O Sonho.

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O Torneio do Herdeiro

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O Torneio do Herdeiro.
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Aella estava sentada ao lado de seu pai no camarote do rei, na frente de Aella estavam Alicint e Rhaenyra que havia acabado de chegar.

Aella mal escutou o discurso de Viserys, ela brincava com os babados da manga de seu vestido. Aella quasse deu um grito ao se olhar no espelho pela manhã, seu corpo estava cheio de chupões e aranhões espalhandos pelo corpo, e ela teve que usar um vestido que escondia bem as marcas em pescoço e braços.

Quando os "jogos" começaram e todos olhavam para baixo, onde os cavalheiro competiam, Aella olhava para o céu. O tempo estava nublado e pássaros voavam pelo céu. Aella estava com receio pelo sonho que havia tido na noite passada, era difícil para ela explicar exatamente o que virá quando tudo o que viu foi: uma mulher com cabelos prateados deitada em uma cama sangrenta, o choro de uma criança ainda ecooava pela sua cabeça.

Passou-se metade do torneio com Aella tentando desvendar o significado do sonho, e guando conseguiu e estava pronta para sair do seu lugar, alguém a chamou.

Aella desviou os olhos do céu e olhou para o terreno onde os homens lutavam e viu Daemon montado e seu cavalo com sua lança erguida em direção a ela.

“Gostaria de pedir o favor da ladie Aella.” Falou Daemon, com um sorriso confiante no rosto.

Aella olhou para seu pai que não estava nem um pouco satisfeito com isso e com relutância acenou com a cabeça. Aella levantou-se rapidamente e agradeceu o servo que lhe deu uma guirlanda de flores verdes e rosas vermelhas.

Aella desceu os degraus e se encostou no corrimão, Aella ergueu o braço e jogou o guirlanda de flores na lança de Daemon.

“Quando se casar laide Aella, espero que seus futuros filhos erdem sua aparência.” Daemon não disse mais nada e foi para a sua posição.

Aella se sentiu desconfortável com os olhares que ganhava, principalmente o olhar de seu pai que estava perfurando sua costa. Além dos olhos, Aella também se sentiu incomodada com a menção des crianças, ela não se sentia confortável com o assunto, não depois do sonho.

Não querendo ficar para ver o resto do torneio, Aella voltou para a primeira coisa que estava preste a fazer antes de ser interrompida.

Aemma...

Aella invadiu a sala de parto e a primeira coisa que viu foi Aemma se contorcendo de dor enquanto tentava dar a luz ao filho de Viserys

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Aella invadiu a sala de parto e a primeira coisa que viu foi Aemma se contorcendo de dor enquanto tentava dar a luz ao filho de Viserys.

Uma das servas que ajudava no parto viu Aella no quarto e tentou a impedir de se aproximar, Aella a ignorou e foi até Aemma e se ajoelhou ao lado da cama.

Quando os gritos cessaram por alguns minutos, Aemma olhou para Aella com olhos suplicantes e cheios de lágrimas.

“Aella...” Aemma disse, tentando recuperar o fôlego.

Aella agarrou a mão de Aemma que segurava os lençóis brancos da cama e beijou a costa da mão.

“Querida prima, irá ficar tudo bem. Essa não é primeira vez que passamos por isso, você vai conseguir ter seu filho em seus braços. Eu prometo.” Prometeu Aella.

Aella se alevantou e subiu na cama, ficando por trás de Aemma. Ela ignorou os protestos de todos na sala e segurou a mão de Aella enquanto Aemma apertava firmemente quando outra contração a atingiu.

“Aella”, Aemma a chamou entre suspiros pesados. “Se eu não sobrevivi e este parto...” Outro grito rasgou sua garganta. “Me prometa que irá cuidar do meu filho por mim.”

Aella ficou em silêncio, o único som ouvido eram os gritos de Aemma.

“Aella!!” Gritou Aemma.

Aella sentiu lágrimas escorrerem pelo rosto e o ar fugir de seus pulmões.

“Me prometa!!” Outro grito suplicante.

Aella fechou os olhos tentando conter as lágrimas. Suas suspeitas estavam certas, o sonho estava certo. Aemma iria morrer.

Por nada...

“Eu prometo...”

Aella tirava os cabelos grudados na testa de Aemma, lágrimas caiam pelo rosto de Aemma, não só dela mais também de Aella.

“Aemma!”

Aella ergueu os olhos e viu Viserys se ajoelhando ao lado de sua rainha.

“Eu não aguento!!” Ela gritava. “Me ajude! me ajude por favor!!”

Aella sentiu uma mão em seu ombro, olhou para o lado viu a mesma serva que queria a impedir de fazer companhia a Aemma, ela pedia para ela sair do quarto.

Dessa vez Aella a obedeceu. Ela saiu com cuidado da cama e seguiu a serva para o lado de fora.

Quando a porta foi fechada atrás dela, Aella desabou no chão e chorava pela sua prima, ela sabia que Aemma não irá sobreviver ao parto, e seu sonho só comprovava mais isso.

Aella iria perder sua prima, sua amiga, sua irmã...

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