bebido demais com seus camaradas e tudo não passara de um sonho.
Kakarotto então cheirou os cabelos negros à sua frente.
"Mmmm, cheirosa."
Ele apertou mais o corpo dela enquanto começou a passar o nariz no pescoço. A escutou dar um gemido baixinho quando apertou um dos seios por sobre o tecido. Sua mão não se contentou com aquilo, passou para debaixo do tecido e brincou com os mamilos que endureceram entre os seus dedos. "Delicioso", ele pensou, ainda mais quando ela se movimentou, se aconchegando mais para perto dele, fazendo sua ereção pular dentro da calça que usava.
Ele a escutou rir. Uma risada baixinha e saborosa.
– Alguém acordou animado hoje.
A voz dela soou suave e brincalhona. Ele gostou daquilo.
O sorriso não deixava os seus lábios e as suas mãos começaram a navegar nas curvas daquele corpo. Ele puxou os cabelos de sua frente e conseguiu observar de perfil o rosto daquela bela fêmea ao seu lado. Que sorte grande ele tirara naquela noite. Que fêmea linda ele levara para sua cama. Que saiyajin gostosa.
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Universos Cruzados
FanfictionEm um universo paralelo onde o planeta Vegeta não foi destruído e Kakarotto nunca foi enviado à Terra quando criança e nem sofreu uma lesão na cabeça, o que aconteceria se, Kakarotto, que vivia como um cruel guerreiro de terceira classe tivesse a su...