"Eu só cometi um erro, não vai voltar a se repetir. "
Livro 3 - Dá série: Os Sartori
Elisa Moore é uma modelo que conseguiu uma oportunidade única, ser o rosto de uma marca extremamente importe, porém, a proximidade com a família de seu chefe a fez...
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Thomas estava inquieto, mexendo nas mãos freneticamente, como se estivesse nervoso com o que estava querendo pedir. Ele não estava mais tão tenso quanto antes, na presença da Safira, agora ele aparentava estar mais à vontade.
— Não vai me dizer que... Thomas se ficamos fingindo que somos noivos, uma hora ou outra vai dar ruim.
Desde a minha pequena ajuda na mentira do Thomas, tivemos que aparecer em alguns locais juntos, levando essa farsa mais longe do que imaginamos. A mulher para que Thomas estava fingindo estar noivo, tinha uma grande influência em alguns assuntos que são importantes para o seu trabalho, ao que entendi ela tem contatos, contatos que podem tanto ajudar ele, quanto prejudicar.
Para que não ficasse algo que pudesse surgir repercussão, Thomas decidiu levar um pouco mais a nossa mentira, assim essas pessoas importantes não desconfiariam, pois tinha acontecido como ele pensou. A mulher que ficava chamando ele de tomtom o tempo inteiro, acabou acidentalmente espalhando a notícia do nosso noivado, porém só para pessoas de grande influência, o que poderia prejudicar, e corroborar ainda mais para a sua fama.
Thomas assumiu que todos os boatos de suas escapadas, e saídas com outras mulheres era verídico, que todas as notícias relacionadas a esse assunto publicadas pelo jornal, era verdade, porém apenas isso, o que se afastava, e fantasiava sobre filhos não assumidos, e uma dele saindo com cinco ao mesmo tempo eram falsas.
Todavia, por causa do emprego ele diminuiu a frequência e as companhias também, só se envolveu com quem realmente gostou, e não por causa de um capricho de adolescente, tirando a mulher que nos pegou no hospital, que ele tinha certeza de que era de um jeito, porém quando a conheceu se arrependeu profundamente. Ri muito com as histórias das coisas que ele fez para que ela o deixasse, mas nada funcionou.
A história do noivado pareceu ser a única saída, e foi a melhor aceita por todos que nos viram juntos, saímos algumas vezes, obviamente, só para os locais onde ela estivesse.
— Nossa falando dessa maneira, até parece que eu só venho lhe pedir isso?
— Estou mentindo?
— Não, mas dessa vez é completamente diferente... Estou de mão atadas, e você é minha única saída no momento.
Suas expressões a postura de seu corpo me fazem pensar que ele está realmente de mãos atadas, como se precisasse, como se necessitasse dessa ajuda.
— O que aconteceu?
É impossível não me importar, aflição transborda de seu corpo, e me envolve, mesmo conta minha vontade. São poucas as vezes que vejo ele mais vulnerável, na grande maioria está sempre rindo, alegre, como se nada pudesse lhe abater.
— Se lembrar que uma vez comentei sobre um investidor britânico?
