𝑴𝑨𝑳𝑰𝑵𝑨 𝑭𝑳𝑬𝑻𝑪𝑯𝑬𝑹 cresceu sem sua mãe, em um ambiente conturbado e sem nenhum afeto.
𝑫𝑬𝑷𝑶𝑰𝑺 𝑫𝑨 𝑴𝑶𝑹𝑻𝑬 𝑫𝑬 𝑺𝑬𝑼 𝑷𝑨𝑰, a garota será obrigada a ir morar com Rose, que a abandonou desde que era uma criança e vai ter que apr...
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Mudanças da noite para o dia nunca são boas, a razão pelas quais estão acontecendo normalmente tendem a ser piores que elas.
Respiro fundo levando minha mala para o lado de fora para poder passar a chave na casa e entregar ao corretor que está ao meu lado. Caixas já haviam sido levadas uma semana antes e agora só me restava uma mala com poucas roupas.
- Espero que pare de encher minhas ligações agora, Thompson. - Exclamo ao corretor que ri de canto.
- Não tenho mais motivos para entrar em contato com você, senhorita Fletcher. - Ele afirma pegando a chave das minhas mãos e ajudando a levar minha mala até o táxi que me deixaria no aeroporto.
- Tchau Joseph! - Aceno entrando no carro amarelo enquanto ele fecha a porta.
Não esperei que nenhum amigo viesse se despedir de mim, nenhum deles estava falando comigo no momento e sinceramente, era melhor assim. A última vez que os vi, fizeram a maior bagunça no velório do meu pai... Nem sei o motivo de terem ido.
Revirei os olhos ao ver algumas mensagens de Rose e as joguei para o lado, ligando a melodia grave que ecoava através dos meus fones formando as rápidas batidas de "LetTheSparks Fly". Rapidamente chegamos ao aeroporto onde Ward, o marido da minha mãe, havia implorado para que eu aceitasse voar em seu jato particular que me deixaria em Outer Banks.
Fechei os olhos sentindo o ar pesado do espaço apertado que eu estava enquanto preensava meus lábios um contra o outro mantendo minha respiração normal. Eu não gosto de espaços pequenos e por mais luxuoso que seja, esse jato é pequeno.
Agarrei o cinto de segurança e olhei pela janela, assistindo o pequeno avião cortar as nuvens enquanto subíamos cada vez mais. Fechei os olhos novamente me concentrando nos barulhos que haviam ao redor de mim, tentando esquecer a metragem do lugar que eu acabara de me enfiar e teria que passar mais duas horas dentro.
Durante o resto da viagem senti minhas mãos suadas enquanto as batia hiperativamente nas minhas pernas tentando distrair minha mente. Não foi o momento mais difícil da minha vida mas se fosse hanckear, estaria pelo menos no top 10.
OUTERBANKS, CS📍
Assim que soltei o cinto, praticamente corri para porta de saída e puxei fortemente o ar ao enxergar a luz do sol refletindo fortemente nos meus olhos enquanto eu tapava ela com a mão. Outer Banks era quente.
Automaticamente me arrependi da escolha de roupas montada por uma calça de moletom barato que havia comprado na esquina da minha rua por 5 dólares com a senhora que estava se desfazendo de algumas peças e a blusa fina, mas quente, que havia ganhado ao fazer 14 anos dos meus tios e com esforço ainda servia em mim, mesmo que as mangas estivessem curtas.