🍃Capítulo 18

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🍃 - Capítulo sem revisão.
🍃 - cena de assassinato.

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"Então um dia, quando você se perder completamente
Poderia ser uma noite em que sua vida acaba
Um coração tão bom que vai te guiar pra decepção
Toda a dor segurada em suas
Mãos estão tremendo frias
Suas mãos são para eu segurar"

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Homizio nasceu para ser uma cidade perfeita, no inicio não era para haver muros, era pra ser uma cidade bela, próspera e conhecida. Sim, tinha o conselho dos anciões de não se envolverem com outros seres mais nunca foi uma regra ou uma lei. Até se tornar uma.

E quando a lei foi escrita e exigida foi quando os muros de Homizio foram erguidos e Diana observou tudo àquilo nas sombras. Seu desgosto do que Homizio estava se tornando era visível, foi quando passou a se questionar se havia feito certo dando magia a Zephyr.

Nunca foi sobre manter a magia para si próprio ou ter medo de se relacionar com outros seres. Era sobre família. Sobre amor. Sobre estar disposto a se sacrificar por alguém que a pessoa verdadeiramente amava.

Diana não exigiu nada de Zephyr, mas sabia que se ela pedisse a vida dele, ele a daria só para ver sua esposa a salvo. Quando a prole nasceu Zephyr os amou de todo o coração, eram suas crianças e Zephyr cuidou muito bem deles e de sua terra.

Mas a ideia de proteger a família, proteger o dom dado de bom grado por uma entidade se não entendido causava fanatismo nas pessoas e foi o que aconteceu com a linhagem de Zephyr. A ideia de preservar o sangue puro nunca foi um desejo de Diana de certa forma também nunca foi o desejo de Zephyr, mas o ensinamento e o conselho quando passa de geração em geração corre o risco de ser modificado e mal interpretado.

A maioria dos lideres que Homizio teve não concordava com os sangues se misturando, mas permitiam a ida de bruxos que não queriam fazer parte daquele conselho em si.

Dessa forma bruxos saiam de Homizio e iam viver suas vidas, trabalhando, se apaixonando, se misturando e assim toda a população de híbridos ia aumentando.

Com o passar do tempo tudo o que Homizio tinha era a beleza e a magia. As ruas asfaltadas, os carros, as paredes das casas feita de mármore que brilhavam com os raios de sol, o rio que corria na parte de trás da casa da família principal e a floresta vazia e sem graça que ficava dentro dos muros.

Homizio não tinha felicidade, não havia sequer resquício da verdadeira felicidade. E quando isso nascia Homizio engolia com suas leis ineptas corrompendo o que nascia belo e se transformava em algo estupido.

Mas algumas almas conseguiam sobreviver no meio daquela zona que Homizio se tornou. E uma prova daquilo era Joonho. O homem sentia o amor pelo filho, um amor inabalável que jamais deixava se levar por dinheiro, poder ou respeito dos outros.

Tudo o que Joonho queria era ver seu povo livre era poder amar seu filho sem julgamento de seu irmão por ser "frouxo" demais na criação de sua criança. Era poder olhar para seu povo e sentir orgulho mais tudo o que ele sentia era pena de como aquelas pessoas eram manipuladas e enganadas e como podiam acreditar no líder sacana que tirou seus filhos e deu de bom grado para serem assassinadas para enterrar uma mentira que ele mesmo havia criado e acreditado fielmente nela.

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