Dark Sister

Agora É Guerra!

Quando elas vão embora com suas famílias, não imaginam a tremenda tragédia que viria no horizonte.

Quando Rhaenys chega depois, em seu dragão, Alyssane sabe que vai ter más notícias.

–Eles coroaram Aegon! Eles deixaram nosso pai apodrecer para coroar Aegon!

–Nyra...

Rhaenyra grita de dor e coloca a mão na barriga.

Alyssane tenta ajudá-la, desesperada, mas Rhaenyra não para de sangrar.

É tarde demais para o bebê.

Egg, Viserys, Visenya e Alyssa choram, todos consternados com a perda de sua irmãzinha ainda no ventre.

E ainda por cima, o imbecil Hightower aparece pouco depois para as "concessões" de Aegon.

–Avise a meu irmão que eu terei minha corôa, ou a cabeça dele.

Alyssane também tinha um recado a dar.

–Hey Otto, lembra quando eu era criança e disse que se eu te acertasse, seria por querer? COM CERTEZA será por querer.

O homem estremece.

Olhando nos olhos de Alyssane, ele se lembra da gravura imponente e assustadora de Maegor, O Cruel. Aquele olhar de um predador sanguinário era inconfundível.

"É como se Maegor voltasse nesse corpo!" pensa Otto.

Alyssane já tem um plano.

–Okay, Daemon vai ser o comandante do exército e eu a estrategista. Vamos enviar primeiro um mensageiro para cada Grande Casa, e sondar a situação. Obviamente não vamos enviar para os Lannister, porque não somos burros.

Todos concordam com a fala de Alyssane.

–Egg, Viserys, Visenya, Jacaerys, Janaerys e Lucerys tem dragões com tamanho o suficiente. Vai dar certo.

Rhaenyra olhava para os adolescentes.

–Vocês vão como mensageiros, ouviram bem? Nada de arranjar brigas.

Todos aceitam.

Janaerys iria para os Tully, Aegon para os Arryn, Jacaerys para os Stark, Lucerys para os Baratheon.

Ainda estavam discutindo as estratégias para Viserys e Visenya, cujos dragões eram um pouco menores, quando os 4 saíram.

Lucerys foi para Ponta Tempestade e estava realmente uma chuva complicada.

Ele se apresentou e foi levado até Borros Baratheon, o estúpido e iletrado senhor das Terras Da Tempestade.

Quando a carta de sua tia é recebida com insultos, e ele vê a presença de Aemond, ele olha com suspeita para o meistre.

Secretamente escreve uma mensagem para a mãe, sendo bem rápido, sem que ninguém perceba, avisando a presença de Aemond e que provavelmente o meistre leu a carta dela errado de propósito, para fazer com que Borros Baratheon acreditasse que foi uma mensagem desrespeitosa que o tratava como cachorro.

Ele paga uma menininha, que leva correndo a carta para onde ficam os corvos mensageiros.

–Ele veio me oferecer casamento! Você pode me oferecer?

–Estou noivo da neta da princesa Rhaenys, Sir.

–Então, saia daqui! Você não tem nada para mim!

"O idiota nem notou que há meninos solteiros na minha família?", se pergunta Lucerys em pensamento.

–Parado aí, senhor Strong.

–O correto é PRÍNCIPE, título dado a mim pelo próprio rei em direito, Viserys, quando fui apresentado a meu avô. As aulas de etiqueta da côrte foram tão inúteis para a sua pessoa, oh, príncipe Aemond?

O segundo filho de Alicent bufa com o atrevimento do segundo filho de Alyssane.

–Você me deve um olho!

Borros entra em pânico.

–Ei! Vocês não vão brigar debaixo do meu teto não!

Lucerys olha para Borros com desprezo.

–Eu vim apenas como mensageiro e nenhuma gota de sangue será derramada em sua propriedade.

Ele se vira para Aemond e o chama, fazendo sinal com o dedo.

–Tio, vamos resolver isso lá fora.

Lucerys caminha entediado até o lado de fora, e não muda a expressão de saco cheio, esperando Aemond debaixo de uma árvore.

–Okay, estamos aqui fora e você quer o meu olho. Venha pegar, se puder.

Aemond ergue a espada, cheio de ódio.

–Vou fazer você gritar como uma garotinha, Strong.

Lucerys revira os olhos.

–Você acha que me intimida? Esqueceu quem é minha mãe? Você realmente acredita que um menino igual a você consegue ser tão assustador como ela?

Lucerys desebanha sua espada.

–Vou deixar você dar o primeiro golpe.

Aemond grita e vai em sua direção e...

É derrubado no chão.

Lucerys espera ele se levantar.

Aemond tenta de novo.

É derrubado de novo.

O jovem boceja e espera Aemond se levantar, só para o humilhar o derrubando pela terceira vez e colocando a espada perto de seu olho bom.

–Se eu quisesse reivindicar seu outro olho, eu o faria. Se eu quisesse te matar, você estaria morto. Mas eu não sou um covarde, e menos ainda um assassino de parentes.

Ele coloca a espada de volta a bainha.

–Tanto tempo gasto com ódio. Que desperdício. Você poderia ter sido tão grande, Aemond!

Lucerys volta e monta em seu dragão.

–Estou me retirando, Lord Borros. Não se preocupe. Vou falar para minha tia palavra por palavra do que você disse. E para a minha mãe.

Borros treme com a ameaça implícita.

Quem já viu Alyssane com raiva sempre tem esse tipo de reação.

Lucerys sai, meio chateado por ter falhado em sua primeira missão diplomática.

Enquanto pensa nisso, percebe que está sendo seguido.

–Você ainda está nessa, caolho?

Vhagar sente o desejo de vingança de Aemond, e para horror do príncipe, ele perde o dragão de guerra age de acordo com sua emoção.

A notícia chega até a família do menino.

–Aemond matou Lucerys.

O grito de dor e fúria de Alyssane e Canibal faz toda Pedra Do Dragão estremecer.