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Livia Gaspar

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Livia Gaspar

Pego na mão de Alex inconscientemente, e vou caminhando junto com o pessoal para o lado de fora. Todos nós estávamos apreensivos, não era mais brincadeira, agora tinha armas.

Quando chegamos ao lado de fora, tinha um carro, maior que a limousine da Karen. Todos nós entramos sem fazer um pio sequer, um completo silêncio. Eles bateram a porta assim que todos já estavam dentro e começaram a dirigir, não sabia onde estavam levando a gente, muito menos o que iriam fazer com a gente.

Alex: Ta tudo bem- diz perto de meu ouvido após perceber meu nervosismo- Eu to aqui, não vou deixar nada acontecer com você.

Apenas confirmo com a cabeça. Nós não sabíamos o que fazer, então apenas ficamos nos encarando o caminho todo, não demorou muito até que chegássemos em um lugar que eu não reconhecia pelo caminho, mas tinha certeza que não estamos mais na cidade. Pararam o carro e quando o motorista saiu pude ouvir barulho de mato, estávamos no meio do nada?

Logo um cara mascarado abriu a porta, e deu um tapa na cabeça de Patrick, Rosa já queria partir para cima do cara, mas Patrick segurou sua perna e sussurrou que estava tudo bem.

Xxx: Vamos, porra, está na hora do jogo começar- diz e solta uma risada assustadora- Saiam logo do carro.

Ele puxa o cano da arma a deixando ativada para qualquer movimento nosso.
Nós saímos do carro e olhando em volta tive a resposta para a minha pergunta: sim, estávamos no meio do nada. Na nossa frente há uma casa, com a porta de ferro.

Xxx: Vamos, vamos - diz e saiu empurrando a gente para dentro daquele lugar.

Camilla: Boa sorte- ela ri - vejo quem sair vivo dali- diz e fecha a porta e todos nós conseguimos ouvir a porta se trancar.

Karen: Puta que pariu- ela solta após algum tempo de silêncio ali dentro.

Patrick: Alguma ideia do que temos que fazer?

Sofia: Nenhuma - ela anda pelo local- Tem um negócio aqui- ela clica e acende uma luz - Okay, não é grande coisa mas pelo menos temos alguma iluminação.

Olhamos ao redor, e cacete, tem muita coisa de tortura aqui. São várias salas com um vidro que nos concede visão de dentro da sala, porém, existe uma única sala completamente fechada.

Nando: Eu não vou torturar ninguém não- fala assustado.

Karen: Eu também não- fala e chega mais para o lado do James

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