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Alerta: Violência.

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Depois da escola eu fui diretamente para casa, para ter o mínimo de sossego depois de um treino árduo.

Antes da volta para casa passei na padaria mais próxima e comprei um bom sorvete e para poder saciar minha louca vontade de comer doce.

Entrei em casa, tirei toda minha roupa e fui tomar banho. Segui as instruções de Touya e tranquei tudo por mais que ainda fosse 17:00 da tarde, eu preferia está segura.

Depois do banho me sentei no sofá com uma calcinha box e uma blusa do meu irmão, liguei a TV e assisti toda a série nova da Netflix, A queda da casa de Usher, e que série boa!! Fiquei realmente muito apaixonada, quando olhei para o relógio já se passava das 20:00 e no outro dia teríamos aula de campo.

Fui ao meu quarto lingando o ar condicionado e trancando a porta, fechei minha janela e deitei na cama para ler algo e aí não demorou muito para que meu olhos fechassem e eu capotasse ali mesmo.

02:57
03:00
03:33.... 03:33....

Ouvi uma janela quebrar e naquele momento eu pude ver o pânico me tomar, respirei fundo e pensei em não sair do quarto e assim fiz, se fosse o foragido, eu poderia apenas mudar a realidade.

Mudei a realidade do meu quarto para um quarto bagunçado apenas com tralhas velhas e desorganizadas, me mantive quieta até ver a portar abrir devagar e um homem grande com um rosto quase esquelético. Ele observou o quarto de todos os jeitos e saiu sem falar uma palavra, assim que escutei a porta da frente fechar eu fui a procura do meu celular para ligar para Touya, mas meu celular não estava no meu quarto... Na sala!

Merda! Desci as escadas lentamente olhando para todos os lados para saber se eu estava realmente sozinha, fui até o sofá e peguei meu celular e antes que pudesse discar o número fui atingida por uma seringa na minha perna, cambalei para o lado e tirei a seringa que ficou presa em mim, ao olhar para a frente me deparei com ele.... O cara que Touya havia falado mais cedo, ele me olhava com um sorriso macabro no rosto e para me defender eu tentei usar meus poderes mas eles se bloquearam e nada saia de mim.

Antes de pensar em correr fui atingida na cabeça com um taco de madeira, cai no chão vendo o sangue escorrer pela minha cabeça, corri até a cozinha para abrir a porta do quintal, mas ele agarrou meus cabelos e me arrastou por cima dos cacos de vidro espalhados no chão. Ele me arrastou novamente até a sala e me jogou no chão me dando socos e chutes no rosto, minha visão já estava turva eu aindoensava em como sair daquela situação.

Em uma brecha me levantei indo o mais perto possível até a lareira onde estavam os ferros para o fogo, peguei um deles e me posicionei para ataca-lo e o mesmo riu de mim, corri em sua direção desviando de um golpe seu e acertando seu joelho esquerdo com o ferro, assim que ele caiu de jolheos eu vi uma oportunidade de sair pela porta da frente, mas ele usou sua individualidade e laçou meu pescoço e me arrastou até ele como um cachorro.

Segurou novamente meu cabelos e bateu minha cabeça no chão. Subiu em mim e começou a cortar devagar meus braços e fazer leves furos na minha barriga, eu iria morrer, eu realmente iria morrer... Dei uma joelhada em suas costas fazendo ele cair sobre mim e assim que o empurrei corri para a rua.

- SOCORRO!!! ALGUÉM!!! SOCORRO!- Eu gritava no meio da rua segurando minha barriga que sangrava.

Ele aparecerá com um chicote, ele iria me açoitar até a morte, eu gritava mas ninguém aparecia.

- SOCORRO!- Gritei o mais alto que pude até ele me pegar novamente pelos cabelos e me jogar com tudo no chão.

Levantei e fui chicoteada na coxa, eu estava fraca o sangue escorria pela minha cabeça.

Eu tentava continuar em pé, mas eu estava tonta e desorientada, foi então que eu senti meu poder se manifestar, com um pequeno sopro de poder eu pude joga-lo na parede da casa da frente, mas cai no chão, sentir meu poder se esvair e o sangue não parava de escorrer.
Ele se levantou e veio até mim, se agachou e me apunhalou bem acima do meu peito direito, gritei de dor, ouvi as sirenes perto e antes que ele pudesse fugir eu me agarrei a uma de suas pernas.

- Você não vai fugir de novo seu merda.- Segurei na barra de sua calça e me apoiei para subir e no fim caímos eu e ele.

Endeavor chegou junto com Touya que horrorizado me pegou no colo me levando até a ambulância.

- Kaori, é você?- Ele perguntava me olhando.

Ele me olhava aterrizando, eu vi o canalha sendo algemado para ser levado até um carro forte.

Touya me coloque sentada na ambulância, os médicos conversavam entre si sobre eu fazer uma cirurgia para a retirada da faca, olhei para os lados e tirei eu mesmas, jogando a faca de lado.
Toda por perto pararam para me olhar, eu estava suja de sangue, com a cara muito provavelmente inchada e tinha tirado uma faca do peito sem a ajuda adequada.

Ouvi meu nome ser gritado e ao olhar longe Deku corria até mim.

— Puta que pariu! Kaori, é você?— Deku se aproximou de mim.

— Galera, alguém me diz como eu realmente tô?! Por que poha! Você tão perguntando se sou eu, eu devo tá irreconhecível.

Deku me deu seu celular com a câmera aberta para que eu pudesse ver, meu rosto estava COMPLETAMENTE vermelho de puro sangue, com cortes e super inchado, eu bufei.

— Kaori, vamos ter que entrar na sua casa, prometemos arrumar o que foi quebrado, mas você não pode ficar em casa, vou pedir para que Todoroki leve você para nossa casa, okay? Avisarei ao seu irmão.— Touya falou sério enquanto o pai e outros heróis e polícias entravam na casa.

— Está bem.— Apenas concordei.

Depois de um tempo, os médicos cuidaram de mim e me deram mais pontos do que eu poderia ganhar na U.A, a Recovery Fiel apareceu em poucos minutos para me ajudar na cicatrização e inchaço do rosto, mas eu ficaria com hematomas pelo corpo, eu dei de ombro e agradeci.

Continua...

......

Kaori na casa dos Todoroki? Iiih.
Bjs bjs

The Sister - Katsuki BakugoOnde histórias criam vida. Descubra agora