Georg Listing & Bill Kaulitz •Disputa de interesses•

Capítulo 11 - Você, aqui?

Os primeiros 3 dias de aula de Isis e Stefani foram tranquilos, mesmo ouvindo alguns burburinhos com seus nomes. Era chegado o sábado, um dia feliz por ser o começo do final de semana.

- Como eu estava precisando desse final de semana. - Isis comenta chegando na cozinha para o almoço. Sim, a garota dormiu até a hora de almoçar.

- Bom dia, Bela adormecida. - A mãe diz.

- Pensei que você tinha morrido, já ia subir com um balde de água para confirmar. - Georg brinca.

- Atrapalha meu sono e eu te mato.

- Quanto amor.

Isis mostra a língua para ele se sentindo provocada.

- Cadê o Gerald? Não vai almoçar com a gente? - Ela pergunta.

- Ele teve uma reunião de emergência na empresa, algum assunto envolvendo a concorrência. Ele não vai almoçar com a gente hoje. - Andreia responde.

- Entendi. Tudo bem.

Com a família sentada a mesa, o cozinheiro lhes serve o almoço e eles comem em paz, conversando e rindo.

- Quais são os planos para a noite? - A brasileira pergunta.

- Vocês eu não sei. - Georg responde. - Mas eu vou sair com os meninos.

- Seu pai sabe disso? - A mulher mais velha questiona.

- Depois eu mando mensagem para ele informando.

- É bom que mande mesmo.

Isis se levanta indo colocar a louça na pia.

- Bom, eu já descansei e não quero ficar aqui no tédio. Vou mandar mensagem para os amigos da escola.

- Mamãe fica tão feliz que te ver cheia de amizades tão rápido.

- Companhia é o que não falta. - Isis responde antes de sair da cozinha.

Por mais que aparentemente Isis e Andreia tivessem uma boa relação, não ficavam sempre juntas, na maior parte do tempo a mulher ficava trabalhando como uma condenada e a filha ficava estudando ou se distraindo sozinha. A adolescente era sozinha.

- Vai fazer alguma outra coisa além de mandar mensagem para os seus amigos? - Georg pergunta acompanhando a garota e deixando a louça para o cozinheiro lavar.

- Provavelmente vou passar a tarde lendo um livro, já terminei de arrumar aquelas caixas que faltavam da mudança.

Tudo se encontrava arrumado, os livros de literatura brasileira ganharam um cantinho exclusivo na estante.

- Ah, entendi. Eu ia te chamar para jogar um pouco de videogame. Você joga?

- Jogo. O jogo do Mário Card fez parte da minha infância.

- Legal, eu tenho esse jogo também.

- Sério? Então aceito jogar um pouco com você. Depois eu mando mensagem para o pessoal.

Assim os irmãos passam um momento só deles, jogando quase a tarde toda.

- Nossa! O tempo passou rápido, já são quase 17h00. Tenho que me arrumar para sair, mana.

- Está bom. Já entendi. Já estou saindo do seu quarto. Não precisa me expulsar. - Alves se levanta da cama saindo do quarto do irmão, indo para o seu.

- Dramática.

Já na própria cama, a brasileira recebe mensagem no grupo de amigos da escola, recebera um convite para ir em uma festa. A que tudo indica, também acabaria tendo compromisso a noite, assim como Georg.