Quando a firma em que Ashley trabalha começa a falir, a firma se vê obrigada a se unir a Pearson Hardman.
Após a notícia não ser bem recebida pelos clientes há apenas uma saída...
Fingir um relacionamento entre duas pessoas que tem um passado compli...
(POV'S ASHLEY M./MESMO DIA/ ALGUMAS HORAS DEPOIS.)
Ao chegar em casa, imediatamente começo a me arrumar para o jantar com Harvey...
(Penteado)
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(Maquiagem)
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(Roupa)
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Quando finalmente termino de me arrumar e adiciono o número de Harvey para mandar meu endereço.
"Sr.Esquecido🧨"
Sorrio ao digitar o nome e saio rapidamente da conversa ao ver "Digitando..." aparecer ao lado do nome, uma pequena notificação aparece "👍🏻".
Mais alguns minutos e ele já estava batendo na minha porta.
-Oi. -Digo ao abrir a porta.
-Você vem ou não? -Ele disse.
Decido não dizer nada, é uma situação provisória, vai acabar em breve, não vou me estressar com isso!
(RESTAURANTE/ POV'S ASHLEY M.)
Entramos no restaurante de mãos dadas, era desconfortável, mas eu sorria, sorria tanto que após alguns minutos minhas bochechas doíam , achei que iriam cair, não caíram.
-Sorria menos, está parecendo um Quokka. -Harvey ele diz enquanto puxa a cadeira para mim sentar, não dá pra entende o por que dele insistir em ser cruel comigo.
Quokka é um animal conhecido por ter o sorriso mais exagerado e feio do mundo.
-Sabe de uma coisa? Você estava muito melhor de boca fechada. -Eu o respondo, mas diminuo o sorriso.
Harvey olha o cardápio e o devolve para o garçom sem me deixar ver, eu penso em protestar, mas então o escuto pedir o prato preferido dele, seu gosto aparentemente era outra coisa que não havia mudado, porém congelei quando o escutei pedir o meu prato preferido, "Lagosta" para ele e "Terrine" para mim.
Ele sabe quem sou? Me reconheceu? Quando me reconheceu? e Por que fingiu que me esqueceu?
O encaro e ele parece perceber o que seu ato esclareceu pra mim, me levanto determinada, a raiva tomou minhas pernas e me levou até o lado de forma do restaurante, quando coloco meus pés na rua para atravessa-la, um puxão forte em meu braço me leva de volta para a calçada e então um carro passa em alta velocidade e buzinando.
Puxo meu braço das mãos de Harvey assim que percebo sua presença.
-Não acha que está muito velho para ficar brincado de super-herói? hum? -Não sei onde foi parar minha gratidão, porém eu só sentia raiva. -Porque eu acho que você está. -Digo e ele recua um pouco.
-Você tem a mesma idade que eu e mesmo assim fica tentando salvar sua firma falida! -Ele rebate.
-Ah, então você se lembrou de quantos anos eu tenho? -Pergunto, mas soa mais como um ataque.
Sem resposta e talvez eu nem quisesse uma, me viro e volto para casa andando.
(CASA DA ASHLEY/ POV'S ASHLEY M.)
Entro no meu apartamento e bato a porta me encostando nela.
(ANOS ATRÁS/ TROMABADA)
Ashley andava pelos corredores com seus tênis amarelos com flores roxas e seu habitual sorriso doce no rosto.
Até que um baque a atira no chão.
-Me desculpe... -Uma voz masculina disse.
Os olhos dela sobem até o rosto do rapaz, seus belos cabelos escuros e olhos castanhos brilhantes complementavam o belo rosto do rapaz que Ashley encarou ao se levantar.
-Sem problemas. -A garota sorriu e estendeu a mão pra ele. -Ashley, prazer. -Ela se apresenta, mas o que realmente a interessava era saber o nome do rapaz.
-Harvey, você estuda nessa sala? -Harvey perguntou apontando para a sala em frente a eles.
-Sim, na verdade estava indo até lá. -Ashley responde.
-Eu também, posso te acompanhar? -Harvey diz, sem um pingo de vergonha.
Ashley concorda eles vão para a sala e eles conversam durante todos os minutos até o inicio da aula.
(MESES DEPOIS)
Alguns meses depois eles já eram melhores amigos, iam um na casa do outro e conversavam por horas todos os dias.
Ashley não podia negar que pensava o tempo todo em Harvey, mas se recusava a pensar no quanto queria que ele fosse seu namorado.
Ambos sentiam isso, só não admitiam, nem para si mesmos.
(DE VOLTA AO PRESENTE)
Um flashback ronda minha cabeça, faz tanto tempo e ainda me lembro como se fosse ontem... E pelo visto... ele também.
Me afasto da porta e corro até o meu quarto me lembrando de algo que eu guardava a 7 chaves -literalmente- subo na cama e pego a caixa que ainda permanecia lacrada em cima do meu guarda roupas.
A coloco na cama, a abro e... lá estão...
Todos os meus diários de quando eu tinha 15 anos...