Ele é o Meu Tipo!·𝐄𝐑𝐄𝐍 𝐘𝐄𝐀𝐆𝐄𝐑

𝐈𝖨

[...]

-- Dito isso, creio que já conseguiram compreender o conteúdo de hoje. -- diz guardado suas coisas. -- Bom, até a próxima aula! -- após sua fala ele se retira da sala.

-- AMÉM! -- exclamo aliviada e Hange se assusta, fazendo-me ri automaticamente.

-- Eii! Isso não teve graça! -- reclama.

-- Oh! Hahaha teve sim. Enfim... -- me aproximo mais dela. -- Estava tão concentrada, o que era? -- inclino o pescoço na tentativa de conseguir ver o seu smartphone.

-- Abusada. Sai pra lá! -- se afasta e desliga o celular. -- Só sabe reclamar é?

-- Ah, que sem graça. -- bufo. -- Sei comer, dormir e comer de novo. -- o meu deboche é óbvio.

-- Desisto. -- esfrega as mãos no rosto.

-- Será que ela vai vir mesmo? -- escuto Historia falando algo para a tal de Ymir.

- Não sei... - sussurra. - Ela brigou com os pais novamente ontem.

-- Tô sabendo. Ela me disse que ele quer que ela siga os mesmos passos do irmão.

-- Não me surpreende em nada, aquele homem é um crápula. -- revira os olhos.

De quem será que elas estão falando...? Tenho que para de ser curiosa a esse nível, isso não é da minha conta.

-- Yun? -- escuto meu nome e me viro para Hange.

-- Diga. -- ela me olha. -- O que foi?

-- Na sexta vai rolar uma festa na casa de um amigo meu... --- fecho a cara, ela sabe exatamente o por quê. -- Calma não precisa me olhar assim, é meio que uma festa de boas vindas, o meu amigo de infância estava fazendo intercâmbio fora do país e irá retornar nessa sexta.

-- Onde quer chegar com isso? -- desconfio.

-- Poderia ir comigo? -- vai direto ao ponto.

-- Não. -- digo fazendo pouco caso.

-- Por quê? Eu queria te arrancar daquele quarto pelo menos uma vez, poxa... -- suspira. -- Vai, Yuna. Uma vez só, prometo não demorar. Eu quero transar caralho! -- dispara insistente.

-- Para, Zoe. Não tô no clima para isso. -- tiro suas mãos do meu ombro.

-- Incrível como você nunca tá no clima pra nada. -- bufa. -- Olha, eu sei o que você tá sentindo, tá legal? -- me olha. -- Mas não é motivo pra parar de viver. -- suspiro cansada, ela tem razão.

-- Tudo bem. -- aperto os olhos por culpa do seu grito animado. -- Não precisa disso tudo. -- Olho em volta e vejo alguns alunos nos olhando estranho.

-- Foi mal. -- se recupera do seu mini surto.

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Após mais duas aulas finalmente o horário do almoço chegou. Estou nesse exato momento me dirigindo até a cantina com minha amiga.

-- O que irá querer? -- pergunto olhando os pratos de hoje.

- Vou querer o de sempre, e você? - pergunta enquanto escolhe sua refeição.