Amélia estava em choque, ela fazia parte deles, aquelas pessoas coloridas que salvaram o mundo.
- Não, isso só pode estar errado, por que isso escolheria a mim? Eu não tenho nada a oferecer, eu não tenho nada de especial vovó! - Ela tentou não gritar.
Sua avó lhe olhou e suspirou.
- Eu também pensava isso, eles escolheram você tanto quanto eles me escolheram, você é tão especial quanto você pensa minha neta... - Sua avó parou por causa da tosse.
- A senhora está bem? Vovó? - Amélia se desesperou, sua avó não parava de tossir.
- Água... - Foi a única coisa que ela conseguiu dizer.
Amélia levantou-se e girou a chave que trancava a porta e correu até a cozinha em busca de copo de água. Seu avô a olhou confusa, mas a seguiu de volta para o quarto.
- Aqui vovó. - Amélia entregou o copo da água.
Sua avó bebeu a água desajeitadamente, sua mão que segurava o copo estava tremendo e a outra estava junta de seu avô. Amélia continuava preocupada, ela desconfiava que não era apenas uma febre.
- Amélia querida, pode ir para a cozinha comer o lanche que eu fiz para você. - Disse o homem que tinha se sentado na poltrona.
Amélia assentiu com a cabeça e os deixou a sós.
Ela não conseguia acreditar que aqueles corvos eram um sinal bom de que ela tem poderes, "os corvos vão te guiar." Então por que eles lhe atormentavam? Todo pesadelo ela não conseguia fugir e agora ela é destinada a passar sua vida com isso.
Ela só queria correr pros braços de seus pais.
Ela comia os sanduíches saborosos que seu avô tinha preparado, tinha gosto de infância. Então, Amélia resolveu fazer um chá para se acalmar.
Ela ligou o fogão e colocou a chaleira com água. Ela ficou mexendo no seu celular enquanto esperava a água ferver. Ele viu suas redes sociais e descobriu que Troy Burrows tinha seguido a garota, ela viu que seu perfil tinha "novo" na sua foto, ou seja, ele criou o perfil recentemente. Ele não poderia ter criado um perfil para poder falar com ela, não? Ou poderia?
Isso a fez corar, ela o seguiu de volta. Ele tinha uma foto com seus amigos reunidos com grandes sorrisos e parecendo casados com a legenda "missão cumprida!" E um emoji de coração. Ela não percebeu, mas sem querer curtiu a foto, ela entrou em desespero tentando tirar a curtida da foto, mas ela sabia que a notificação não iria sumir.
Ela bufou e desligou o celular completamente envergonhada. O que ele iria pensar quando ela ver ele nos corredores do colégio?
Foi quando a dor voltou, mas não era a mesma dor, era uma dor diferente. Vinha de sua nuca, ela tocou na parte de trás e sentiu algo preso lá. E foi quando ela tocou que ela sentiu sua consciência desligar, ela ativou novamente o dispositivo e logo o controle do outro voltou.
O som da chaleira estava a irritando, ela pegou a chaleira com água fervida e jogou para longe derramando toda a água. Ela viu uma pequena garrafa da bebida alcoólica que seu avô, supostamente colecionava, e não pensou duas vezes em quebrá-la em cima do fogão, causando uma pequena explosão. Seus olhos roxos agora brilhavam e um grande sorriso nasceu em seu rosto.
Ela escutou seu avô correndo do quarto do quarto de sua avó desesperado com os barulhos. A fumaça crescia e a versão controlada de Amélia não pensou duas vezes antes de correr para fora da casa. O melhor estava por vir, ela pensou.
- Amélia, o que você fez! O que você fe.. - O grito de seu avô foi abafado com a explosão que fez com que o fogo consumisse a casa inteira.
A Amélia controlada colocaria fogo nesse mundo, e nem os corvos podem lhe deter.
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𝐄𝐋𝐄𝐓𝐑𝐈𝐂 𝐄𝐘𝐄. - ᴛʀᴏʏ ʙᴜʀʀᴏᴡs, ᴘᴏᴡᴇʀ ʀᴀɴɢᴇʀ ᴍᴇɢᴀғᴏʀᴄᴇ.
Приключения✦| 𝔘𝔭 𝔥𝔢𝔯𝔢 𝔦𝔫 𝔰𝔭𝔞𝔠𝔢ℑ'𝔪 𝔩𝔬𝔬𝔨𝔦𝔫𝔤 𝔡𝔬𝔴𝔫 𝔬𝔫 𝔶𝔬𝔲. 𝔐𝔶 𝔩𝔞𝔰𝔢𝔯𝔰 𝔱𝔯𝔞𝔠𝔢 𝔈𝔳𝔢𝔯𝔶𝔱𝔥𝔦𝔫𝔤 𝔶𝔬𝔲 𝔡𝔬. *!nem tudo aqui vai ser fiel a trama original!*