ɢʀᴀçᴀs ᴀ ᴘʀᴏғᴇᴄɪᴀ [ᴅᴏ ʜᴀ-ɴᴀ]

Fourteen

Estamos no restaurante, eu, ha-na, mo-tak e Mun... senhora Cho já dormia. bom acontece que os dois anjos (meu irmão e o ex detetive) estavam investigando o caso que o mais velho era responsável antes de perder a memória. Imagino que seja o mesmo caso dos policiais locais, ou seja dos meus pais. Tak disse que ambos estavam trabalhando juntos, antes do acidente então com certeza minhas teorias estão corretas. Já era bem tarde enquanto andávamos de carro, eu basicamente fugi do restaurante, falei pra Ha-na que meus avós precisavam de mim porém tinha ido há casa de Bit-na... que ficou me enchendo o tempo todo falando que era um encontro meu e da Ha-na, assim que eu desço no porão venho Mo-tak ele falava no celular. Franzo a testa indo até lá em silêncio e com calma vendo o que estava escrito

— Então estão todos trabalhando juntos? pegamos o espírito e a detetive Jeong pega o suspeito? — Pergunto curiosa andando até o sofá, acontece que quando eles dois estavam juntos o mais velho contatou a detetive parece que ela conhece ele desde antes da memória perdida. Mun me disse que ela foi a responsável por investigar o caso dos nossos pais, e também me mostrou uma filmagem que achou no diário do papai. Era uma câmera de carro virada pra rua aonde possuía vários veículos pretos indo numa direção, estava de noite então não era possível ver muito bem — Não é esse o nome dela? Jeong-yeong?

— Também lembra dela? — Mo-tak olha para mim tirando a visão do aparelho

— Ela visitou muito a gente quando era criança, mas minha memória não é boa o suficiente. Mun me ajudou com isso... na época, ele tava com afasia então não pode dar depoimento. Já eu... estava em choque de mais para ir... mas e você — Dou um sorriso de canto levantando — Como se conheceram??

— Não é da sua conta — Ele diz todo ranzinza guardando as coisas, então eu faço um barulho baixo de malícia

— Aposto que você toma três banhos antes de vê-la!! Tão namorando??

— Quer falar disso?? Eu posso entrar no assunto de seu rosto ficar até mais feliz quando tem a Ha-na na sala com a gente — meu sorriso brincalhão se torna num olhar julgador e crítico

— Aish! — Remungo franzindo a testa e olhando ele de baixo cima — Pra que esse papinho... — Me levanto indo até as fotos que ele tinha tirado xerox, pegando aos poucos uma por uma — Mas e aí como anda o caso? Tá trabalhando tanto em suas coisas de sete anos atrás que... pera — Assim que travo mo-tak vem até mim, na minha mão tinha uma foto impressa, era exatamente um print do vídeo que Mun me mostrou — Onde... de onde é isso?

— Eu acho que... é uma evidência mostrando aonde o corpo da Kim Yeong-nim foi abandonado, por que?

— É um vídeo que o papai tinha... Mun me mostrou quando estávamos entrando espera! — pego o papel e vou correndo na direção da escada, porém mo-tak segura minha mão me olhando — tá na hora... — ele hesita balançando a cabeça e me deixa ir, não demora muito pra Mun voltar correndo comigo. Rapidamente meu irmão tira o cartão de memória do bolso e nós três ficamos juntos para olhar o vídeo

— Por que isso... tava com o papai... o que tem no caso da Kim Yeong-nim? — Meu irmão pergunta confuso, quando eu mostrei o papel pra ele o mesmo só desceu correndo... não havia muito o que eu dizer. Nós todos se encaramos

— Moleque... — Mo-tak iria falar mas assim que olho meu irmão percebo que ele já estava entendendo a situação, ele dá um passo pra trás e eu seguro sua mão.

— Mas os... colegas que o senhor falou que morreram... eram a mamãe e o papai? — Mun me olha segurando minha mão, sinto o mesmo apertar de leve e depois olhar pro homem quase chorando — Mataram e encobriram? Não foi um acidente então? Por que não está surpresa?? — Ele me olha e bastou meu silêncio para o mesmo empurrar minha mão — O que tão escondendo de mim!