- então, não sei se vale a pena, foi uma decepção repentina não quero falar sobre isso, não agora.
Seco as lagrimas do meu rosto, e ele respira fundo.
- ok, respeito sua decisão! mais quero conversar com vc dps sobre isso! vamos comer? estou faminto, tem alguma ideia?
- não, eu deixo vc decidir hoje.
ele da uma risada leve, se levanta e esticando a mão para me ajudar a levantar.
- milady!
- obrigado, Sr.?
- Arthur!
- Sr. Arthur!
Nos dois rimos e seguimos para uma loja de conveniência, ele compra dois cappuccinos, e um bolo.
- Não sei se você gosta de bolo de chocolate, e o padrão, deveria ter te perguntado entes, desculpa, você quer trocar?
NÃO!,NÃO!,NÃO! E NÃO DE NOVO, PORRA O QUE TÁ ACONTECENDO COMIGO? ele é tão querido, fofo, simpático, carinhoso, AIIIIIIII, DROGA, EU TÔ ENCARANDO ELE SEM FALAR NADA!!!
- você esta bem?!
- ah, desculpa tô sim, eu amo bolo de chocolate.
ele repete minha frase, como se tivesse um BLOCO de notas na cabeça para anotar.
- chocolate. anotado!
- bom, sabe quando você tá preparada para tudo e de repente de uma vez, vc sente a sensação de estar sendo jogada em um vulcão, que nunca parece chegar logo? você me salvou da queda livre!
- é pelo Diego?
engasguei com o bolo.
- v- você conhece ele?
- digamos que sim.
- de onde? como?
CARAMBA garota se liga, o cara te salvou e vc quer mais do cretino? presta atenção, quando ele ia me responder, eu interrompo ele,e falo;
- N- não, quero saber!, vamos voltar? a gente vai chegar atrasados.
- vamos, vou pagar a conta!
saímos da lojinha, me agarrei novamente nos braços dele, ele pergunta.
- vamos sair mais tarde?
- o que vc tem em mente?
- um sorvete, cinema, jogar papo fora.
PARA, ESTAO VENDO A DIFERENÇA? SIM, CLARO, QUAL EU PREFIRO?...... veremos.
- olha, nao sei se a minha mae vai deixar, pq...
ele me interrompe.
- deixa comigo!
- hahaha, serio? ok, então.
- as 19?
- perfeito!
voltamos para a escola, ficamos conversando, trocamos os números, ao bater o sinal para irmos em bora me deparei com o Diego me encarando com a viseira aberta e garota na garupa, fiz uma belo dedo do meio pra ele ele estava furioso, abaixou a viseira e acelerou a moto, o Arthur fez questão de me levar em casa, ao chegar na porta, ele me pergunta o nome da minha mãe;
- qual e o nome da sua mãe?
- Daniele.
ele bate na porta, minha mãe grita;
- JÁ VAIII!!!!!!
Ela abre a porta;
- oi?!
-senhora, Daniele?