𝐗𝗩𝗜

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𝐙𝐎𝐄

Fazer o papel de garota engraçada e legal nunca foi fácil para mim, na real, eu nem sequer sempre fui assim. Após a morte da minha mãe passei a morar com uma tia que era bem próxima da família Yeager, com o tempo já era praticamente minha família.

Me aproximei bastante do Eren, no começo foi horrível. Tinha várias crises de ansiedade, e ele me ajudou bastante o que só fortificou nossa amizade.

Através do Eren eu conheci os meus atuais amigos, nossos amigos. No começo era só flores, éramos jovens e tolos e íamos a lugares que apenas jovens burros iriam, nessas e outras Eren acabou arrumando um amigo floch, esse que andava com pessoas piores que ele.

Nunca fui com a cara dele, mas não pudia mandar no Yeager, quem conseguia controlar aquele insano?

Aconteceram coisas horríveis, mas sempre estávamos juntos, até ele começar a namorar com a irmã do Levi, Mikasa.

Não tinha nada contra ela, eles formavam o casa perfeito, sabe? O clássico soulmate. Era o que todos pensavam, pelo menos acho que pro Eren era.

Eren sempre foi muito complicado, ele nunca gostou da palavra pena muito menos o que ela representava. Com isso, se isolou por umas semanas, mas com o tempo pareceu supera aquela fase. Ele realmente a amava muito.

Durante esse sumiço ele conseguiu deixar todos preocupados, conhecemos nosso amigo, sabemos do que ele é capaz. Ele já tentou suicídio tantas vezes...

E, agora resolveu fazer pior, sem notícias nem nada.  Um mês. Não sabia como ajudar ele, se sequer estava vivo.

Eu deveria ajudar de alguma forma, mas o que fiz foi a mesma coisa, me isolei e, com isso atingi minha melhor amiga.

Talvez seja de família ser problemática assim.

𝐄𝐑𝐄𝐍

Porra.

Era o que resumia tudo. Geral vai me bombardear com perguntas e lições de moral. Principalmente Hange. Caralho.

Observo a janela do avião, tudo vai mudar naquela porra. Aquela filha da puta não vai estragar minha vida outra vez. Embora, talvez eu já tenha contribuído o estrago todo esse tempo longe e sem contato com todos.

Confesso que são muito infantil, mas esse sou eu, um fudido com traumas de infância por não ser amado pelo próprio pai e desgraçado por nunca tentar ser melhor.

Armin me salvou, salvou duas vezes. A primeira delas foi há 12 anos. Acho que o mundo se torna pior toda vez que uma criança tenta se suicidar.

Lembro que tinha acabado de levar outra bronca do cara que chamava de pai, ele não ficou satisfeito por eu ter tirado 8 em matemática, era minha primeira nota "baixa".

Ele falou muitas coisas horríveis para uma criança, eu meio que já estava n acostumando, mas quando ele soltou aquelas malditas palavras, aquelas que nunca esqueci.

"—Como poderia esperar mais de você? — me encarou desgostoso. — Um bastardo que tive que assumir por pura pressão dos meus pais. —  se aproximou e ficou do meu tamanho.

Ele é o Meu Tipo!·𝐄𝐑𝐄𝐍 𝐘𝐄𝐀𝐆𝐄𝐑Onde histórias criam vida. Descubra agora