Exilium

Sem mais "e se"

Voltei!!! Gente eu sumi porque quis focar 100% no estudo para a prova do concurso, mesmo que ao mesmo tempo eu estivesse tentando lidar com outro assunto super chato. 

Agora que ela passou, posso voltar a postar, e digo para vocês que muitas ideias e reformulações de plot vieram a minha cabeça.

Temos aqui um capítulo importante, ele tem alguns detalhes importantes para o decorrer da história. Espero que gostem!!!

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Colônia Equuleus, Avenida B

Sentado na cama do seu agora novo quarto, Baekhyun encarava as costas do seu alfa, que se vestia lentamente devido as bandagens dos curativos em seu corpo. As marcas das garras do lobo invasor estavam bem escondidas por baixo do curativo, mas isso não impedia que um pouco de sangue transpassasse e ficasse levemente visível. O ferimento sofrido para defender o ômega de um ataque.

(...)

Ofegante e sentindo um pouco de dor em seu corpo devido ao peso da mala que carregava, Baekhyun se aproximou — da forma mais discreta que conseguia — da garagem da Colônia. O ômega nunca foi do tipo que fazia muito esforço para as coisas, devido a comumente receber tudo em mãos, então aquela tarefa, por mais simples que fosse, estava lhe levando a exaustão.

— Tae, eu cheguei. — o ruivo falou ao mesmo tempo em que soltava a mala no chão e sentia suas pernas vacilarem.

— Baek... — o ômega se aproximou com o irmão em seu encalço — Eu acho que achei a chave.

— Você acha? — Baekhyun encarou o amigo desesperado. — Como assim?

— Eu procurei por todos os lados e não encontrei ela, mas tem um caixa com cadeado na parede... acho que elas estão lá. — ele se abaixou ao lado do amigo, com dificuldade por conta da perna.

— E como a gente abre o cadeado?

— Eu não sei. — Taehyung abaixou o olhar.

— Vocês ouviram? — Mansae os perguntou.

Os dois ômegas encararam o pequeno lupus e logo em seguida ficaram no mais absoluto silêncio. Ambos não conseguiam ouvir nada, apenas o leve som do vento. Estranhando o comentário do menor, saíram da garagem para olhar em volta. Não havia ninguém, nem mesmo o guarda que supostamente estaria no portão principal.

— Não tem nada aqui ursinho — Taehyung encarou o irmão.

— Mas eu ouvi.

Antes que qualquer um deles pudesse dizer alguma coisa ou ao menos conseguir procurar com mais afinco por algo incomum, um som — que dessa vez pode ser escutado pelos dois ômegas — soou atrás deles. Ao se virarem, Baekhyun e Taehyung sentiram que o plano de fuga começou a dar errado. Chanyeol, que tinha uma expressão séria no rosto, se aproximou aos poucos de ambos.

— O que estão fazendo aqui? — o alfa perguntou.

— O que você está fazendo aqui? Não devia estar comemorando? — Baekhyun tomou a dianteira e antes de responder a pergunta feita, até porque o ômega estava longe de querer fazer isso, resolveu fazer outra no lugar.

— Bom, eu estava comemorando sim, mas achei estranho que o motivo da comemoração não estivesse lá e então vim atrás de você. — respondeu ao ômega — Vocês não podem ficar aqui, é perigoso.