Capítulo 12

97 18 3
                                    

Os dias que se seguiram foram um verdadeiro teste de paciência para Vegas que se sobrava entre trabalhar se dia e bombardear Pete de feromônios a noite sendo praticamente expulso antes de o irmão chegasse, além do fato de que muitas de suas roupas do dia a dis estavam ficando com Pete enquanto seu guarda roupa estava ficando com uma quantidade incomoda de moletons e camisetas "fofinhas".

Ele ainda se lembrava perfeitamente de quando chegou em casa depois da sua primeira noite na casa de Pete.

Assim que havia passado pela porta Macau, que estava sentado na sala assistindo TV, o viu e caiu na gargalhada até perder o ar e começar a chorar gritando para que Payu descesse correndo.

Estava fresco em sua memória o quanto seus irmãos o zoaram e ainda tiraram fotos como "prova".

Vegas não esperou que a crise de riso parasse para ir até seu quarto se corroendo de vergonha e raiva fazendo muitas notas mentais de não deixar que isso acontecesse de novo.

Foi um inferno se desviar das perguntas dos irmãos sobre o que tinha acontecido, falando apenas que não era da conta deles e mostrando o dedo do meio toda vez que algum dos dois tocava no assunto durante o resto do dia.

No dia seguinte ele teve que voltar novamente para casa com um moleton de Pete que se recusou a deixar que ele ficasse com suas roupas, porém dessa vez Vegas se recusou a deixar sua boxer para trás mesmo que Pete chorasse dizendo que era uma peça indispensável para seu "ninho".

Vegas não sabia nem o que era a porra de um ninho até que entrou no quarto de Pete no segundo dia e viu um monte de travesseiros, lençóis e suas roupas em cima da cama fazendo com que realmente parecesse um ninho.

Pete o arrastou para o quarto assim que abriu a porta com os olhos vermelhos e lágrimas escorrendo pelo rosto o jogando no meio daquilo se enrolando em volta do seu corpo como um bebê coala todo feliz respirando direto no pescoço de Vegas que, instintivamente, o apertou mais próximo a si sem saber o que diabos estava acontecendo.

No terceiro dia, Vegas entrou no apartamento com a chave que Pete havia lhe dado no dia anterior e foi direto para o quarto do ômega já imaginando que ele estivesse lá, o que se provou estar certo, mas o que chamou sua atenção foi que o "ninho" de Pete havia aumentado de tamanho.  Vegas não pode deixar de achar fofo quando viu o ômega aninhado no meio daquilo como um bebê dormindo indefeso.

Vegas subiu na cama com cuidado para não o acordar encostando seu peito nas costas arqueadas de Pete o abraçando apertado enquanto o outro ficava menos tenso e relaxava ao seu toque.

O cheiro de Pete servia como um calmante para Vegas que internou o rosto na nuca do outro o fazendo pegar, quase instantaneamente, no sono aproveitando o calor que irradiava de um corpo para o outro.

Vegas não sabia quanto tempo havia passado quando sentiu a consciência voltando para o corpo juntamente com a sensação das juntas doloridas pela posição desconfortável que havia ficado por horas.

Enquanto Vegas abria os olhos lentamente encarando o teto azul bebê de Pete sentiu um arrepio percorrer sua espinha juntamente com uma sensação conhecida o fazendo levantar a cabeça apoiando a parte superior nos cotovelos.

Para sua surpresa, ou nem tanto, o que viu foram os cabelos castanhos de Pete se movendo lentamente para cima e para baixo, o que levou a mão do alfa até seus cabelos os segurando firme fazendo Pete levantar a cabeça encarando os olhos de Vegas ainda com a boca em volta do seu pau.

Pete soltou o pau de Vegas que caiu pesado no seu abdômen com um 'plop' passando a língua logo depois por toda a extensão encarando o outro nos olhos cheios de luxúria.

Soulmates - An omegaverse storyOnde histórias criam vida. Descubra agora