[ Os Corvos de Aella. ]

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[ Os Corvos de Aella

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[ Os Corvos de Aella. ]
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NO DIA SEGUINTE, Aella estava nas ruas de Porto Real, estava dentro de uma carruagem que seguia para Porto Real tendo apenas duas servas que eram de sua confiança, Linea e Lisea. No começo elas tentaram converser Aella a levar um guarda junto a elas, mais ela recusou dizendo:

“Não preciso de uma babá para me vigiar.”

A verdade era que, com a revelação da união entre Daemon, O Príncipe Renegado, e Aella Higthower, filha da Mão do rei, alguns temiam por suas vidas se encostasssem em Aella.

Aella trocou de vestido sem a ajuda de nenhuma serva, claro que o tempo que seu pai a colocava "de castigo" sem servas ao seu dispor, forá o suficiente para ela aprender a como se preparar. Antes de entrarem na carruagem, Lisea perguntou a que lugar de Porto Real elas iriam. Aella respondeu que elas iriam para o único lugar onde ela se sentia igual aos outros

um orfanato...

Quando a carruagem parou, Aella sabia que já haviam chegado então antes que a porta fosse aberta para ela, a mesma abriu e saiu sem proferir uma única palavra. Ela olhou para o orfanato com pena, o lugar era grande, mais não grande o bastante.

Aella andava sem se importar com os olhares que recebia do povo, entrando no orfanato, Aella parou no meio do pátio que estava sujo e lameado. A beirada do vestido de Aella estava sujo de lama e algumas partes estavam molhadas.

Aella deu uma olhada pelo canto dos olhos e viu crianças escondidas no canto do pátio, todas eram em todo de 21 crianças que a olhavam com admiração e outras com medo.

“Vocês podem se aproximar, eu não mordo.” Aella riu.

Ainda com medo, as crianças não se aproximaram, mais no meio de todos aqueles medrosos havia uma menina de seis anos que segurava uma boneca de pano e ainda chupava dedo, se aproximou e puxou o vestido de Aella para chama a atenção dela, mais a verdade era que Aella já estava olhando para ela.

“Você é uma princesa?” Perguntou a menina tirando o dedo da boca para perguntar.

A menina tinha cabelos prateados e a íris dos olhos dela tinham um brilho violeta.

Uma Targaryen...

Aella se curvou para ficar na mesma altura que a menina, ela bateu o dedo indicador no nariz dela o que fez a menina soltar uma risada.

“Bem, eu acho que sim, já que me casei com um príncipe.” Aella se sentou no chão, não se importando em sujar o vestido e puxou a menina para sentar-se no colo dela.

Com a confirmação de que era uma princesa, todas as crianças correram até ela e formaram um círculo ao redor dela e começaram a encher ela de perguntas.

Aella respondeu todas as perguntas das crianças e iria responder muito mais, mais foi impedida quando uma mulher apareceu com uma bandeja de fatias de bolos para as crianças. A menina que estava no colo de Aella, que ela descobriu chama-se Lucrezia, havia indo pegar um fatia de bolo para ela e quando voltou ela estava com duas fatias, uma para ela e outra para Aella.

“Princesa, não acho seguro que coma da comida deles, pode estar envenenado. ” Lesea tentou convencê-la.

“Besteira, eles são só crianças. ” Aella a assegurou, já dando a primeira mordida no bolo.

“Sim, apanas crianças...” Sussurrou Lisea.

Lucrezia se acomodou outra vez no colo de Aella enquanto saboreava seu bolo e fingia dar também para a sua boneca.

“Você gostou? É de cenoura, o meu favorito!” Lucrezia ergueu os olhos para Aella.

“Estar ótimo.” Mentiu ela.

O bolo estaria bom se você conseguisse separar a massa da terra que acompanhava o bolo. Aella tinha certeza que Lucrezia e nenhuma daquelas crianças sabiam o que era um bolo de verdade.

“Você sabia que nós somos ótimos espiões minha senhora?” Disse um garoto fofo de aparência Targaryen, outro bastardo.

“Espiões?” Ela riu.

“Sim, os melhores do reino!” Disse outro menino de doze anos que segurava um bebê de dois.

“Sabemos segredos de tudo e de todos.” Disse Lucrezia. Todas as outras crianças balançavam a cabeça em Concordância.

Como se algo estivesse estalando na cabeça de Aella, ela declarou rapidamente.

“Se vocês estiverem falando a verdade”, Aella se manteve seria. “Vocês terão bom uso... Sendo meus espiões pessoais.” Ela sussurou para as crianças.

Todas as crianças arregalaram os olhos.

“Me de as moedas.” Aella pediu a Linea que guardava três sacos de moedas e entregou para Aella.

Aella colocou três sacos de moedas abertos no chão para que todos vissem.

“Quero que formam três grupos de sete pessoas.” Aella ordenou para que todos ouvissem.

Todos obedeceram e formaram grupos de sete.

“Todo mês vocês receberam a mesma quantia que está nesses sacos”, Aella fingiu que iria entregar um dos sacos para o lide de um dos grupos quando parou. “Mais antes eu quero que jurem nunca me trair e nunca contarem o que sabem para ninguém, ninguém entenderão?”

Todos responderam "Sim" em uníssono.

“Jurem...”

Todos as crianças uniram seus dedos mindinhos até chegar em Lucrezia que envolveu o dedinho no de Aella. Que forma inocente das crianças prometerem, não?.

“Tendo os deuses como nossas testemunhas, nós juramos nunca trair e sempre trabalhar para Aella e apenas para ela.” Disse o menino de aparência Targaryen e todo repetiram logo depois dele.

Naquele momento, Aella sabia que podia contar com todos eles a qualquer momento. Eles seriam Os Corvos de Aella.

From Blood to Bones - House of the Dragon Onde histórias criam vida. Descubra agora