XVII

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𝐘𝐔𝐍𝐀

Após aquele evento caótico da mensagem, eu desci para o jantar. Minha irmã estava estranha, será esse a cara nova que teríamos por ai?

Desço devagar enquanto passo os dedos pelo corrimão. Saio do meu transe quando vejo que cheguei ao fim da escadaria.

Observo a mesa. Uma pizza que parece ser de margarita, yakisobas e batatinhas. Não está tão ruim.

- Yuna! Venha, sente-se. - sento em meu lugar habitual. Me sirvo com um pedaço de pizza.

- E, então? - olho para o casal, questiono. O homem apenas olha para Hye, receioso.

Uh-Unh - Ela limpa a garganta. - Bom, creio que você já possa imaginar, mas é sempre melhor pôr em palavras. - arruma a postura, seu noivo apenas observa em silêncio. - Como eu disse, estou nova e, é nítido que iremos nos casar em breve. - caralho que sono, penso. - Indo direto ao ponto, Floch irá morar conosco por um curto período. - Engulo em seco. Certeza que estou pálida.

- Calma. - Ele me oferece água, aceito por educação, mas não bebo. - Desculpa, por todo esse importunio. Caso não... - Hye o interrompe.

- Não! - o olha, parece uma mãe reprendendo seu filho. - Ele é novo na cidade, não tem casa fixar, então por quê não? - me olha - Só quero que entenda que não vai ser para sempre. Antes mesmo do casamento estaremos fora dessa casa. - diz com desgosto. É incrível como ela muda de pessoalidade rápido. Falsa.

- Por quanto tempo? - deixo a massa de lado.

- Até o seu aniversário, é tempo o suficiente e, também você não poderia residir sozinha sendo menor. - me olha vitoriosa. - Sem problemas, certo?

Olho para o Floch, ele parece tranquilo, nem parece o bom moço preocupado com minha reação. Olho novamente para a cachorra que eu tenho o desprazer de chamar de irmã, a mesma dar seu típico sorriso de canto, insuportável.

Parece que ela pensou em tudo, eu realmente não poderia morar sozinha segundo a lei. Caso, perguntem: "e como você iria se manter? Você nem trabalha, Yuna".

Bom, tenho meio que uma mesada que passarei a receber aos meus 18 anos. Não é muito, mas dá pra manter mês a mês até arrumar um trabalho. Pois é, é com isso que eu Yuna Takahashi, estou contando. Tolo, não?

Mas não tem muito o que fazer.

- Tudo bem. - me levando. - Boa noite! - digo, e me retiro. Perdi totalmente a fome.

Já no meu quarto. Tento prestar atenção na série aleatória que pus na televisão, mas minha mente está longe, em um certo moreno, para ser mais específica.

Logo o sonho me tomo completamente.

EREN

Cansado. É a palavra que me define agora, mas não posso simplesmente dormir e deixar essa conversa para depois, o loiro me tira do meus pensamentos com mais uma pergunta:

— Você acha que ela vai fica na dela depois daquele show? - nitidamente preocupado, ele questiona.

Suspiro e as camadas finas de fumaças se emaranham lentamente conforme a solto, até meu pulmão doer e meu ar se esvair.

— Sendo sincero, - olho para o ele - não. Você conhece ela, ela vai tentar de tudo. - me sento no sofá. - E eu não tô afim de jogos, não vou deixar ela foder minha vida novamente. - apago o resto do cigarro no cinzeiro.

— Errando você não está. - termina sua bebida. - Mas tenho receio que ela resolva não aceita de bom grado e tentar meter a máfia do irmão nisso. - atento-me na sua última fala. - Sabe que ela pode foder com sua reputação lá dentro, ela é irmã do chefe. Tu tá ligado nisso.

Me levanto, passando as mãos no cabelo. De repente meu nariz resolve me irritar, o esfrego como um maluco. Porra.
Não tinha pensado nesse ponto. Levando em consideração que minha reputação na máfia não já era a das melhores. Ainda tem a porra do Floche.

— Cacete! - atiro o cinzeiro longe.

— Isso não vai resolver nada. - me sento, novamente, em sua frente. - O melhor que podemos fazer agora é conectar o Levi e pedir que ele pare a irmã sociopata dele. - suspiro, concordando. - Sendo sincero, aquela mulher não te ama Eren, não mais. - ele tem minha atenção. Resolvo falar:

— Sei que sim, se é que algum dia já me amou. - jogo a cabeça pra trás no estofado do sofá. - É uma puta de uma diversão pra ela me foder, porquê simplesmente não aceita que eu seguir em frente, que eu superei ela. - sinto o lando do sofá afundar.

— Vamos resolver essa situação, como sempre. - viro meu rosto em sua direção, olhando suas orbes azuis celestes. - Certo?

— Certo. - o mesmo bagunça o meu cabelo, o que meu assusta.

— Sai fora, parça! - o empurro, fazendo o mesmo ir contra o chão, me tirando uma risada.

— Corno do caralho. - choraminga no chão.

— Tá sabendo da Zoe? - puxo essa aba de repente, o que parece o deixar nervoso. - Armin? - desconfio.

— Então, sobre isso... - olha para o nada - Ela ta diferente, até da Yuna ela se afastou. É complicado. - minha expressão de confusão é notória.

— Preciso falar com ela. - me levanto. - Vai comigo? - faz o mesmo.

— Pode ser. - pega sua jaqueta - Prepare-se para o esporro e os tapas. - ri. Porra.

***

ATÉ O PRÓXIMO CAPÍTULO!!

Ele é o Meu Tipo!·𝐄𝐑𝐄𝐍 𝐘𝐄𝐀𝐆𝐄𝐑Onde histórias criam vida. Descubra agora