Lidando Com A Dor

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Alyssane chega em Pedra Do Dragão e sai de cima do seu dragão, em silêncio enquanto caminha até sua irmã

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Alyssane chega em Pedra Do Dragão e sai de cima do seu dragão, em silêncio enquanto caminha até sua irmã.

Enquanto caminha lentamente, ela sente as lágrimas escorrerem pelo rosto.

Ela estava até então sendo guiada pela raiva, mas agora finalmente estava deixando a dor desabar em seus ombros.

Daemon e Harwin já tinha saído para comandar aos soldados numa estratégia para tomar a capital.

–Teremos apoio do Vale e do Norte. O velho Tully havia se declarado para os Verdes e agora se caga nas calças. Os netos dele, por outro lado, declararam apoio a rainha Rhaenyra. -disse Corlys.

–Entendo. Obrigada Corlys.

Ela vai até Rhaenyra, que finalmente conseguiu sair da cama.

Rhaenyra caminha lentamente até Alyssane e as duas irmãs se abraçam.

–Aly. Eu sinto muito.

–Nós duas sentimos, irmã. -ela diz, com a voz tremida.

As duas não falam mais nada, simplesmente ficam naquele abraço silencioso, derramando lágrimas por seus filhos perdidos, um bebê que nem teve a chance de respirar e um menino que nunca poderá ser um adulto.

Alyssane estava em piloto automático para a raiva, mas agora tinha que colocar a dor que guardava no peito para fora, e o mesmo para Rhaenyra, que tentava se mostrar forte para os filhos e sobrinhos, com a dor da perda recente queimando dentro de si.

Dor por um guerra que não precisava existir, que sangue Targaryen foi derramado, uma guerra basicamente de mães tentando lutar pelas vidas de seus filhos e mesmo assim os perdendo.

–Eu vou lutar. -diz Rhaenyra, enxugando as lágrimas e quebrando o silêncio.

–Como?

–Eu sofri um aborto e ainda preciso me recuperar, mas assim que eu conseguir montar Syrax, eu vou para o campo de batalha.

–É perigoso Rhae. Você é a rainha, precisamos de você.

–E eu preciso fazer alguma coisa! Ficar parada assim enquanto meus filhos, meu marido e meus sobrinhos estão arriscando a vida me enlouquece!

–Eu entendo. Mas você sabe que não podemos te perder, não é? Você é a nossa rainha. Tudo isso é pelo seu direito ao trono.

–É meu direito ao trono. Se eu soubesse que valeria nossos filhos... Ah, minha irmã, o trono não vale as vidas de nossas crianças.

–Para Otto e Alicent vale. Esse sempre foi o problema. Eles estão dispostos a sacrificar Aegon, Helaena, Aemond e Daeron por ambição. Se não estivessem, não teriam postos suas vidas a prêmio quando fizeram essa farsa de usurpação.

Ela suspira de novo.

Pensa em Helaena.

Ela mandou uma mensagem para Helaena dizendo para pegar seus filhos e fugir antes de ir para a Campina destruir a Casa Hightower, mas até agora Helaena estava passivamente ao lado de Aegon.

Por que Helaena não aproveita a chance? Por que ela não fugiu no momento na usurpação?

Isso significa que na hipótese dos Verdes matarem na guerra, estaria tudo bem para Helaena já que ela seria a rainha? O que o comportamento dela deveria significar?

Bem, ela não pensará mais nisso, pois se Helaena decidiu ficar do lado dos Verdes, então as consequências seriam inevitáveis.

–Eu não queria uma guerra. -fala Rhaenyra, cheia de tristeza.

–Infelizmente, eles queriam. E infelizmente para eles, nós vamos dar a guerra que pediram. Precisamos ser mais fortes do que nunca, Rhaenyra.

A mais velha faz um sinal de concordância com a cabeça.

–Pela Casa Do Dragão.

–Pela Casa Do Dragão.

E por seus filhos, sua casa e seu legado, elas teriam que sofrer e lutar.

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