Volteeeeeeeeeeeeeeei!! Nunvenzinhas eu demorei um pouco mas cá estou... era pra ter postado no inicio dessa semana, mas aconteceu algo bem chato na minha vida e eu só desanimei... mas cá estou eu de volta!! Espero que gostem!!
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Tarin, Setor de Mansões Norte
Desesperadas. Essa é a palavra que descrevia com exatidão o estado das três famílias reunidas na grande sala dos Byun, depois do terceiro dia de busca. Sooyoung se encontrava aos prantos, encolhida no sofá com um delicado lenço em suas mãos — o qual pertence a seu filho ômega —. Em sua cabeça o último diálogo que teve com seu primogênito ecova em uma espécie de looping infinito, incessantemente, como se o ùnio objetivo fosse afligir ainda mais o seu coração.
"Assim como estão abrindo mão de meu irmão, estou abrindo mão de qualquer sentimento que eu tenha por vocês dois."
Para a ômega, com o tempo ele esqueceria tudo isso e a perdoaria, mas agora só de pensar que o seu pequeno fugiu para algum lugar e não pretender manter contato com os pais lhe deixava a beira da angústia. Ela só o queria em seus braços.
Ao seu lado, Younghwan tentava o seu melhor para consolar a amiga, mesmo sentindo o medo da falta de notícias do filho. Ela sabia. Sabia que o filho, assim como seus amigos — em especial o Taehyung — não aceitariam o que aconteceu com Mansae de braços cruzados. Mesmo que lhes explicassem que era o melhor, como seu marido a contou. Imaginou algum tipo de represália vinda por parte dos ômegas, mas em nenhum momento chegou a cogitar a ideia de que fugiram para algum outro lugar e deixariam suas famílias para trás.
Já Myeon, que se encontrava sentada, com as pernas escolhidas e as abraçando, na poltrona à esquerda do sofá onde as outras duas estavam, tentava o seu melhor para não ceder a toda preocupação e aflição presentes em seu corpo. A certeza de que os três foram atrás do Mansae a pressionava para ir até o marido e berrar tudo que sabia sobre os lupus e a situação do lado de fora do grande muro de Tarin. Mas não podia.
Ainda assim, mesmo em um estado frágil, a ômega Byun não deixou de analisar o comportamento dos alfas diante da situação. Era fato que estavam tão preocupados quanto às ômegas, mas podia vê-los tendo conversas isoladas pela sala, com expressões de pavor e raiva que continham um pouco mais de desespero presente. Ela imagina que, assim como chegou na conclusão do resgate do caçula dos Kim, eles também poderiam estar contando com essa possibilidade. E, assim como ela agora sabe, eles três tinham plena consciência do que acontecia do lado de fora das redomas, afinal de se tratavam do delegado, juiz e prefeito. Nada acontece, em redoma alguma, sem que suas figuras de autoridade soubessem.
— Querida. — Sunhyunk se aproximou da esposa e se ajoelhou à sua frente. — Você precisa se acalmar um pouco. Nós vamos achá-los.
— Eu quero o meu filho, Sun... Quero o Taehyung aqui agora!
Após o término de sua frase, a Kim se jogou nos braços do marido. Cada soluço dolorido e os tremores do corpo de Sooyoung reverberavam no do corpo do alfa, que afagava suas costas. Naquele momento, era a única coisa que ele poderia fazer mesmo sendo o grande juiz de Tarin.
— Estamos procurando em todos os lugares agora que sabemos que eles não estão em nenhuma das nossas propriedades. — Daeyoung também se aproximou, na companhia do Jung. — Demora um tempo para conseguirmos a permissão para averiguar todos os lugares sem chamar a atenção.
— E sabemos que eles não vão colaborar, já que não atendem nossas ligações. — Woosung suspirou pesadamente. — Por agora só podemos esperar.
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Exilium
FanfictionApós a quase extinção da raça humana, uma nova era começou, com novas criaturas. Homens com os genes misturados aos dos lobos, os Lumines. Sociedades onde a hierarquia vinha por castas e pelo dinheiro. Mas acima de tudo pelo medo. Medo de uma raça s...