Capítulo 02

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N.A.: Oi gente! Seguinte: após escrever este capítulo, decidi que postarei um capítulo por semana. Tentarei manter essa frequência para poder postar direitinho para quem está lendo. Sendo um por semana, consigo me planejar e faz  capítulos maravilhosos! Eles inclusive serão postados toda segunda-feira, às 14h30.

Ah! Prentendo voltar a escrever "Until I Found You" também, mas não estou certa de quando a retomo. Bem... acho que é essa a nota da vez!

Espero que gostem do Capítulo 02!

XOXO~~~

Vith.

Lilliane

Eu estava tentando assimilar o que me havia acontecido naquela festa, mas quanto mais eu tentava por senso ao que meus pais haviam feito, menos eu gostava do resultado. Aquilo tudo chegava a beirar o ridículo, isso se já não tivesse passado completamente desse ponto e tivesse se tornado quase uma loucura movida pelo nome da família.

Finalmente eu havia me livrado daquelas duas briguentas, às vezes não havia um segundo de paz quando Carmélia e Junne decidiam que não concordavam uma com a outra. Sem falar que elas estavam estranhas desde que coloquei meus olhos nelas, quase como se estivessem escondendo algo de mim, mas aquilo eu resolveria depois.

Segui em direção ao bar, precisava de alguma bebida forte para aliviar o estresse e me dar uma versão melhor da dor de cabeça que eu sentia no momento. Decidi ficar observando as pessoas pelo salão da mansão da "grande família Roth" e ver se alguém era interessante o suficiente para que eu decidisse ter uma conversa mais profunda do que saber qual o corte de joia favorito da pessoa.

- Lilliane! - percebi que Andrew acenava freneticamente em minha direção enquanto meu pai observava a situação com um sorriso de canto. Aquilo era no mínimo bizarro, por assim dizer.

Apontei em direção a mim mesma na esperança de não ser comigo que ele queria falar, mas um flash de memória passou por minha mente de que o rapaz havia pedido para conversarmos - estou indo... - sinalizei apenas com os lábios, afinal, não tinha como ele me ouvir da distância que estávamos.

- Finalmente! - ele riu abertamente - Achei que não havia me notado.

- Eu estava um pouco ocupada, mas o que queria conversar comigo? - questionei quase à queima roupa. Eu gostava de Andrew, ele era um rapaz inteligente, mas tinha momentos que eu achava seu modo de agir muito infantil para que o levasse minimamente a sério.

- Queria conversar contigo, lembra? - me perguntou e acenei demonstrando que recordava o pedido dele. Toquei nas têmporas, minha dor de cabeça aumentando a cada segundo.

- Vamos para o jardim, aqui está muito barulhento - sugeri inquieta.

- Eu queria seus pais presentes... - arqueei a sobrancelha, por que diabos ele queria meus pais em nossa conversa?

Desviei meu olhar para meus progenitores e vi que meu pai parecia satisfeito, enquanto minha mãe sorria. Procurei Carmélia e Junne no meio das pessoas para pedir um silencioso SOS para elas, mas quando as avistei, as duas estavam com expressões opostas de felicidade e de agonia - por que?

- É que eu... - e lá estava aquela incerteza e falta de atitude infantil que ele tinha, mas que as pessoas faziam vista grossa. Eu ainda me questionava como a família McLister havia permitido que ele chegasse à presidência do grupo.

- Permita-me ajudá-lo - meu pai se meteu na conversa e começou a tilintar uma faca na taça de cristal - gostaria de ter a atenção de todos, por favor - pediu aos presentes, que logo voltaram à atenção para nós.

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