10 adolecentes da cidade de castanheiras são apenas inimigos de bairro, mas terão que se juntar para descobrir os mistérios da sua nova realidade
Finalizada!
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Livia Gaspar
Vou abrindo os olhos devagar. Estou na minha casa, no sofá. Ufa, eu só dormi e sonhei que Téo estava vivo. Foi só um sonho, Livia. Sinto minha cabeça doer um pouquinho, que horas são?
Téo: Nossa, finalmente– ele me encara.
Ele estava apoiado na bancada da cozinha lendo uma revista enquanto tomava café.
Liv: O que... - estou completamente confusa.
Ele tá vivo? É UM FANTASMA? Eu gritei. A revista voou em mim. Parei de gritar.
Téo: Já pensou em ser dubladora? Você dá uma ótima sirene de incêndio, viu, menina– ele limpa os ouvidos– Eita potência vocal.
Liv: TÉO?!
Téo: Em carne, osso, Gucci, Prada e muito estilo– ele sorri.
Liv: VIVO?!
Téo: Chamei o vermelhinho lá de baixo de chifrudo. Ele não curtiu muito- fala calmamente– Me retornaram pra cá.
Liv: TÉO!
Téo: Vem cá, do que você se lembra? Só de abrir a porta? – ele pergunta.
Liv: É...-me auto dou um tapa na testa– Tenho que parar de falar com fantasmas.
Téo: Sei que eu não tomo Sol faz uns dias, mas não é pra tanto– ele ergue a manga do moletom preto e observa os braços- Força a memória aí. Você só dormiu por dez minutos.
*Flashback On*
Téo: Não vai me convidar pra entrar?- ele cruza os braços.
Liv: TÉO?! – o garoto vai me empurrando pra dentro e fecha a porta.
Téo: Em carne, osso, Gucci, Prada e muito estilo– ele fala– Mas não precisa gritar, meu bem. Se eu quisesse que todos soubessem eu anunciava no outdoor da esquina, mas escolhi você.
Liv: Você tá vivo?! – minha voz quase não sai.
Téo: Infelizmente– continuo encarando ele– Piadas suicidas não são de bom tom neste momento, não é?
Liv: Não, não são– respondo.
Ele começa a andar pela minha casa.
Téo: Enfim, temos algumas coisas para... - não deixo ele terminar porque arremesso uma almofada nele, ele desvia.
Liv: TÉO PINHEIRO!
Téo: Ei, ei, calminha... – ele desvia de mais uma almofada.
