𝐌𝐨𝐧𝐞𝐲, 𝐩𝐨𝐰𝐞𝐫, 𝐠𝐥𝐨𝐫𝐲 - Coriolanus Snow

Miss Vallerio

Narrator's POV

Coriolanus Snow, quando viu o afiamento da menina Vallerio, ficou impressionado. Quando falaram que ela seria seu tributo, o homem ficou inconformado, já que o distrito doze é uma piada nos jogos. Os mais fracos e os primeiros a perder. Coriolanus havia achado que estava perdido. Uma do distrito doze, ainda mulher?

Para Snow, uma mulher nos jogos era uma piada, pois para ele se tratava de força e brutalidade. Mas quando ele viu aquele ato de rebeldia dela, ele sabia que já havia ganhado.Ele está apostando todas as cartas na senhorita Vallerio.

O homem então, está esperando a menina na plataforma do trem, diferente dos outros mentores, com uma rosa branca em suas mãos.

O trem chega e o garoto parece ansioso para ver sua garota. Ele se posiciona ao lado do trem onde os tributos irão descer e fica a esperando segurando a flor próxima ao peito.

Pessoas começam a descer do trem de uma vez, o que dificulta para achar Lilith.

Snow espera mais um pouco até que parece que todos já desceram do trem, mas na hora que ele se prepara para sair, ele vê o emaranhado de fios longos e negros descendo do trem. Uma garota que parecia um anjo. De cabelos e olhos escuros, com uma pele pálida, bochechas levemente coradas e um vestido longo branco.

Coriolanus fica impressionado com a beleza da garota. Como uma menina de um distrito igual ao doze poderia ser tão angelical e bela?

A garota parece não ligar muito para a presença do homem ali, mas sua cabeça estava explodindo. Um homem tão bonito, a espera de quem?

- Senhorita Vallerio? Sou Coriolanus Snow, seu mentor. É um prazer finalmente conhece- la - Coriolanus se aproxima da garota.

Ela olha para o rosto dele com seus grandes e escuros olhos que para Snow, são extremamente intimidantes. A garota o encara por alguns segundos parecendo enojada e depois, continua a andar.

O homem fica parado ainda perplexo com a afronta da garota. Como ela ousa virar as costas assim para Coriolanus Snow?

-Ei!- ele chama a atenção da garota puxando o seu braço a virando para ele. Foi tão rápido, que quando ele percebeu, havia levado um tapa na cara.

-Não toque em mim!- ele diz com uma voz calma e baixa mas extremamente assustadora.

-Ok, senhorita Vallerio. - ele solta o meu braço- eu estou tentando mesmo te ajudar aqui e me ajudar- ele diz parecendo já sem paciência- você sabe quem eu sou? Não pode falar assim comigo.

- Eu sei quem você é sim, na verdade. Um garoto orgulhoso mesquinho da capital, como todos os outros- ela diz com desdém olhando nos olhos azuis- desse seu tipinho eu já conheço vários, não precisa nem se apresentar. Agora, você pode por favor parar de tentar forçar uma amizade? Sei que você também não queria estar aqui, então vamos somente fazer o que temos que fazer. Jogar.

- Você se engana muito em achar que eu sou igual os outros garotos da capital. Eu sou muito maduro e mais inteligente do que esses garotinhos.

- Ego alto. Achei que você não tinha como piorar. A sorte não anda do meu lado- ela revira os olhos sussurrando a última parte.

-De todos os tributos, eu fui ser o seu mentor. A sorte também não anda do meu lado senhorita Vallerio! - o garoto fala com ironia na voz.