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Julieta Campos

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Julieta Campos

Hoje era quarta feira, faltava dois dias para a festa que iríamos preparar, todos da escola já sabiam, Téo fez questão de dar um jeito de distribuir convites sem ninguém saber que somos nós que estamos organizando. Achamos melhor assim, afinal, o Jogo não iria ver problema em ir em uma festa normal, mas dessa vez ele se enganou, ele vai estar na nossa festa. Aliás, eu vou de Sininho. Desde segunda-feira Camilla não deu as caras, inclusive agora as seguidoras dela estão aproveitando para "comandar" o colégio.

Encontro com Rosa no meio do caminho, ela anda com fundas olheiras e bem perturbada.

Julieta: Bom dia, quer conversar? - pergunto.

Rosa: Anda fazendo a mesma pergunta faz dois dias- me responde.

Julieta: E sua resposta também vai ser a mesma? - ela suspira.

Rosa: Lembra que eu falei que tinha uma última tentativa? - assinto- Eu tinha umas coisas comprometedoras enterradas na rua 21, abri a caixa e descobri que o Jogo pegou tudo, falta pouco para a merda explodir no ventilador, isso se ele não pedir algum favor para mim.

Julieta: Mas a caixa estava vazia? - pergunto.

Rosa: Pior que isso, a mão... - ela vacila um pouco- a mão esquerda do Matheus estava lá.

Tenho que me conter para não gritar. Ela caminha em direção ao refeitório e eu vou junto, preferindo não comentar nada.

No caminho encontramos Livia e Karen, que acompanham a gente. Entrando no refeitório já vejo de cara as três acompanhantes da Camilla: Amanda, Helena e Bruna, falando com Alex, Patrick e Romeu.

Na mesma mesa estão Téo, James e Nando. Vejo Sofia olhar de canto olhando feio.

Karen: A mas eu mereço mesmo- ela diz já apertando o passo, mas eu seguro seu braço.

Julieta: Vamos ficar bem aqui mesmo-
digo firme.

Sofia se aproxima

Sofia: Uma única pergunta, o que estão fazendo aqui, paradas?- diz e nós a olhamos sem entender- Vão lá acabar com a piriguetagem, ta na cara que ninguém ali ta gostando da conversa.

Fomos até lá e nos sentamos ignorando totalmente as três garotas.

Uma dupla de jogadores do colégio para do nosso lado, quando chegamos bem perto da mesa, perto suficiente para ouvir a conversa.

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