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O som dos sapatos batiam no chão frio do pátio, a saia balançando pelo vento em suas pernas, a cabeça baixa — era assim que se encontrava [S/N], ex-namorada de Satoru Gojo.
– Ele me chamou outro dia, eu fiquei longe, você sabe... – Ela dizia para Suguru Geto, o garoto que andava ao lado dela com as mãos nos bolsos e o olhar fixo na garota de cabelos curtos.
– O Satoru é difícil de lidar, e eu já esperava que vocês fossem acabar assim. – As palavras de Geto ecoaram por sua cabeça, ele olhou para frente. O Suguru sempre foi recluso quando o assunto se tratava de você. A namorada do melhor amigo dele, ou melhor, ex-namorada.
E algo que Suguru Geto nunca ousaria admitir em voz alta era o desejo carnal e voraz que ele tinha pela jovem andando ao seu lado — o pensamento de tê-la debaixo dele, ver seu pau entrando e saindo de sua boceta enquanto ela revirava os olhos e gemia de prazer deixava Suguru louco.
Mas ele jamais diria isso a ela, e jamais esperaria que ela fosse pensar em tais coisas libidinosas e pecaminosas com ele. Não quando aquele pequeno corpo que ele tanto desejava estar por cima beijando e mordiscando, pertencia a Satoru Gojo, mas agora? Agora talvez o garoto tivesse chance, ele pensou.
– Eu não entendo, Geto, oque eu fiz de errado? Eu não sou bonita o suficiente? – A garota indagou, os olhos dela caindo em uma árvore que continha folhas velhas e murchas que caíam no chão em encontro com a grama.
As palavras da garota fizeram o coração de Geto parar. Ela não se acha bonita o suficiente? Essa pergunta ecoava pela cabeça de Geto enquanto ele a observava. O garoto engoliu seco quando seus olhos encontraram o rosto confuso e pensativo da garota — seu coração palpitando quando ele notou os lábios rosados e macios dela, que agora estavam sutilmente machucados por mordidas nervosas, os olhos de Suguru passando para os olhos dela que encaravam a árvore.
Ela era linda. Ela era tudo.
– Oque você acha, Geto? – Ela finalmente olhou para Geto, assim como um susto repentino, Suguru desviou o olhar, voltando a olhar para o caminho.
– Eu acho que talvez... Talvez o Satoru não saiba ficar em um relacionamento sério... Talvez ele quisesse se divertir com você... Talvez... Talvez você mereça alguém melhor. – Ele disse, e se sentia estúpido pela primeira vez em sua vida por ter repetido tantas vezes a palavra “Talvez” — A verdade era que a garota ao seu lado o deixava totalmente zonzo e envergonhado, ao ponto de o deixar embaraçado com suas próprias palavras.
– Eu não mereço ser amada. – Ela sussurrou, olhando para as próprias mãos, os dedos da garota vagavam pelo delicado anel em seu dedo. As palavras dela fizeram Geto parar de andar e a encarar, quase como se ofendido.
– Do que está falando? Não é oque estou pensando, ou é? Você vai invalidar meu amor agora? – Ele disse, disse algo que não deveria dizer... A verdade é que o tal desejo carnal de Geto era só uma forma de esconder como ele realmente se sentia por [S/N] — tudo que a garota fazia o deixava fascinado, ele estava totalmente apaixonado por ela e pelo olhar entorpecente que ela dava o ele sempre que ele estava fazendo alguma piada em um momento onde não poderiam rir.
– Eu também te amo, amigão. – Ela disse, dando um sorriso sutil para Geto. Ela se aproximou, usando a ponta da unha de seu indicador para afastar o cabelo de Suguru de seus olhos.
Antes que a garota pudesse reagir, Geto segurou o pulso dela com delicadeza e a puxou para perto, a mão dele vagando pelas costas dela e a abraçando — era como se eles estivessem prontos para dançar Tango em meio a calçada do caminho repleto de árvores.
Mas invés de dançarem, Suguru pressionou os lábios contra os lábios da garota, arrancando um suspiro trêmula e surpreso dela — o coração de [S/N] batia a um turbilhão em seu peito, a mão livre dela descansando no ombro dele e apertando suas vestes.
Ela se entregou ao beijo, Suguru era impaciente, puxando ela para mais perto e a beijando com acidez e paixão — a junção dos lábios de ambos parecia a combinação dos céus, feitos para se juntarem como peças de um quebra cabeça.
A língua de [S/N] vagou por dentro dos lábios de Geto, deixando o rapaz surpreso pela investida dela no momento, um sorriso se formou nos lábios de Geto enquanto ele aceitava os avanços dela no beijo.
Qualquer um que passasse naquele local aquela hora, teria a nobre visão de dois adolescentes no beijo mais quentes que eles já viram em suas vidas — Suguru apertou a cintura de [S/N], fazendo ela dar um suspiro leve entre o beijo. Aquela garota o deixava louco.
Assim que o beijo se separou, Geto a segurou mais gentilmente, porém ainda forçando ela a se manter próxima a ele — os olhos de Suguru nos dela a fazia ir no céu e voltar, era como estar no paraíso.
Naquele momento a garota havia esquecido que Satoru Gojo existia, havia esquecido e nem se importava em quantas garotas ele estava fodendo brutamente. Ela não ligava para nada, apenas para o rapaz em sua frente.
Geto aproximou os lábios do ouvido da garota, dando um sussurro delirante e inebriante com sua voz baixa e calma – Eu te amo. – Aquelas palavras foram o suficiente para fazê-la se sentir uma deusa.
Com o sussurro de Suguru em seu ouvido, a garota sabia que jamais conseguiria se ver sem as mãos do garoto em volta da cintura dela ou sem o beijo ardente dele. Ela era de Geto, e naquele momento ela torcia para que só eles dois existissem no mundo.
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EU PEÇO DESCULPAS SE NESSE CAPÍTULO TIVER ALGUM ERRO ORTOGRÁFICO, EU NÃO OS REVISO.
