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Assim que meu irmão sai do restaurante, com o serviço de varrer lá fora era a minha vez de tirar satisfações...  saio de dentro da cozinha aos poucos enquanto o último casal deixava o restaurante. Obviamente mo-tak, Sr. Cho e do-na se assustam pela minha presença ali naquele momento, ainda mais pelo meu rosto que se encontrava sério. Vou até uma mesa me aproximado  deles de braços cruzados

— Quero que abram o jogo comigo! Sei que tão escondendo algo...

— Do que está falando querida? — Sr. Cho me encara com um sorriso amarelo e todos eles pararam o que estavam fazendo

— Estávamos só penando sobre o macarrão... tá acabando sabia — Mo-tak tentava me enrolar com várias desculpas diferentes

— Ela já percebeu. — Ha-na fala me encarnado e vejo os dois suspirarem

— Meus pais eram detetives, eu passava metade do dia com meu pai... aprendi com ele como descobrir se pessoas  estão tentando me enrolar. Então ou vocês falam a verdade pra mim ou vou ter que descobrir sozinha. — Meu olhar sério. Ele quase nunca existia, só quando mentiam pra mim... era o que eu mais odiava no mundo

— olha querida... é delicado... não acho que...

— Ela merece saber — Mo-tak interrompe a Sr. Cho e caminha até mim, colocando as mãos nos meus ombros  — infelizmente... suspeitamos que seus pais tenham sido assassinados... — Arregalo os olhos, minhas pernas travaram no chão

— Assassinados?? — Eu não sabia para onde olhar... estava levemente desnorteada — O que... por que... quem assassinou eles?? — Passei a vida toda achando que fui a culpada pela morte deles e depois de tudo meu irmão ainda acha que foi culpa dele... Como assim assasinados!? Isso muda tudo

— Bom... não sabemos... mas vamos descobrir.. — Mo-tak segura minha mão, ele parecia realmente preocupado — Juntos...

— Ele... — Dou uma olhada pra trás, Mun limpava a calçada despreocupado — Ele... sempre achou que a culpa fosse dele... vocês precisam contar!

— O que não! Quando acharmos o assassino contamos! — Sr. Cho comenta

— Mandou não investigar — Mo-tak olha para Sr Cho... bom caçadores não podiam se envolver muito com problemas humanos assim

— Eu posso fazer isso... — Comento soltando a mão do homem mais velho e caminhando um pouco pra trás

— Não querida! Seria muito choque para você... vamos da um jeito — Sr Cho me olhou preocupada. Eu sabia que ela não iria dar um jeito se todos nós ficássemos só olhando, mas para não prolongar essa conversa apenas concordei com a cabeça. Pego uma luva começando a passar pano nas janelas, e Ha-na nas mesas... olho pelo vidro   e vejo de novo meu irmão tocando no território como no dia do galpão. — Não podem investigar é sobre a ordem... ordem entre o além e a terra — Sr. Cho começava a se justificar. Assim vejo ha-na chocada olhando meu irmão

— Certo ou errado, manter a ordem ou não... se fosse com você eu nem discutiria. Principalmente sobre a Ha-na  — Mo-tak comenta ajudando a pegar os potes

— Caraca! Por que tão me fazendo de vilã aqui?? — A senhora diz

— "Família", até a página 2 do livro— brinco e ouço mo-tak rir, parando do nada assim que o olho ele estava vendo meu irmão assim como Ha-na e eu.

— Pera aí! Como ele tá fazendo aquilo?? — O homem se aproxima do vidro colocando a mão nele. Exatamente no local que eu acabei de limpar, encaro o homem com um olhar mortal porém estava muito perplexo. O que atraiu atenção da Sr. Cho que se aproximou também

ɢʀᴀçᴀs ᴀ ᴘʀᴏғᴇᴄɪᴀ [ᴅᴏ ʜᴀ-ɴᴀ]Where stories live. Discover now