Giovanna Lewis estava no auge da sua carreira.Era uma jovem centrada sensata,por isso fora tão estranha tomar a decisão de passar uma noite perfeita com o sexy Nate.
Depois disso ,seguiu com a sua vida dantes:estava grávida e o bebê era do seu chefe.
Giovanna Lewis tinha fraqueza pelos hotéis.Adorava a agitação,o bulício e até os pequenos artigos de asseio desenhados para serem usados alegremente,fazendo com que qualquer um se sentisse como se estivesse no sétimo céu.
Mas o que mais gostava era do anonimato passavam por ali todo tipo de pessoas que não a conheciam e que não si importavam com o facto de uma mulher bem-sucedida de 22 anos estar sozinha no bar a beber um copo.
-Homens...-murmurou ,enquanto picava a rodela de limão que estava no seu copo com um palito e si perguntava se o facto de ser constantemente abandonada seria algo genético.
As mulheres não podiam confiar neles,nem quando eram amigos. Voltou a picar o limão,que estava a começar a parecer-se com o queijo gruyère e percorreu o bar do hotel Grand Hyatt de Singapura com o olhar . Adorava aquele lugar com as linhas elegantes e cromadas,os móveis escuros e modernos e com alguns toques num tom vermelho,passaram muitas horas ali com clientes e colegas de trabalho durante os dois anos que trabalhavam para uma cadeia de televisão de Singapura .
Decidiram encontrar-se ali com Nigel naquela noite porque o ambiente demonstrava que era uma «ocasião especial» e ela planeara passar a noite divertida com o seu melhor amigo do trabalho para celebrar o facto de terem acabado o seu último projecto. Infelizmente ,uma empregada de 19 anos fizera uma oferta melhor a Nigel de celebrarem num motel por isso deixou-me sozinha
Que grande amigo...-murmurou Giovanna,bebendo um coquetel enquanto olhava para um homem que estava sentando na outra porta do bar.
«muito gato» pensou,ao ver os seus olhos escuros,o nariz ligeiramente retorcido que dava caracter a rosto de modelo e expressão irônica dos seus lábios. Baixou o olhar rapidamente e voltou a pensar em todos os defeitos do Nigel .O principal era que preferisse passar a noite comendo uma menina tola sendo que combinou comigo sua melhor amiga ,embora não a surpreendesse.
Voltou a percorrer a sala com o olhar ,parando novamente no tipo bonito de um corpo musculado pedaço de mau caminho ,e preparou-se para desviar o olhar rapidamente se fosse necessário.Sabia por experiência que os homens que se sentavam num bar tentavam fazer com que houvesse um contacto visual antes de dar o primeiro passo.
Mas aquele homem só olhava com um ar sombrio para o seu copo e tinha expressão triste ,portanto Giovanna suspirou decepcionada .Nunca acreditou no destino,no karma ou em nenhuma dessas tolices,no entanto quando o seu olhar si encontrou com o daquele homem há alguns minutos aconteceu algo entre eles . Era como se as suas almas se encontrassem e se unissem antes de se afastarem. Naquele momento ele ,a expressão dele refletia o que ela sentia e por um segundo ,perguntou-se se devia levantar-se e partilhar às suas mágoas com ele. Abanou a cabeça ,acabou sua bebida e procurou dinheiro na sua mala.
-Isso é seu?
Giovanna levantou a cabeça da sua mala,que estava cheia com a carteira ,as canetas ,maquiagens e tudo o que precisava diariamente ,fechou a mala e viu os olhos mais escuros que algumas vez viu. Eram castanhos escuros e olhavam para ela com intensidade educando como si esperasse algo dela.
-É o seu casaco?
O tom da voz era profundo,misterioso e tão impressionante como os olhos,ela pestanejou e percebeu que o homem esperava algo dela:uma resposta.
-Ah sim ,obrigada.Estava no chão?
Não conseguia desviar os olhos do seu sono e ficou sem saber o que dizer ,apesar que saber que devia responder com um sorriso ,um movimento de cabeça é uma resposta seca.
Ele devia estar a usar algum troque que já praticará muito antes .Giovana costumava a responder aquele tipo de pergunta com segurança porém naquele momento ficou como um manequim ,quieta e com os olhos arregalados incapaz de parar de sentir que aquele homem estava a pensar o mesmo que ela.
Ele sorriu e assentiu.
-Sim caiu da cadeira enquanto procurava algo nessa mala .
-Mala?
Os seus olhos hipnotizavam-na e teve de se apoiar no balcão para não cair.
O homem apontou para sua mala.
-Parece muito grande para colocar um fato e um par de sapatos.
Ela riu e fechou a mala.
-Ando sempre de um lado para o outro e gosto de ter tudo em mão.Sabe coisas importantes,como canetas e cadernos e todas as coisas que não conseguiria encontrar em lado nenhum se deixasse a mala em casa.
Ele sorriu mais ,mas só com os lábios .O sorriso não se reflectiu nos seus olhos,no quais pesava uma sobra triste .Giovanna sentiu vontade de estender a mão e reconfrotá-lo.
-Falando de andar de um lado para o outro,vou dormir o meu voo sai muito cedo amanhã.
-Está em aqui em negócios?
-Sim.
-Ah , é uma pena que seja só uma viagem curta—comentou ela,sentido a necessidade de continuar com aquela conversa e de descobrir algo mais sobre o homeme mistérioso que si dedicava a salvar casacos e que estava rodeado por um halo de tristeza .
-Não está em viagem de negócios?
-Não exactamente .Podia estar de férias —respondeu ela ,odiando aquela conversa.
-Não está de férias.
-E como sabe ?
-Porque pessoas que estão de férias parecem relaxadas e emitem entusiasmo.
-Oh ,obrigada !Tu também não estas de férias não emites muito entusiasmo—murmurou Giovanna ,perguntado-se o que estava a fazer ali,a falar de tolices com um homem que não conhecia e que só parara ao seu lado porque ela é uma desajeitada.
-No entanto ,irradia algo— corrigiu-se ele,olhando para ela com interesse
-Mas não o que si irradia quando se está de férias.
Giovanna não soube si era porquê o facto de Nigel a ter deixado plantada feria o seu ego ,porque a bebida lhe subira à cabeça ou devido à ligação que sentia com aquele estranho tão sombrio,mas fez algo que não costumava fazer .
-Se não estiver demasiado cansado e não sí importar de atrasar um pouco a hora de ir para cama talvez eu queira descobrir o que é que emite.
Ele não se mexeu e algo passou pelos seus olhos talvez tristeza, esperança ou desejo. Giovanna desejou que a terra a se abrisse sob seus pés e a engolisse.
-Tenho certeza de que tem coisas mais importantes ....
-Não, eu adoraria— interrompeu ele, pousando o casaco na cadeira em que ela estava sentada.
-Óptimo!
Ela sentou -se ,confusa com o seu próprio comportamento e com o prazer que a aceitação dele lhe causava.
-Quer beber alguma coisa?
-Água com limão e lima por favor— respondeu Giovanna ,pensado que sí o seu comportamento se devera ao facto de ter bebido antes era melhor beber algo mais fraco
Depois de falar com o empregado que sorriu como que já viu aquele tipo de cena centenas de vezes ,o homem virou-se para ela.
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