Capítulo VII - Enfim

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Fomos para a porta de saída do hospital, mas meu pai lembrou que esqueceu a sua maleta na sala das seringas quando foi investigar. Voltamos, e quando chegamos à porta vimos uma pessoa lá, de costas, vestido com um jaleco branco, mas por cima uma capa preta e com o capuz na cabeça. Meu pai viu que esta pessoa estava adulterando os frascos e pediu para que a pessoa se rendesse, e a pessoa pegou uma faca para nos ameaçar, ela se virou mas o capuz cobria todo o rosto, a pessoa se voltou para para mim, não sei se era para me fazer de refém mas quando o Alex percebeu essa movimentação suspeita e para me defender, sem que a pessoa percebesse ele pegou rapidamente uma das seringas que já estavam com o vírus dentro e aplicou na pessoa, acho que acertou no braço e a pessoa ao sentir o líquido entrando em seu corpo se ajoelhou aos meus pés e retirou o capuz... Esse foi sem dúvida o momento mais difícil de minha vida, pois quando a face foi revelado, vejo minha mãe, chorando e pedindo desculpas e dizendo que não queria que esse vírus me atingisse! Disse ainda que quando jovem foi violentada pelo seu pai, isso causou a ela muita revolta e mesmo não contraindo o vírus ela quis se vingar de todos os homens, não importando se eram pessoas boas ou ruins. Ela só não infectou meu pai, já que ele sempre deu muita força para ela e também se contaminasse meu pai automaticamente ao manterem uma vida de 'casados' ela tambe seria contaminada. Meu pai, sem ao menos acreditar que tal desgraça estava acontecendo em nossa família, minha mãe se virou para meu pai e pediu desculpas a ele. Meu pai sem hesitar a encaminhou para uma clínica psiquiátrica para que pudesse tratar esse distúrbio.

Depois daquela viagemOnde histórias criam vida. Descubra agora